Arquivo diários:22/11/2015

Vergonha: Mossoró recebeu nota zero em relação a transparência de recursos públicos

A situação dos municípios do RN com relação a transparência com gastos públicos é vexatória.

Os prefeitos não querem nem saber o que determina à Lei de Transparência.

Os promotores do Ministério Público só querem saber de auxilio moradia e matar jumentos para comer a carne.

Mossoró, administrado desastradamente pelo prefeito Francisco José Júnior recebeu nota zero da avaliação da CGU – Controladoria Geral da União.

Verifique desmantelo nas prefeituras do RN:

Posição  
Município  
Nota  
Variação¹  
118
Natal
-0,28
225
Parelhas
349
Olho-d’Água do Borges
409
Parnamirim
Passagem
=
0,00
453
São Vicente
483
Bodó
Galinhos
Monte das Gameleiras
649
Florânia
651
Extremoz
Marcelino Vieira
São Gonçalo do Amarante
779
Lagoa Nova
792
Acari
Angicos
Arês
Bento Fernandes
Brejinho
Campo Redondo
Caraúbas
Currais Novos
Espírito Santo
=
0,00
Grossos
Jandaíra
Jardim de Piranhas
=
0,00
José da Penha
=
0,00
Jucurutu
Jundiá
=
0,00
Lagoa de Velhos
=
0,00
Lucrécia
Montanhas
=
0,00
Mossoró
Pau dos Ferros
Pedro Avelino
Pureza
=
0,00
Rafael Fernandes
Rafael Godeiro
=
0,00
Riacho de Santana
=
0,00
Riachuelo
Santa Cruz
Santa Maria
São Bento do Norte
São Bento do Trairí
São Fernando
=
0,00
São José do Campestre
São Miguel
=
0,00
São Miguel do Gostoso
São Pedro
Senador Elói de Souza
=
0,00
Serra Caiada
=
0,00
Serra de São Bento
Serra do Mel
Severiano Melo
Tangará
Tenente Laurentino Cruz
Tibau
Timbaúba dos Batistas
Upanema
Vera Cruz
Viçosa
¹ Variação em relação à primeira avaliação da Escala Brasil Transparente

 

 

 

Para a Controladoria Geral da União, gestão de Robinson é mais transparente que administração de Carlos Eduardo Alves em Natal.

Segundo levantamento feito pela CGU- Controladoria Geral da União para medir o nível de transparência nos governos estaduais e prefeituras, mostrou que o governo Robinson Faria é mais transparente que a administração do prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves.

O Governo do Estado ganhou nota 8.19  e à Prefeitura de Natal recebeu 7.36 ficando classificada em 16ª lugar dentre as capitais dos estados.

Ranking das capitais
Posição
UF
Capital
Nota
Variação¹
1
Brasília
+1,11
Curitiba
+0,69
João Pessoa
+1,53
Recife
+1,25
Rio Branco
+2,22
São Paulo
=
0,00
7
São Luís
+9,58
8
Cuiabá
+3,89
9
Belo Horizonte
+0,83
Florianópolis
+0,28
Vitória
+3,75
12
Rio de Janeiro
+3,89
13
Goiânia
+0,55
14
Fortaleza
-0,42
Palmas
+3,19
16
Natal
-0,28
17
Campo Grande
=
0,00
18
Macapá
+6,11
19
Porto Alegre
-2,09
Salvador
-0,84
21
Belém
+2,64
22
Boa Vista
+1,94
23
Maceió
+2,78
Manaus
-1,11
25
Teresina
+0,14
26
Aracaju
-2,22
27
Porto Velho
=
0,00
¹ Variação em relação à primeira avaliação da Escala Brasil Transparente

 

RN é um dos estados com nota mais alta no cumprimento à Lei de Transparência no país

O Rio Grande do Norte deu um salto significativo em se tratando do cumprimento das normas da Lei de Acesso à Informação (LAI) e da Transparência Pública, na pesquisa Escala Brasil Transparente (EBT). Saiu da nota zero, no início do ano, para 8,19 agora em novembro. O destaque foi divulgado em matéria do site da Corregedoria Geral da União (CGU), órgão responsável por avaliar o grau de transparência pública dos entes federativos do Brasil. A primeira EBT foi feita em maio passado e, agora em novembro foi divulgada a segunda. “Esse resultado é fruto do nosso comprometimento com a transparência com as ações públicas e também do nosso trabalho contínuo em garantir ao cidadão o acesso à informação que lhe é de direito”, comemorou o governador.

