Arquivo diários:16/01/2016

Assalto bacurau

Getúlio Batista é presidente do PTB do RN,e indicado pelo deputado Walter Alves e senador Garibaldi Alves para ser secretário do prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves. Na foto, ele de camisa preta abraçando o senador.

Ontem correu nas redes sociais um assalto que teria vitimado o secretário de Habitação, Getúlio Batista da gestão do prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves.

Segundo o assaltado, que fez questão de escandalizar nas redes sociais, ele foi assaltado na frente do condomínio Porto Brasil, onde estão veraneando o governador Robinson Faria e seu vizinho, prefeito Carlos Alves.

Segundo informações que chegou ao blog, ninguém viu o assalto nem mesmo o assaltado na praia, outra infirmação que a ‘vítima’ e secretário de Carlos Eduardo Alves pode desmentir, é ele sequer registrou BO  na delegacia de Pirangi.

Getúlio Batista foi presidente da FUNDAC no governo Rosalba indicado pelo filho de Garibaldi Alves, o deputado federal Walter Alves. Ele foi substituído pela delegada Kalina Leite que foi nomeada como interventora por determinação judicial, para recuperar a fundação do desmantelo que o órgão anteriormente administrado pelo Getúlio se encontrava.

Dizem que Kalina Leite, hoje secretária de Defesa Social, enviou várias denuncias de malversações de recursos públicos praticadas na gestão Getúlio Batista. Com isso, ele desenvolveu uma idiossincrasia contra a secretária Kalina.

Os ‘lauritos’ como são chamados as pessoas que ligadas politicamente ao ministro Henrique Alves, escandalizam os ‘assaltos’ nas redes sociais para desgastar o governador Robinson Faria, mas poucos ‘assaltados’ fazem Boletim de Ocorrência. Outro fato que tem preocupado as autoridades policiais é que os assaltantes, na grande maioria, só estão assaltando pessoas ligadas a Henrique Alves.

É claro que existe um problema de violência acentuada em Natal, mas temos que ter cuidado com o uso político da fábrica de factoides, porque isso tem efeito negativo para nosso turismo.

Deputado ‘saco preto’ poderá voltar a comer na mão de Wilma

Wilma estaria disposta a dar o troco ao deputado ‘saco preto’ defenestrando ele do PSDB

O deputado ‘saco preto’ Rogério Marinho deverá perder o controle do PSDB no RN. A direção nacional do PSDB não está satisfeita com Rogério Marinho, ele está completamente queimado com os caciques tucanos. O senador Cássio Cunha Lima está procurando uma solução para o partido no RN.

Ele poderá ser substituído pela ex-governadora Wilma de Faria que estava internada em São Paulo e regressou para Natal retomando suas atividades políticas.

Wilma será afastada da presidência do PSB do RN pelo deputado federal, Rafael Motta e ao ser afastada tende a assumir substituir  o pai do deputado ‘saco preto’ Valério Marinho que atualmente preside o partido no RN.

Wilma está esperando apenas a comunicação do presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira para deixar o PSB e dar uma rasteira em Rogério Marinho.

Caso Rogério Marinho permaneça no PSDB, ele voltará a comer na mão da guerreira que ele traiu em 2008.

Dilma defende mais imposto para reequilibrar o Brasil

Sobre seu trabalho no Conselho de Administração da Petrobras, incluindo a compra da refiaria de Pasadena, a presidente ironizou os jornalistas, dizendo que o assunto dá para fazer uma boa reportagem

A presidente Dilma voltou a defender, ontem, sexta-feira (15), a volta da CPMF para reequilibrar as contas do país e retomar o nível de emprego. A declaração aconteceu durante café da manhã de mais de uma hora a jornalistas brasileiros e estrangeiros, no palácio do Planalto.

Segundo a presidente, a grande preocupação do governo é com o grande número de trabalhadores fora do mercado de trabalho. Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgados nesta sexta, mostram que a taxa de desemprego no país ficou em 9% no trimestre encerrado em outubro. Trata-se do resultado mais alto da série, que começou em 2012

“A grande preocupação do governo é a questão do desemprego. E é por causa disso que nós achamos que algumas medidas são urgentes. Reequilibrar o Brasil num quadro em que há queda de atividade implica necessariamente, a não ser que nós façamos uma fala demagógica, em ampliar impostos. Eu estou me referindo à CPMF”.

A presidente falou da CPMF como forma de controle de evasão fiscal:

“Acho que é fundamental, para o país sair mais rápido da crise, aprovar a CPMF, que é um imposto que se dissolve, se espalha por todos, de baixa intensidade, ao mesmo tempo que permite controle de evasão fiscal e ao mesmo tempo faz outra coisa, que é muito importante: tem um impacto pequeno na inflação, porque ele é dissolvido se você considerar os demais impactos”.

A presidente classificou de “repetições” as denúncias relativas a delações premiadas na Lava Jato, com relação a ela e a ministros de seu governo.

“Essas denúncias são de vazamentos. Eu não sei nem se as delações estão feitas, se é delação de quem, se é vazamento de quem. Então, vocês me permitam dizer o seguinte: nós responderemos, eu especialmente responderei, qualquer coisa em quaisquer circunstâncias. As últimas que saíram são repetições. Não tem nenhuma novidade nessa questão. Então, me permita dizer que quando as coisas ficarem bem claras, porque tem uma hora que fica difícil. Qual é a hora que fica difícil? A gente não sabe quem disse, quem falou, e se é garantido. Não tem clareza para nós. Para nós, a pergunta nunca vem muito clara. Quem disse? É verdade que disse? Quem me garante que disse? E disse aquilo mesmo? E em que contexto?”, perguntou Dilma.

Ironia

Com relação a suas ações quando presidiu o Conselho da Petrobras, inclusive no que se refere à compra da refinaria de Pasadena, foi irônica:

“Eu estou fornecendo tudo, como eu sempre fiz. Então, nessa questão, pergunta que eu respondo. Pergunta por escrito, eu respondo, dou ata, dou papel, dou material, dá para fazer uma boa reportagem” disse a presidente.

Questionada a respeito do processo de impeachment, Dilma disse que não se depõe um presidente por não gostar dele.

“Não se pode no Brasil achar que você tira um presidente porque não está simpatizando com ele. Isso não é nem um pouco democrático. Além disso, achar que você tira um presidente porque, do ponto de vista político você não gosta dele, é algo que se faz no parlamentarismo. O voto do presidencialismo necessariamente implica que, para você tirar um presidente, você tem que ter razões concretas, que não são políticas, são aquelas previstas na lei”, defendeu.

A relação com Temer é “fraterna”, garantiu Dilma.

“Nós temos – o governo, e eu em específico -, toda consideração pelo presidente Temer. Eu tenho conversado com ele, conversei antes do Natal, conversei antes do fim do ano, temos já duas reuniões marcadas, uma especificamente para essa semana. A gente ia conversar na semana, mas meu neto nasceu, quando o presidente chegou a Brasília eu tive que me afastar”.

Dilma enfatiza que a reforma da Previdência tem um papel fundamental para o futuro do país.

“Eu entendo a CUT, o PT, todas as outras centrais, elas têm a função delas: fazer críticas, pedir mais e falar: “Olha, está errado aqui, está errado ali”. Nós aprendemos muito com eles. Agora, tem um limite para você cortar despesa. Nós cortamos despesas que tivessem o menor impacto possível e procuramos achar onde o gasto estava excessivo. Onde ele estava incorreto. Ainda não acabamos. Temos que continuar fazendo isso”, frisou.