As exportações brasileiras apresentaram em fevereiro de 2016 o primeiro aumento na comparação anual desde agosto de 2014.
Dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior divulgados nesta terça-feira (1º) mostram aumento de 4,6% na média diária de exportações em relação a fevereiro de 2015. As importações, por outro lado, mantiveram a tendência vista nos últimos meses e registraram queda de 35% na mesma comparação.
O número de brasileiros com pelo menos US$ 1 bilhão encolheu novamente, segundo a revista “Forbes”: tinha caído de 65 em 2014 para 54 em 2015 e, agora, baixou para 31.
O brasileiro mais bem posicionado é, novamente, o empresário Jorge Paulo Lemann, com fortuna estimada em US$ 27,8 bilhões (cerca de R$ 110,2 bilhões). Ele continua subindo no ranking: passou de 26º, em 2015, para 19º mais rico do mundo neste ano.
A menor presença de brasileiros acontece por causa da desaceleração da economia do país. Soma-se a isso o fato de o dólar estar mais valorizado em relação ao real; assim, fica mais difícil juntar US$ 1 bilhão.
Os dez brasileiros mais ricos:
1) Jorge Paulo Lemann, 76 (subiu de 26º para 19º no ranking global)
Fortuna estimada em US$ 27,8 bilhões
Empresário dono de marcas como Budweiser, Burger King e Heinz; no Brasil, é sócio da Ambev
2) Joseph Safra, 77 (subiu de 52º para 42º no ranking global)
Fortuna estimada em US$ 17,2 bilhões
Libanês naturalizado brasileiro, é o último irmão vivo do trio que fundou o banco Safra
3) Marcel Herrmann Telles, 66 (subiu de 89º a 68º no ranking global)
Fortuna estimada em US$ 13 bilhões
Sócio de Lemman na empresa de investimentos 3G Capital, dona de marcas como Budweiser, Burger King e Heinz. No Brasil, é sócio da Ambev
4) Carlos Alberto Sicupira, 68 (subiu de 110º a 87º no ranking global)
Fortuna estimada em US$ 11,3 bilhões
Também é sócio de Lemman na 3G Capital. No Brasil, é sócio da Ambev e das Lojas Americanas
5) Eduardo Saverin, 33 (passou de 330º a 188º no ranking global)
Fortuna estimada em US$ 6,2 bilhões
Co-fundador do Facebook, ao lado de Mark Zuckerberg
6) João Roberto Marinho, 62 (caiu de 165º para 351º no ranking global)
Fortuna estimada em US$ 4,3 bilhões
É um dos três filhos do fundador da rede Globo, Roberto Marinho, e aparece empatado com os irmãos José Roberto Marinho e Roberto Irineu Marinho
6) José Roberto Marinho, 60 (caiu de 165º para 351º no ranking global)
Fortuna estimada em US$ 4,3 bilhões
É um dos três filhos do fundador da rede Globo, Roberto Marinho, e aparece empatado com os irmãos João Roberto Marinho e Roberto Irineu Marinho
6) Roberto Irineu Marinho, 68 (caiu de 165º para 351º no ranking global)
Fortuna estimada em US$ 4,3 bilhões
É um dos três filhos do fundador da rede Globo, Roberto Marinho, e aparece empatado com os irmãos João Roberto Marinho e José Roberto Marinho
9) Abilio dos Santos Diniz, 79 (caiu de 369º para 477º no ranking global)
Fortuna estimada em US$ 3,4 bilhões
Empresário da família fundadora do Grupo Pão de Açúcar (GPA); presidente do Conselho de Administração da empresa de alimentos BRF e acionista do Carrefour no Brasil
10) Jorge Moll Filho, 71 (subiu de 1.054º para 569º no ranking global)
Fortuna estimada em US$ 3 bilhões
Cardiologista, fundou um laboratório de diagnósticos de saú em 1977, que transformou-se na Rede D’Or São Luiz, uma das maiores operadoras de hospitais do Brasil
Bill Gates é mais rico do mundo
Bill Gates, fundador da Microsoft, é o homem mais rico do mundo pelo terceiro ano seguido, segundo a “Forbes”. Sua fortuna é estimada pela revista em US$ 75 bilhões.
Segundo a revista, o total de bilionários caiu de 1.826 no ano passado para 1.810 em 2016. Juntos, eles somam uma fortuna de US$ 6,48 trilhões, US$ 570 bilhões a menos que em 2015.
Ranking nacional e internacional
A revista norte-americana “Forbes” divulga o ranking mundial de pessoas com mais de US$ 1 bilhão.
Já a versão nacional, da “Forbes Brasil”, divulga uma lista com os brasileiros com mais de R$ 1 bilhão, com a fortuna em reais. A última versão deste ranking saiu em agosto.
O Ministério Público de São Paulo investiga suspeita de “enriquecimento indevido” do secretário da Casa Civil, Edson Aparecido dos Santos, número 1 do governador Geraldo Alckmin (PSDB). O inquérito foi instaurado na segunda-feira (29), depois que o UOL revelou que o secretário comprou apartamento de luxo, por um valor inferior ao de mercado, de uma construtora que tem contratos com o governo estadual.
O caso ficará a cargo do promotor de Justiça Marcelo Camargo Milani, da promotoria do patrimônio público e social da capital. Ele vai investigar “suspeitas sobre possível incompatibilidade de sua remuneração pública com a sua respectiva evolução patrimonial”.
