Arquivo diários:18/10/2016

Juiz “louco” por fazer a máquina do Judiciário funcionar, mas os bandidos são aposentados

Imagem da Matéria

O polêmico caso do juiz Fernando Cordioli Garcia, afastado pelo TJ de Santa Catarina por supostas irregularidades – que teriam sido praticadas enquanto ele era magistrado na comarca de Otacílio Costa – pode estar perto do fim depois de nove meses. A cidade fica a 250 km de Florianópolis.

Ele está afastado desde 5 de dezembro do ano passado, sob a acusação de “participação político-partidária” e “instabilidade”. Aos 34 de idade, Cordioli Garcia é – desde que assumiu – um crítico do Judiciário catarinense. Ele foi afastado provisoriamente do cargo pelo voto de 49 dos 62 desembargadores.

O desembargador Ronei Danielli – relator do processo que trata de diversos atos considerados “ofensivos aos deveres funcionais de um magistrado” – pediu ao presidente do TJ catarinense, Cláudio Barreto Dutra, a inclusão do caso na pauta de julgamento do Tribunal Pleno na sessão de 4 de setembro próximo.

Caso Cordioli seja considerado culpado, as penas, segundo o artigo 42 da Lei Orgânica da Magistratura Nacional (Loman), podem ser, em ordem de rigor: advertência, censura, remoção compulsória, disponibilidade com vencimentos proporcionais ao tempo de serviço, aposentadoria compulsória com vencimentos proporcionais ao tempo de serviço e exoneração do serviço público.

No dia 21 de junho deste ano, a Junta Médica do TJ-SC emitiu um laudo pericial atestando que “Fernando Cordioli não apresenta qualquer sintoma psiquiátrico”. O documento que prova a sanidade mental do juiz pode ter relevância no julgamento. Desde o seu afastamento, o juiz sempre disse que era “vítima de perseguição devido ao seu trabalho de combate à corrupção”.

Nas alegações finais para a sua defesa – às quais Cordioli renunciou ao sigilo e jornais catarinenses tiveram acesso – a advogada de defesa Ana Cândida dos Santos Echevenguá tece uma série de elogios ao seu cliente enquanto magistrado e cidadão comum, e alega que ele foi “injustamente afastado preventivamente sem portaria acusatória, sem acórdão e sem o sorteio de um relator para o PAD (Processo Administrativo Disciplinar) na solenidade que o afastou”.

A advogada conclui as alegações afirmando que foram reunidos contra Cordioli “vários procedimentos preliminares, de épocas distintas, sem qualquer conexão probatória entre eles, para causar maior impressão negativa”.

Alguns fatos polêmicos na carreira do juiz Cordioli

* Poucos dias depois de ser afastado da jurisdição pelo TJ-SC, o magistrado concedeu uma entrevista ao saite Uol. Afirmou, então: “Dizem que sou louco, mas pelo menos não me chamam de corrupto. Sou louco por querer fazer a máquina do Judiciário funcionar”.

* Em 2012, Cordioli leiloou dois carros do prefeito do Município de Palmeira em praça pública. O dinheiro era para pagar condenação por desvio de dinheiro público. Um terceiro carro, no qual o prefeito tentava viajar para Florianópolis, foi apreendido pela Polícia Rodoviária Federal depois que o juiz mandou uma ordem por fax para o posto de patrulha. O prefeito ficou a pé no acostamento.

* Quando a polícia pedia a prisão de alguém, o juiz despachava a mão no próprio requerimento, poupando toda burocracia: “É um recurso que está no Código de Processo Penal desde 1940″, afirma.

* Depois que o MP se recusou a pagar peritos num processo contra outro ex-prefeito, o juiz pediu auxílio do 10º Batalhão de Engenharia do Exército para avaliar a casa do réu. Um destacamento cercou a casa, fotografou tudo e a avaliou em R$ 500 mil. Em seguida, quando estava prestes a transformar a residência num abrigo municipal para órfãos, Cordioli foi afastado.