Segundo a matéria, a pesquisa analisou a situação de 1.613 entes federativos, dos quais constam todos os estados e suas capitais. Foram acrescentados mais municípios nessa segunda edição, selecionados por sorteio eletrônico, sem contar aqueles municípios que, voluntariamente, solicitaram a avaliação da CGU, a partir dessa ferramenta de avaliação de seus portais de transparência e acesso às informações para o público.

A segunda EBT revelou que os estados da Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerias, São Paulo e o Distrito Federal são os mais transparentes do país (com nota 10). E citou o Rio Grande do Norte, dando ênfase para a avaliação antes péssima para a de agora, excelente: “Destaque também para o Rio Grande Norte: o estado saiu de nota 0 para nota 8,19 na nova avaliação”, é o que diz a matéria.
A CGU executou a Escala Brasil Transparente enviando quatro pedidos de acesso à informação, sendo três voltados para assuntos das principais áreas sociais: saúde, educação e assistência social. A quarta solicitação de informação foi baseada na regulamentação do acesso à informação pelo ente federativo avaliado. O objetivo foi verificar o desempenho e o cumprimento às normas legais e efetividade dos pedidos de acesso (transparência passiva). A avaliação dos entes deu nota de zero a 10 pontos, calculada pela soma de dois critérios: a regulamentação da Lei de Acesso (25%); e a efetiva existência de transparência passiva (75%). A criação dessa nota gerou um ranking dos entes avaliados.

Nota
Variação¹
1
Bahia
+1,67
Distrito Federal
+1,11
Espírito Santo
+1,25
Goiás
+1,11
Maranhão
+7,78
Minas Gerais
+2,64
São Paulo
=
0,00
8
Paraná
-0,41
9
Pará
+6,25
10
Rio Grande do Sul
-0,28
11
Paraíba
+0,97
12
Mato Grosso
+2,22
Tocantins
=
0,00
14
Piauí
+1,80
15
Rio Grande do Norte
+8,19
16
Ceará
-1,94
17
Alagoas
+0,14
18
Rio de Janeiro
+3,75
19
Santa Catarina
-2,23
20
Pernambuco
-1,94
21
Rondônia
-1,12
22
Acre
-1,39
23
Mato Grosso do Sul
=
0,00
Roraima
-2,36
25
Sergipe
-7,23
26
Amazonas
-1,39
27
Amapá
=
0,00

Garibaldi Alves mandou recado para aliados dizendo que em 2018 “alguém vai sobrar”

Quem vai sobrar?

Engraçado como sempre, o senador Garibaldi Alves mandou recados para seus aliados na entrevista que concedeu, hoje (22), na Tribuna do Norte, jornal que sua família controla.

O senador disse que em 2018 “Alguém vai ter que chegar com uma certa lucidez e dizer: Talvez não tenha lugar para tantos. Eu já disse isso”.

A declaração de Garibaldi refere-se ao primo, Henrique Alves que deseja receber de volta sua cadeira na Câmara dos Deputados que está ocupada pelo filho de Garibaldi, Walter Alves. O imprensado que ele relata, também afeta o senador José Agripino que pretende disputar a reeleição para o senado numa aliança com os Alves. Pelo visto, Garibaldi já está avisando que vai sobrar alguém.

O embolamento maior dos Alves é a pretensão do prefeito de Natal, Carlos Eduardo em disputar o governo na eleição 2018, com isso será lançada uma chapa da oligarquia com um Alves disputando o senado e outro o governo do Estado. Segundo o soldado Vasco, é muito Alves numa eleição.

Mas, quando Garibaldi diz que “vai sobrar gente em 2018”, certamente na visão dele não será um Alves, já que o senador deixou claro que votará no seu primo, Carlos Eduardo Alves para prefeito de Natal em 1016.

Vocalista de banda relata horror em camarim durante atentado

A banda californiana que tocava em Paris na noite dos ataques de 13 de novembro sobreviveu ao massacre durante sua apresentação, mas outros morreram ao buscar abrigo em um dos camarins da casa de espetáculos, disse o cantor do grupo em entrevista ao canal de notícias internacionais Vice. Jesse Hughes, da banda Eagles of Death Metal, deu uma entrevista que será publicada pela Vice na próxima semana. Um trecho de 30 segundos foi liberado no sábado (21). Foi a primeira vez que um membro da banda falou sobre o tiroteio, segundo a Vice.

