Arquivo diários:19/10/2016

Pronto, agora deu, depois do ‘japonês da Federal, apareceu o ‘Federal Hipster’

Resultado de imagem para agente se chama Lucas ValençaAFP

Após a divulgação das imagens da prisão do ex-presidente da Câmara de Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ), nesta quarta-feira (19), uma pergunta dominou as redes sociais: quem era o federal à paisana ao lado do peemedebista?

Cunha, de 58 anos, foi fotografado sendo levado para um avião, em Brasília, acompanhado de vários agentes.

Sem o habitual uniforme preto, um deles chamou a atenção. De calça jeans, camiseta, sarado e de porte atlético, com a barba cuidadosamente cultivada e coque samurai, o policial foi apelidado de “federal hipster” pelos internautas.

Acusações de corrupção contra Cunha? Crise política? Nada disso. Para alguns, a notícia do dia era o bonitão hipster.

“O novo mistério da Internet é descobrir quem é o policial hipster perto do Cunha”, alguém tuitou.

Rapidamente, a resposta on-line apareceu. O agente se chama Lucas Valença e é um “muso do Instagram”.

Fotos postadas nessa rede social mostram o policial na praia, na cachoeira, com seus cachorros, ou no barbeiro, aderindo à agora famosa barba no estilo lenhador.

Para o jornal Folha de S. Paulo, Lucas poderá assumir o posto de PF celebridade e símbolo anticorrupção até então ocupado por Newton Ishii, o “Japonês da Federal”.

Figura recorrente nas detenções realizadas pela Lava Jato, conduzindo caciques da política e outros acusados algemados, Ishii acabou sendo, ele mesmo, preso em Curitiba por acusação de facilitar contrabando.

Patota do DEM espera que Lula seja preso

Resultado de imagem para Ronaldo caiado José AgripinoApós a prisão do deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) nesta quarta-feira, 19, os líderes do DEM no Congresso Nacional acreditam que o próximo a ir para a cadeia é o ex-presidente Lula.

O senador e líder do partido no Senado, Ronaldo Caiado (MS), minimizou o episódio com o peemedebista desta tarde, classificando-a como “mais uma prisão”. Para ele, trata-se de uma “etapa anterior àquela que é, indiscutivelmente, a mais esperada, que é a do Lula”. No mesmo tom, o líder do partido na Câmara, Pauderney Avelino (AM), declarou que “as portas de Curitiba estão abertas também para o Lula”. O ex-presidente também é réu na Lava Jato.

Pauderney também aproveitou para provocar os petistas. “O pessoal do PT dizia que, para prender Lula, teriam que antes prender Eduardo Cunha. Se for seguir a tese do PT, o caminho está aberto”.

Quanto a um possível acordo de delação premiada, Caiado avalia que Cunha “não será uma exceção” e deve acabar fechando a colaboração para sair da cadeia.

Vixe: Nelter está com a ‘macaca’ depois que perdeu eleição em Jucurutu

O deputado estadual Nelter Queiroz depois que seu filho perdeu a eleição para prefeito de Jucurutu está cuspindo fogo.

Ele disse que ‘renunciaria’ o mandato se perdesse, o povo está aguardando, mas até agora ele não renunciou. Depois seu filho prefeito George Queiroz suspendeu o transporte dos estudantes universitários, deixando o pessoal sem ter como se deslocar para Caicó e Assu.

Agora ele postou no seu facebook uma reclamação dirigida a uma “gangue de políticos” potiguar que estaria “procrastinando” seus processos em Brasília.

O Bacurau da Cabeça Branca disse ao soldado Vasco que pelo visto, Nelter pode está se referindo ao seu líder, o ex-deputado Henrique Alves que está todo encalacrado na Operação Lava jato e outras investigações.

Quem Nelter Queiroz quer que vá fazer companhia ao ex-deputado Eduardo Cunha em Curitiba? Só pode ser quem cometeu crime federal.

Quem será?

José Agripino que está sendo investigado do STF?

Deputado federal saco preto Rogério Marinho que também é investigado no STF?

Ou tem outro?

Confira o tiroteio do primo Nelter:

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Primo ‘Japonês da Federal’ é o carcereiro de Eduardo Cunha

japones_federalQuem achou que o ‘Japonês da Federal’ ia ficar de fora da prisão de Eduardo Cunha se enganou. O agente Newton Ishii atuou hoje como carcereiro do ex-presidente da Câmara na superintendência da PF em Curitiba.

Quem viu a chegada de Cunha ao cárcere diz que ele foi muito bem tratado pelos policiais e que o ex-presidente está sereno e já em sua conhecida vibe de traçar estratégias.