– Numa ação ambiental, o juiz determinou à Fundação de Amparo ao Meio Ambiente que derrubasse a casa de um vereador erguida em área de preservação. Como a ordem judicial não foi cumprida, Cordioli fez o serviço ele mesmo, com a ajuda de um operário.

* Descontente em ver condenados a penas alternativas não cumprirem suas sentenças, o juiz exigiu que todos fossem ao quartel da PM às 9h, todos os sábados. Recebia o pessoal de pá na mão e comandava operações tapa-buracos nas ruas de Otacílio Costa.

* O juiz andava de bicicleta na cidade. Certa vez, visitou um desembargador vestindo jaqueta de couro e com barba por fazer.

* Nas audiências criminais preliminares ele soltava pessoas que sabia que enfrentariam longas batalhas judiciais por coisas insignificantes.

* Um homem rico era acusado de crime ambiental, porque podara uns pinheiros. O juiz concluiu que a denúncia fora perseguição política e o inocentou sob o argumento de que “podar árvores não é crime”.

* No ano passado, Cordioli queixou-se de corrupção em Otacílio Costa ao governador Raimundo Colombo (PSD) e pediu intervenção no município.

* Para vereadores queixosos de postos de saúde sem médico e sem remédios, sugeriu que responsabilizassem o prefeito e os ensinou a como fazer um processo de impeachment.

Beira do colapso: Henrique Alves pode ser o responsável pela grande tragédia da falta d’água em Caicó

Resultado de imagem para açude itans
Em dezembro caso não chova, o ITANS só terá lama

Se as previsões do CLIMATEMPO que aponta o ano de 2017 com um bom inverno estiver errada, a situação do abastecimento d’água de Caicó será calamitosa.

O açode Itans que é o maior reservatório d’agua que abastece parte do município está entrando em colapso. Emergencialmente o Governo do Estado planejou, em fevereiro deste ano, a construção de uma adutora de engate rápido para garantir o abastecimento que deveria ser concluída em seis meses pela CAERN.

O ex-deputado federal Henrique Alves para evitar uma ação do governador Robinson Faria, que já dispunha de todas licenças para iniciar a obra que custaria inicialmente R$ 44 milhões, com sua interferência política junto ao Governo Federal retirou a obra da responsabilidade do Governo do Estado e transferiu para o DNOCS.

Com o capricho do ex-deputado, ninguém teve mais notícias do inicio das obras.

Estamos no mês de outubro, caso não chova bem até final de janeiro de 2017, quem inventou de mexer no que estava pronto por causa de política, será o maior responsável para tragedia da falta d’água em Caicó.

Não é fácil abastecer uma cidade com 75 mil habitantes transportando em caminhões pipa buscando água numa distância de 150 quilômetros.

O Blog do Primo sabe que a situação é gravíssima e verifica que ninguém aborda o assunto.

Moro marca interrogatório de Cláudia Cruz na Lava Jato

laurita-e-claudia-cruz
Cláudia Cruz e sua amiga potiguar Laurita Arruda

Estadão Conteúdo

O juiz Sérgio Moro marcou a data do interrogatório da mulher do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB), Cláudia Cruz, para se explicar sobre as acusações da Lava Jato de que teria lavado dinheiro e evadido cerca de US$ 1 milhão por meio de contas secretas no exterior abastecidas por seu marido com dinheiro da corrupção na Petrobras.

A decisão foi tomada na segunda-feira, 17, e tornada pública nesta terça-feira.

Moro agendou o interrogatório de Cláudia e do empresário Idalécio de Oliveira, também réu na ação, para o dia 14 de novembro, seis meses depois de o juiz da Lava Jato aceitar a denuncia contra a mulher de Cunha. Antes, no dia 9, serão interrogados o ex-diretor Internacional da Petrobras Jorge Luiz Zelada e o lobista João Augusto Rezende Henriques, apontado como operador do PMDB no esquema de corrupção na Petrobras. Ambos também são réus na mesma ação de Cláudia.