Ataques a bomba e a mão armada conduzidos por militantes do Estado Islâmico em Paris mataram 130 pessoas, incluindo 89 que estavam na apresentação da banda na casa de shows Bataclan.

“Várias pessoas se esconderam no camarim e os assassinos conseguiram entrar e matar todos eles, exceto uma criança que se escondia por baixo da minha jaqueta de couro”, disse Hughes, com o cofundador da banda, Josh Homme, a seu lado.Vocalista da banda de rock americana Eagles of Death Metal, que se apresentava em casa de shows em Paris no momento dos ataques, disse que fãs foram mortos no camarim

“As pessoas se fingiram de mortas e estavam muito assustadas”, disse Hughes com a voz embargada. “Uma grande razão para tantos terem sido mortos foi porque muitas pessoas não quiseram abandonar seus amigos. Tantas pessoas se colocaram na frente das pessoas.”

Em comunicado publicado em sua página no Facebook nesta semana, a banda informou que entre os que morreram naquela noite estava Nick Alexander, responsável pelo marketing do grupo, e três outros “companheiros” da banda: Thomas Ayad, Marie Mosser e Manu Perez.

A banda, que também é conhecida pela sigla EODM, tocava no palco do Bataclan quando homens armados abriram fogo com rifles automáticos.

Ataques em Paris: Quais as consequências para a Europa?

BBC

Katya Adler

Editora de Europa da BBC

Os efeitos dos ataque em Paris estão sendo sentidos por toda a Europa

Pegando o trem na noite da última sexta-feira de Paris para Bruxelas, tive um sentimento ruim ? como também tiveram as pessoas que embarcavam comigo.

Eu pude ver nos olhos deles o nervosismo na medida em que buscavam seus assentos e, ao mesmo tempo, olhavam para os lados de maneira tímida e desconfiada. Como poderíamos saber quem ali poderia ser suspeito?

Aqueles que buscavam espalhar o medo e a desconfiança, abalar a segurança e a estabilidade da Europa ? que, em geral, nós tomamos como certa – conseguiram o que queriam.

Desde que aconteceram os ataques em Paris ? todos em locais comuns, que frequentamos no dia a dia ? em um restaurante, em um show e perto de um estádio de futebol, existe um sentimento de “vulnerabilidade” na Europa: entre pais com crianças pequenas em ônibus cheios, entre casais apaixonados indo ao cinema.

Roma está instalando detectores de metal no Coliseu depois que o FBI alertou à cidade que monumentos italianos poderiam ser “alvos do terrorismo”.

Bruxelas cancelou um festival anual de estudantes no centro da cidade por causa de preocupações com a segurança. No sábado, a capital belga elevou o alerta de terror para o nível máximo.

O aeroporto de Copenhague teve um de seus terminais fechados depois de um alerta sobre um “pacote suspeito”.

A Suécia elevou o estado de alerta nacional depois de receber informações sobre um ataque planejado ? mesmo motivo pelo qual o amistoso entre Alemanha e Holanda foi cancelado às pressas em Hannover no meio da semana.

Há guardas armados no metrô e soldados em estações de trem.

Há operações militares acontecendo em áreas residenciais em Paris e Bruxelas, e a busca por homens armados e outros suspeitos ligados aos ataques na capital francesa continua.

As pessoas que acompanham notícias estão acostumadas a ver esse tipo de imagem perturbadora no Oriente Médio. Mas agora elas temem que o caos e o derramamento de sangue tenha chegado “à porta de casa”.

Unidos contra o “EI”?

O presidente francês, François Hollande, que normalmente não costuma falar muito, já proclamou uma “guerra” contra o grupo que se autodenomina “Estado Islâmico” nesta semana.

Concorde ou não com ele, essas palavras têm consequências enormes ? para a política externa francesa no Oriente Médio, para as liberdades civis na França e para a Europa, como um todo.

A indignação pública que tomou conta do mundo após os ataques em Paris uniu os países europeus (pelo menos de maneira superficial) ? depois de um período de divergências sobre o fluxo de imigrantes e a crise do euro.

