Arquivo diários:04/12/2016

Serra confirma suspensão da Venezuela do Mercosul

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Daniel Mello – Repórter da Agência Brasil

O ministro das Relações Exteriores, José Serra, confirmou hoje (2) a suspensão da Venezuela do Mercosul. Ele disse que o país tinha sido advertido quanto a essa possibilidade. “Já tinha sido anunciado [que a Venezuela seria suspensa do bloco econômico] se não cumprisse certos requisitos, e foi”, ressaltou o ministro, que evitou comentar ou dar detalhes sobre o assunto.

Serra participou, nesta sexta-feira, do lançamento da campanha contra a dengue em uma escola na zona oeste de São Paulo.

A decisão sobre a Venezuela está relacionada ao vencimento do último prazo acordado em setembro para que Caracas cumprisse suas obrigações de adesão ao Mercosul.

Os chanceleres dos países fundadores bloco – Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai – elaboraram um comunicado no qual explicam que a Venezuela não cumpriu seus acordos. As informações são da Rádio França Internacional.

Decisão já era esperada

A suspensão da Venezuela se desenhava desde que os demais sócios bloquearam, em julho passado, o acesso do país à presidência semestral do Mercosul. Em setembro, os quatro países fundadores decidiram ocupar o posto de forma colegiada e intimaram o governo do presidente Nicolás Maduro a adotar até 1º de dezembro todos os compromissos de adesão. Entre eles, a livre circulação de mercadorias entre os países do Mercosul e a cláusula democrática.

Na última terça-feira (29), a Venezuela se declarou disposta a aderir a um dos acordos comerciais pendentes – aquele relacionado às tarifas comuns e à livre circulação de bens. “Finalizadas as revisões técnicas, a Venezuela se encontra em condições de aderir ao Acordo de Complementação Econômica”, afirmou a ministra das Relações Exteriores, Delcy Rodríguez, em uma carta dirigida aos governos da Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai.

Renan vira alvo principal de protestos em Brasília

Estadão ConteúdoResultado de imagem para renan calheiros chargeBrasília – O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), virou o alvo preferencial dos manifestantes que protestam em frente ao Congresso Nacional na manhã deste domingo em Brasília. As críticas a ele dizem respeito principalmente a sua articulação para acelerar a votação do pacote de medidas anticorrupção aprovada pela Câmara que contém uma proposta para punir juízes e procuradores por abuso de autoridade, iniciativa que há meses vem defendendo no Senado.

Cartazes, faixas e palavras de ordem como “Fora Renan!” e “Renan não é o coronel do Brasil, ele é réu” criticaram as ações do presidente do Senado, alvo de uma série de investigações na Operação Lava Jato e que na semana passada passou a responder a processo no Supremo Tribunal Federal (STF) por apropriação de recursos públicos (peculato).

As críticas ao presidente Michel Temer, por outro lado, foram localizadas e restritas a falas pontuais de alguns dos manifestantes. Conforme reportagem do Estado deste domingo, o Palácio do Planalto teme que a onda de protestos se transforme em atos contra o governo.

Circula nos grupos 10 razões para aprovar a Lei de Crime de Abuso de Autoridade

 

blog-logo-300x112-1Circula nos grupos de WhatsApp um texto contendo 10 razões para o Congresso Nacional aprovar o projeto de Lei das 10 medidas contra Corrupção com alterações feitas pela Câmara dos Deputados.

O texto relata casos de abuso de autoridade por juízes e promotores.

Movimentos de direta financiados pela FIESP que desejam diminuir o tamanho do Estado, flexibilizar a Legislação Trabalhista e fazer uma reforma tributária para beneficiar a industria de bens de consumo e os gigantes do comércio varejista.

Confira o texto:

“1. Um Juiz Roubou R$ 600 Mil  reais e um carro De Eike Batista Durante um Processo, ele foi condenado à aposentadoria integral.

2. Uma juíza colocou uma menina de 15 Anos presa junto com 30 homens numa cela. A menina foi sistematicamente violentada pelos detentos. A juíza foi condenada à aposentadoria integral.

3. Um promotor sacou uma arma e baleou um rapaz numa festa. Ele foi condenado a uma pena administrativa recebendo salário integral e em Parnamirim no RN o promotor foi filmado recebendo propina para facilitar uma licença ambiental sendo apenas aposentado com vencimento integral sem ser denunciado ou julgado por crime de corrupção passiva.

4. Um desembargador no Espírito Santo foi pego recebendo mais de r$ 160.000 indevidos no salário. Sua punição? Aposentadoria integral.

5. Um promotor em Pernambuco foi pego tentando falsificar um documento pra receber r$ 5.000 de auxílio moradia pelo resto da vida. Ele foi condenado a uma pena administrativa, só isso, recebendo salário integral.