Na conversa com advogados não quis lamentar a prisão, e focou em olhar para frente. Na prática, passou o tempo discutindo com sua defesa estratégias para tentar derrubar as acusações que lhe levaram à detenção.

Associação de juízes federais rebate crítica de Gilmar Mendes

Estadão Conteúdo

A associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) rebateu as declarações do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes, que acusou magistrados e promotores de utilizar a Lei da Ficha Limpa para “chantagear” políticos. Segundo a entidade, acusações generalizadas “comprometem o prestígio das instituições e em nada contribuem para seu aperfeiçoamento e respeito”.

“Os juízes federais jamais se utilizam de suas prerrogativas para chantagear quem quer que seja, especialmente os integrantes do Poder Legislativo, com o qual baseiam suas relações no mais profundo respeito (…) Se alguma acusação for apresentada contra um magistrado, deve ser especificada, ao invés de generalizada, cabendo ao acusado as garantias constitucionais do contraditório e da ampla defesa”, diz o texto.

Na noite desta terça-feira, 18, o presidente do TSE disse que magistrados e promotores usam ações de improbidade administrativa para ameaçar políticos. A condenação nesse tipo de ação causa a inelegibilidade, como prevê a Lei da Ficha Limpa. O comentário foi feito durante a sessão da noite desta terça-feira no TSE, quando uma possível modificação da regra era julgada.

“Promotores e juízes ameaçam parlamentares com a Lei da Ficha Limpa, essa é a realidade. Alguém com condenação por improbidade estará inelegível. Temos que temperar a interpretação da lei, para não lastrearmos um abuso de poder. E não querem a lei de abuso de autoridade, porque praticam às escâncaras o abuso de autoridade. O que se quer é ter o direito de abusar”, declarou Gilmar.

Primo Temer também ‘fez carreira de volta’ para o Brasil depois da prisão de Cunha

No dia em que Eduardo Cunha (PMDB), arquiteto do impeachment, foi preso, o presidente Michel Temer decidiu antecipar sua volta do Japão, ele decidiu não passar a noite em Tóquio e embarcou as 22 horas (horário local) de volta ao Brasil. Interlocutores do presidente disseram que a mudança seria para economizar com hotel.

A previsão é que a aeronave presidencial faça uma parada – de cerca de 1h30 – para abastecer em Seattle e o desembarque no Brasil aconteça no fim da manhã de quinta-feira ou no início da tarde.

O grande receio é de que Cunha, agora preso, se torne delator e revele os nomes dos mais de 100 deputados que financiava e que votaram pela cassação de Dilma Rousseff. Crise política entra em novo patamar, no momento em que delatores da Odebrecht mencionam vários ministros do governo Temer, entre eles Geddel Vieira Lima e Moreira Franco, além do ex-ministro Romero Jucá.

 

Com medo de Cunha, Moreira Franco antecipou sua volta ao Brasil

A assessoria do secretário executivo do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), Moreira Franco, negou que haja temor em relação a uma possível delação do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), preso nesta quarta-feira, 19. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo há um mês, Cunha afirmou que o programa de concessões do governo liderado por Moreira nascia “sob suspeição”, com risco de escândalo. Na época, a fala do ex-presidente da Câmara causou preocupação no Planalto.

Assessores do secretário executivo dizem que, apesar de ambos serem do Rio de Janeiro, ele e Cunha pertencem a grupos políticos diferentes. Segundo a assessoria, Cunha e Moreira “não conversam bem, não dialogam e não se dão” e que isso deixa Moreira em uma situação “confortável” e sem preocupações com possíveis delações do deputado cassado.

O secretário, que até esta quarta fazia parte da comitiva presidencial em visita ao Japão, está em voo entre Tóquio e Dubai. De acordo com os assessores, no entanto, não houve antecipação de seu retorno para o Brasil.

Com a prisão de Cunha, a Lava Jato pode chegar ao presidente Temer

A prisão preventiva do deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) hoje (19) em Brasília, no âmbito da Operação Lava Jato, repercutiu no plenário e no Salão Verde da Câmara dos Deputados. O pedido de prisão preventiva (por tempo indeterminado) do ex-presidente da Câmara dos Deputados foi emitido pelo juiz Sérgio Moro, que conduz as investigações da Lava Jato, na primeira instância.

Muitos deputados estão apreensivos com a possibilidade de uma delação premiada.

Especialistas estão afirmando que a prisão de Cunha tem como objetivo pressiona-lo psicologicamente para fazer um relato de tudo sobre os supostos envolvimentos de outros parlamentares e do próprio presidente Temer.