E os ataques em Paris podem também “catalisar” um movimento para trazer a Rússia para perto de novo.

A França declarou que quer destruir o “EI” após o grupo extremista ter assumido a autoria dos atentados na capital francesa. Mas a França não pode fazer isso sozinha. A Rússia é a principal candidata a ajudá-la nessa tarefa ? e Moscou quer aproveitar o momento para acabar com as sanções impostas ao país após a anexação da Península da Crimeia.

A recente reunião do G20 na Turquia teve cenas que seriam consideradas pouco prováveis até então: o presidente da Rússia, Vladimir Putin, conversando com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e com o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron.

Ainda é cedo para falar em uma grande “coalizão anti-EI”, mas há rumores de que ela possa surgir em breve.

Acordo de Schengen

O momento também é crítico para questões de segurança na Europa.

O ministro do Interior francês, Bernard Cazeneuve, repreendeu seus colegas ministros por terem “perdido muito tempo” na luta contra o terrorismo e pediu atitudes concretas.

Agora o debate está sendo direcionado para o Acordo de Schengen, firmado em 1997, que selou a livre circulação de pessoas em 26 países da União Europeia.

O acordo é considerado uma das maiores conquistas da União Europeia, mas agora tem sido alvo de críticas porque acabou permitindo também a livre circulação de terroristas ? um dos mentores dos ataques, por exemplo, Abdelhamid Abaaoud, nascido na Bélgica, viajou da Síria para a França sem ser identificado.

A França agora está pedindo um uso mais efetivo do Sistema de Informação de Schengen, uma base de dados que permitiria às forças de segurança fazerem alertas a respeito de indivíduos, objetos e veículos.

O país também quer facilitar o compartilhamento de informações sobre passageiros que viajam de avião e defende a criação de uma verdadeira agência europeia para policiar as fronteiras externas ? algo a que alguns ministros já se opuseram.

Promessas

As promessas políticas costumam se multiplicar depois de atrocidades como as cometidas em Paris, mas um conselheiro de segurança britânico me disse que os serviços secretos gostam de manter suas informações, bem, secretas.

Infelizmente, a Europa foi alvo de vários ataques terroristas recentemente.

Depois de Madri em 2004, Londres em 2005, e do ataque ao semanário satírico francês Charlie Hebdo, foram feitas promessas de uma “cooperação além das fronteiras”.

Mas isso acabou virando, na verdade, uma “disputa entre as fronteiras”.

Talvez agora aconteça de maneira diferente.

Existe um senso de urgência maior, com uma perspectiva crescente de novos ataques.

Os seguidores dos Le Pen na França, os fãs de Wilders na Holanda, e os de Salvini na Itália querem que a Europa crie uma ponte com os imigrantes, mas os ataques em Paris levantaram o problema de jihadistas crescendo dentro de casa.

Os atentados a inocentes em Paris estão tendo um impacto enorme na Europa como um todo.

Os debates sobre imigrantes, fronteiras, o acordo de Schengen, as liberdades civis, Assad, o Estado Islâmico e etc estão fervendo.

Mas uma vez que as coisas forem se ajeitando, quais propostas e discussões vão se transformar em ações concretas?

Pequim promete mais US$ 14 milhões para achar MH370

ANSA

O primeiro-ministro da China, Li Keqiang, se comprometeu neste domingo (22) a destinar mais US$ 14,5 milhões para financiar as buscas pelo avião da Malaysia Airlines desaparecido no dia 8 de março de 2014 com 239 pessoas a bordo.

Até o momento, as operações para tentar encontrar a aeronave já custaram US$ 120 milhões aos países envolvidos. No último mês de julho, foi achado um pedaço de uma das asas do Boeing 777 na ilha francesa de La Réunion, no oceano Índico. Em seguida, militares do país europeu vasculharam uma área de 10 mil km² na região, mas sem sucesso.

O avião fazia o voo MH370 e desapareceu enquanto ia de Kuala Lumpur, na Malásia, a Pequim, na China. Em janeiro deste ano, o seu sumiço foi declarado oficialmente um acidente.

Os investigadores acreditam que ele tenha caído no sul do Índico, mas até hoje, com exceção do pedaço de asa, não foi descoberta nenhuma pista que ajudasse a solucionar o maior mistério da história da aviação civil. (ANSA)