6. O Ministério Publico De Minas Gerais se auto concedeu aumento de 95% nos auxílios.

7. Em uma cidade da Paraíba, o Tribunal De Justiça ordenou que fosse retirado dinheiro da Secretaria de Saúde pra pagar  auxílios moradia para promotores e juízes.

8. Um juiz deu voz de prisão a uma agente de trânsito que o autuou por dirigir sob efeito de álcool e sem carteira de habilitação. Ele foi condenado a uma pena administrativa, recebendo salário integralmente.

9. Uma juíza na Bahia foi pega negociando limiares com um narcotraficante internacional. Ela foi condenada a aposentadoria integral de R$ 20 mil reais.

SABE AQUELES JUÍZES E PROMOTORES QUE ESTÃO PROTESTANDO COM SÉRGIO MORO PARA DERRUBAR O PROJETO DE ABUSO DE AUTORIDADE ?

POIS É,  O PROJETO ACABA COM TUDO ISSO QUE FALEI”

Manifestantes protestam em Copacabana no Rio de Janeiro

Resultado de imagem para Manifestação Rio de Janeiro renan calheirosRio – Milhares de pessoas se concentram na orla da praia de Copacabana, na Zona Sul do Rio, para a manifestação contra as mudanças no projeto de lei que trata das 10 medidas de combate à corrupção.

Três carros de som, de diferentes movimentos, convocam a população para a passeata. A manifestação, que deve se estender do posto cinco, na altura do Museu da Imagem e do Som, até o posto 2, próximo ao hotel Copacabana Palace, reúne pessoas de perfil bem diferente, que vão desde um grupo de militantes religiosos contra a legalização do aborto, até apoiadores do regime militar e que carregam um boneco inflável do general Antônio Hamilton Martins Mourão.

O polêmico general foi afastado do Comando Militar do Sul após incitar oficiais da reserva para o “despertar de uma luta patriótica” e para uma homenagem póstuma ao general Brilhante Ustra, ex-chefe do DOI-CODI – órgão de repressão política durante a ditadura militar no Brasil – e reconhecido pela Justiça como torturador.

Apoio a Moro

Muitos manifestantes também carregam faixas em apoio à atuação do juiz Sérgio Moro, do Ministério Público e da Polícia Federal. Um boneco de Moro em traje de gala em tamanho real foi aplaudido pelos presentes, que também usam camisetas em reverência ao juiz.

Adriana Balthazar, uma das coordenadoras do Movimento Vem pra Rua RJ, disse que ainda não é possível estimar a quantidade de pessoas esperadas para o protesto, mas que será “grande”. “Estão chegando grupos de todos os lugares: Ministério Público, Igreja, a população como um todo. Queremos chamar a atenção para a pressão que a Lava Jato está sofrendo e para os congressistas, que estão tentando fazer lei para salvar a própria pele.”

Em Brasília manifestação acorre na Esplanada dos Ministérios

Com a segurança reforçada, centenas de pessoas vestidas de verde e amarelo e com a bandeiras do Brasil se reuniram hoje (4) na Esplanada dos Ministérios. O protesto é em defesa da Operação Lava Jato e contra o pacote de medidas anticorrupção aprovado com modificações pela Câmara dos Deputados na madrugada do dia 30 de novembro.

Segundo a Polícia Militar do Distrito Federal, até as 11h15 entre 4 e 5 mil pessoas participavam pacificamente do protesto, previsto para ser encerrado às 13h. Para os osganizadores, eram 30 mil manifestantes. Os eventos ocorrem também em pelo menos 200 cidades do país em horários diferentes. Entre os movimentos que convocaram os protestos, estão o Vem pra Rua e o Avança Brasil. Em conjunto, as forças de segurança pública e os líderes dos movimentos estimam a presença de 15 mil a 20 mil pessoas na Capital Federal

Calote na faixa 1 do ‘Minha Casa’ chega a quase 30%

Resultado de imagem para Minha Casa, Minha Vida“Como os pedidos só foram diminuindo, quando o celular tocava de manhã, a gente já sabia que era o banco ligando para cobrar a prestação da casa”, lembra o auxiliar de cozinha Luiz Eduardo Meirelles, de 48 anos, que faz doces para festas desde que foi demitido de uma confeitaria da Grande São Paulo, em maio. Ele está no grupo de mutuários da faixa 1 do Minha Casa, Minha Vida – a que recebe o maior subsídio do governo – que não vem conseguindo pagar as prestações.

Com medo de perder o imóvel, ele conta que vai vender a moto da família e passará a fazer as entregas dos doces de bicicleta. “Trabalhar em casa era um sonho antigo que virou falta de opção, só que todo mundo está segurando gastos e fica difícil vender. A gente passou da fase dos pequenos cortes. Vamos abrir mão de parte do patrimônio para salvar o principal.”