O promotor justificou a abertura de inquérito por haver “notícia de possível atentado aos princípios da administração pública e de possível enriquecimento indevido, a configurar, em tese, a prática de atos de improbidade administrativa, sendo necessária a coleta de outras informações para orientar a eventual tomada de providências legais e pertinentes”.
Milani estipulou prazo de dez dias para que o secretário da Casa Civil, após ser comunicado, preste “eventuais esclarecimentos”.
A juíza Luciana Bassi de Melo, da 5a Vara Cível do Fórum de Pinheiros (SP), negou o pedido de indenização do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva feito à revista Veja, da editora Abril. Os advogados do ex-presidente acusaram o veículo de extrapolar os limites da liberdade de imprensa na edição publicada em novembro de 2015, que trouxe uma montagem usando a imagem de Lula vestido de presidiário na capa da revista.
De acordo com a decisão, a publicação critica os políticos do país e não faz alusão à vida pessoal do ex-presidente. A juíza afirma ainda que “pode-se não concordar com as críticas fortes e termos depreciativos que são utilizados na reportagem”, porém, as criticas guardam pertinência com os fatos de interesse público.
A defesa de Lula vai recorrer da decisão da juíza. Segundo nota divulgada pelo Instituto Lula, “não há nenhuma ação penal em curso no país contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao contrário do que a capa faz parecer”.
Os advogados pedem a condenação da revista por entenderem que a montagem ultrapassa o direito de crítica.
A prefeita de Janduís (RN), Lígia de Souza Félix (PSDB), foi processada por improbidade administrativa. Ela é acusada em contratar empresa para prestação de serviços de transporte escolar. Cabe recurso.
O juiz Valdir Flávio Lobo Maia, da Comarca de Janduís, aceitou a denuncia do Ministério Público, que acusou a prefeita de contratar motoristas para o transporte escolar sem carteiras de habilitação. Segundo a denúncia do Ministério Público, Lígia é suspeita de omissão na fiscalização dos serviços.
O juiz determinou ainda a sua citação para, querendo, a prefeita possa apresentar argumentos de defesa da acusação no prazo legal.
Em 2015, Lígia e o ex-prefeito do município, Salomão Gurgel Pinheiro, foram denunciados pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte por improbidade administrativa e fraudes em licitação.
A denúncia contra Lígia Félix refere-se a supostos crimes de improbidade administrativa, quando a atual gestora não ingressou na Justiça com processos de execução com a intenção de ressarcir aos danos sofridos pelo município. Em síntese, Lígia deveria cobrar na justiça valores que devem serem pagos pelo ex-prefeito Cássio Targino de Medeiros.
De acordo com o Ministério Público, foram encaminhados diversas vezes ofícios e recomendações para a prefeita, alertando que a mesma deveria ingressar com ações judiciais.
No caso do ex-prefeito Salomão Gurgel, a denúncia refere-se ao crime de fraude em licitação de limpeza pública. O sócio-administrador da empresa ‘vencedora’ do processo licitatório também foi denunciado.
Corre nos corredores da Assembleia um bafafá que está sendo preparado um dossiê sobre “empresas fantasmas” do tempo do finado 3418 da velha e bondosa SUDENE.
Segundo um caçador de empresas fantasmas, o dossiê vai revelar algumas peripécias metalizadas.
Uma fantasma era dura como uma rocha, a outra mamava mais que bezerra nova.
A dura era na região metropolitana de Natal, a mamadora na região do Seridó, diz o caçador.
Os promotores de Justiça Cassio Conserino e Fernando Henrique de Moraes Araújo, do Ministério Público do Estado de São Paulo, informaram nesta segunda-feira (29) que não têm a intenção de conduzir de forma coercitiva o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sua mulher, Marisa Letícia, para prestarem depoimento sobre o tríplex 164/A no Condomínio Solaris, no Guarujá (SP). Segundo os promotores houve “um equívoco” na intimação a Lula.
“Talvez tenham utilizado modelo padrão para notificação de testemunhas, uma vez que nessa hipótese é possível”, assinalam os promotores em documento que será encaminhado nesta terça, dia 1º, ao Tribunal de Justiça do Estado onde a defesa de Lula ingressou com pedido de habeas corpus para impedir a eventual condução coercitiva do petista e de sua mulher, Marisa Letícia.
“Esse erro não foi perpetrado por nós”, afirma Conserino, que soube pela imprensa do uso da expressão “condução coercitiva” na intimação ao ex-presidente.
Conserino suspeita de crime de lavagem de dinheiro por meio de ocultação patrimonial. Ele suspeita que o ex-presidente é o verdadeiro proprietário do tríplex no Guarujá. A defesa de Lula afirma que ele não é dono do imóvel.
Segundo a prima Mônica Bergamo, o empreiteiro Marcelo Odebrecht deu sinal verde para que diretores e ex-executivos da empresa façam delação premiada. Informado de que eles estudam colaborar com a Justiça, não apresentou resistência.
Marcelo Odebrecht resistiria, no entanto, a ser ele mesmo um delator.
A colunista da Folha de São Paulo revelou que um interlocutor que conviveu com o empresário nos últimos anos diz que, se um dia vier a assinar acordo de delação, ele não será seletivo –ou seja, fará revelação sobre tudo e todos, e não apenas sobre o PT.
A Odebrecht, como é público, fez contribuições a praticamente todos os partidos políticos do país. Na eleição presidencial, doou oficialmente R$ 8 milhões para a campanha do tucano Aécio Neves. E o dobro para a petista Dilma Rousseff.