O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, determinou neste domingo (29) que o banqueiro André Esteves e o assessor parlamentar Diogo Ferreira permaneçam presos.
Ambos haviam sido detidos no âmbito da Operação Lava Jato na quarta (25), sob a acusação de colaborar com uma trama para atrapalhar as investigações em conjunto com o Delcídio Amaral (PT-MS), líder do governo Dilma Rousseff no Senado.
Delcídio e o advogado Edson Ribeiro já haviam sido presos de forma preventiva, isto é, sem prazo para serem libertados. Esteves e Ferreira, contudo, haviam sido detidos por um prazo de cinco dias –que venceriam à meia-noite de hoje.
O Ministério Público Federal fez o pedido de conversão em prisão preventiva e Teori o aceitou, alegando que as provas recolhidas e depoimentos ouvidos nesta etapa da Lava Jato já reúnem os requisitos para mantê-los presos.
Segundo o despacho de Teori, soltar Esteves e Ferreira implicaria risco à ordem pública, à ordem econômica e à instrução criminal do caso.