A queda na renda e o aumento do desemprego têm pesado na taxa de inadimplência dos beneficiados pela faixa 1. O índice de atraso superior a três meses bateu em 28% em setembro. No mesmo mês de 2015, eram 23% com parcelas em aberto há mais de 90 dias, segundo o Ministério das Cidades. É o maior porcentual de atraso desde o agravamento da crise.

Para efeito de comparação, o índice de prestações atrasadas na carteira de crédito que inclui as faixas 2 e 3 do programa, para famílias com renda mais elevada, era de cerca de 2,03% no terceiro trimestre deste ano, de acordo com a Caixa.

O crédito imobiliário da faixa 1 do Minha Casa se destina às famílias que têm renda mensal bruta de até R$ 1,8 mil. Os preços dos imóveis variam de acordo com a localidade e, como até 90% do valor da casa é custeado com recursos públicos, os novos contratantes pagam prestações mensais a partir de R$ 80.

Até o ano passado, esses números eram mais generosos: a prestação mínima paga pelos beneficiários do programa era de R$ 25 ao mês. Além disso, para toda a faixa 1, cerca de 95% do valor do imóvel era subsidiado.

No Amapá e em Roraima, os Estados com maior porcentual de inadimplentes em setembro, os atrasos nos pagamentos chegam a 41%. Em seguida estão Pará (40%), Bahia (37%) e Mato Grosso (36%). Distrito Federal, Alagoas e Rondônia têm os menores índices, com 7%, 11% e 19%, respectivamente. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Velório do potiguar Gil acontece neste domingo em Nova Cruz

gilO velório do volante Gil, vítima do acidente que envolveu a delegação da Chapecoense, acontece neste domingo, no ginásio Giovanna de Azevedo Targino, em Nova Cruz. A chegada do corpo do jogador, após o adeus coletivo em Chapecó, está prevista para a madrugada, horas antes da cerimônia local.

Segundo o GLOBOESPORTE.COM, Depois de ser velado, Gil será sepultado no cemitério público da cidade, por volta das 16h. A cerimônia terá um período reservado para os familiares. Em seguida, será aberta ao público e um cortejo seguirá até o cemitério. Segundo a PM, uma equipe de 40 policiais estará no local para garantir o isolamento do ginásio e evitar incidentes.

Joalheria entrega lista de 460 joias compradas por Cabral e aliados

Resultado de imagem para Sérgio Cabral FilhoEstadão Conteúdo

A força-tarefa da Lava Jato no Rio recebeu da grife Antonio Bernardo uma lista com 460 joias compradas pelo ex-governador do Rio Sérgio Cabral Filho (PMDB), preso na Operação Calicute da Polícia Federal, sua mulher, Adriana Ancelmo, investigada na mesma ação, e outros envolvidos no caso. Segundo o relatório, o tesouro de pedras e metais preciosos amealhado foi comprado entre 2000 e 2016, num valor total de R$ 5,7 milhões. A maior parte foi paga em dinheiro vivo. Entre as peças, há anéis, brincos, colares, pingentes e pulseiras de ouro amarelo, branco, esmeraldas, diamantes, turmalina e pérolas.

O item mais caro é um par de brincos de turmalina paraíba com diamantes, de R$ 612.000. O colar “Blue Paradise”, também de turmalina paraíba, custou R$ 229.000. Já os brincos Blue Cluster foram adquiridos por Cabral por R$ 125.200, e os brincos Folhagem de Esmeraldas R$ 138.960. Os brincos Coruja de Diamantes foram pagos em espécie, ao preço de R$ 18.950, assim como o brinco Blacklava, comprado em dinheiro vivo por R$ 23.940.

O relatório foi enviado pela Antonio Bernardo ao Ministério Público Federal do Rio, a pedido da 7ª Vara Federal Criminal do Rio. As 356 páginas mostram as imagens das joias compradas por Cabral, Adriana e supostos operadores do ex-governador Carlos Emanuel de Carvalho Miranda, Maria Angélica dos Santos Miranda, Paulo Fernando Magalhães Pinto Gonçalves e Luiz Carlos Bezerra.

Há também a descrição das joias e o modo como elas foram compradas: dinheiro em espécie, cheques e cartões. Segundo a empresa relata ao MPF, os cheques foram dados por Cabral e Adriana apenas para garantir os pagamentos, mas depois eram devolvidos e trocados por dinheiro em espécie.

Também há notas fiscais em nome do governador pelas compras das joias. Apesar de terem sido adquiridas entre 2000 e 2016, as notas foram emitidas entre os dias 25 e 27 de novembro de 2016 – oito dias após a prisão de Cabral, acusado de montar um esquema milionário de corrupção instalado na administração do peemedebista (2007/2014).

O trabalho do MPF agora é cruzar a lista de joias relatadas pela Antonio Bernardo com as joias encontradas na casa de Cabral no dia 17, quando foi preso. A Polícia Federal encontrou, durante a Operação Calicute, 300 joias. A polícia suspeita que o ex-governador usava as peças para lavar dinheiro.