Seca no Nordeste pode levar a aumento no preço da energia

Estadão Conteúdo

A seca no Nordeste pode levar a um aumento no custo da energia no mercado a partir de novembro.

De acordo com despacho publicado na edição desta terça-feira, 18, do Diário Oficial da União, a partir de novembro, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) vai considerar o volume efetivo de vazão das hidrelétricas da Bacia do Rio São Francisco para fazer o planejamento e operação do sistema elétrico.

Defesa de Lula alega suspeição de juiz que vai julgar suspeição de Moro

Resultado de imagem para desembargador João Pedro Gebran Neto
Desembargador João Pedro Gebran Neto

A defesa do ex-presidente Lula pediu que o desembargador João Pedro Gebran Neto, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), encarregado de julgar o pedido de suspeição do juiz Sérgio Moro, pedido pelo petista, se declare também suspeito para julgar esse processo.

De acordo com Cristiano Zanin Martins e Roberto Teixeira, que representam o petista nos processos da Lava Jato, Gebran Neto se recusou a esclarecer se mantém relação de amizade íntima com Moro. A suspeição de um juiz ocorre quando sua imparcialidade é posta em dúvida.

Em julho, os advogados de Lula protolocaram pedidos para que Moro se declarasse suspeito para julgar o caso de Lula na Lava Jato. A defesa do ex-presidente apontou como motivos para o afastamento do juiz a condução coercitiva imposta ao ex-presidente durante a deflagração da 24ª fase da Operação Lava Jato, que investigava duas propriedades atribuídas a Lula, um sítio em Atibaia e um tríplex no Guarujá, e a suspensão do sigilo das interceptações de ligações telefônicas de Lula, que tornou públicas conversas entre o ex-presidente e seus familiares.

“O pré-julgamento realizado por Moro é indevido e incompatível com a realidade dos fatos”, escreveram, na ocasião, os advogados Roberto Teixeira, Cristiano Zanin Martins e José Roberto Batochio.

O pedido, negado por Moro, foi para a instância superior, o TRF4. Em decisão proferida no dia 10 de agosto, Gebran Neto recusou esclarecer se mantinha uma relação de amizade com Moro. Os advogados de Lula afirmam ainda uma eventual relação de apadrinhamento. A defesa de Lula entrou com recursos contra essa decisão no Superior Tribunal de Justiça e no Supremo Tribunal Federal, pedindo para que seja esclarecida a eventual amizade entre Gebran Neto e Moro.

“Embora tais recursos ainda não tenham sido julgados, o desembargador Gebran Neto decidiu julgar as exceções de suspeição contra o juiz Sergio Fernando Moro na próxima quarta-feira, mantendo a recusa de informar a existência de relação de amizade íntima com a parte”, afirmaram os advogados de Lula.

A defesa de Lula afirma ainda que o julgamento foi marcado sem que as sete testemunhas arroladas por Lula fossem ouvidas no processo. Uma delas é o prefeito eleito de São Paulo, João Doria, do PSDB. Os advogados de Lula indicam três eventos com participação de Moro no Grupo de Líderes Empresariais (Lide), empresa do Grupo Doria e que atua na promoção de encontros entre empresários e políticos — um deles, segundo os advogados, quando Doria já era pré-candidato pelo PSDB.

Caberá, inicialmente, ao desembargador João Pedro Gebran Neto a decisão de se afastar do processo.

O Globo

Os pingos de solda de José Agripino e o conga de Garibaldi

 

Resultado de imagem para conga tenis
Garibaldi foi muita conversa e sola de conga

Passada eleições municipais, verificou-se que o cacique que mais fez visitas surpresas aos seus amigos candidatos foi o senador José Agripino. 

Nesta campanha o senador potiguar para dar uns pingos de soldas nos candidatos fez uma verdadeira ponte aérea entre o RN e a Avenida Paulista em São Paulo. 

José Agripino praticou o chamado cheque-caução visando sua reeleição.

Já Garibaldi Alves só gastou seu conga preto.