Está na cara que o judiciário brasileiro está retaliando o presidente do Senado, Renan Calheiros, bastou ele colocar matérias contrárias aos magistrados e membros do Ministério Público para virar réu no STF.
É preciso verificar o outro lado da moeda, foi com Renan na presidência do Senado que deu-se início ao debate sobre o desrespeito por magistrados e membros do Ministério Público ao limitador do teto salarial estabelecido na Constituição Federal. Quando Renan abriu o debate para reduzir os salários acima do teto juízes e procuradores da República começaram, com apoio dos grandes veículos de comunicação, a retaliar o presidente do Senado.
Bastou o Senado tentar votar em regime de urgência à Lei das 10 Medidas contra Corrupção modificada pela Câmara dos Deputados que criminaliza abuso de autoridade pelos magistrados e membros do Ministério Público para ele, no outro dia, virar réu no Supremo Tribunal Federal.
É preciso lembrar que prejuízo muito maior que da Operação lava Jato é o prejuízo dos pagamentos ilegais acima do teto pagos aos marajás que chega ao valor de R$ 20 bilhões por ano. Mexer neste véspero é perigoso!
Renan corajosamente também abriu o debate sobre à Lei de Abuso de Autoridade, essa atitude provocou mais ira dos magistrados e membros do Ministério Público que além de muitos receberem ilegalmente acima do teto ainda querem blindagem para não serem processados e portanto ficarem acima da Lei.
O brasileiro desinformado não sabe que o Congresso Nacional é emparedado pelo judiciário que sempre consegue corporativamente vantagens para seus membros muito acima da realidade brasileira, quem disse isso foi o ministro do STF Gilmar Mendes.
Os magistrado e membross do Ministério Público tem dois períodos de férias por ano, caso não queira gozar um período receberão em dobro e contará em dobro para o tempo de aposentadoria, recebem auxílio-moradia sem serem obrigados a morarem no município que estão trabalhando, eles tem ‘verba rango’, verba paletó e outras vantagens.
Os benefícios e regalias dos magistrados e membros do Ministério Público é verdadeiro ‘abuso de autoridade’.
Abusivamente os juízes e procuradores da república querem aprovar a nova Lei Orgânica da Magistratura Nacional – LOMAN, que entre outros benefícios e regalias cria para eles o salário cheche de R$ 3 mil para filhos dos juízes até 6 anos, auxílio escola de R$ 3 mil para filhos de juízes, auxilio faculdade de R$ 3 mil para filhos de juízes, auxílio-moradia, auxílio transporte, auxilio mudança de endereço, auxilio-saúde para pagar planos de saúde para eles, esposa e filhos, auxílio-paletó e passaporte diplomático. Essa Lei que os magistrados e membros do Ministério Público querem aprovar é um abuso de autoridade.
Essa briga de cachorro grande tem dois lados, é preciso o brasileiro saber o que está acontecendo..
Quem perde é o contribuinte brasileiro que para ele só está sobrando os pagamentos de impostos, pois contra prestação de serviços o brasileiro não tem acesso, justiça, segurança, saúde, educação pública, estradas não funcionam e enquanto os membros do Ministério Publico acusam os políticos, e Justiça processa suas vantagens vão aumentando, quando se fala em acabar com tais vantagens, eles dizem que é retaliação ao judiciário.
Não sou dono da razão, você caro leitor do Blog do Primo, pode tirar suas conclusões..