Arquivo diários:09/12/2016

Presidenciáveis tucanos aparecem em delações da Lava Jato

Do UOL, em São PauloSerra (à esq), Aécio (centro) e Alckmin são os principais nomes do PSDB para 2018Os três principais nomes do PSDB para a disputa da Presidência da República em 2018 já foram citados em delações da Operação Lava Jato. O mais recente deles é o governador paulista, Geraldo Alckmin. Em praticamente todos os casos, o esquema envolveria dinheiro de caixa dois para campanhas.

Antes da menção à Alckmin, delatores citaram casos envolvendo os nomes de José Serra, atual ministro das Relações Exteriores, e do senador Aécio Neves, presidente nacional do PSDB. Os três negam as acusações. Veja, abaixo, as principais acusações:

Geraldo Alckmin

Márcio Fernandes/Estadão Conteúdo

Reportagem do jornal “Folha de S.Paulo” afirma que, em delação, a Odebrecht informou que fez doação ilegal, em dinheiro vivo, para as campanhas de Alckmin em 2010 e 2014, ambas para o governo de São Paulo.

Executivos da empreiteira mencionam duas pessoas próximas ao governador como intermediárias dos repasses e afirmam que não chegaram a discutir o assunto diretamente com Alckmin.

Segundo a delação, os R$ 2 milhões em espécie foram repassados ao empresário Adhemar Ribeiro, irmão da primeira-dama, Lu Alckmin. A entrega do recurso, de acordo com os termos da delação, ocorreu no escritório de Ribeiro, na capital paulista.

Alckmin afirmou, por meio de sua assessoria de imprensa, que “é prematura qualquer conclusão com base em informações vazadas de delações não homologadas”. “Apenas os tesoureiros das campanhas, todos oficiais, foram autorizados pelo governador a arrecadar fundos dentro do que determina a legislação eleitoral”.

Esta não foi a primeira vez que o nome do governador aparece nas investigações.O personagem tratado pelo codinome “santo” em planilhas da Odebrecht que listam pagamento de propina foi identificado como sendo o de Alckmin, segundo a revista “Veja”. A publicação diz ter confirmado essa informação com três fontes que participam do acordo de delação da Odebrecht, considerado o mais explosivo da Lava Jato.

A “Folha” revelou em março que o apelido “santo” aparecia associado a uma obra do governo Alckmin de 2002, a duplicação da rodovia Mogi-Dutra.  A assessoria de Alckmin disse que a obra foi feita por outra empreiteira, a Queiroz Galvão, e que os delatores isentam o governador.

José Serra

Nicolás Celaya/Xinhua

Segundo um mesmo delator, Serra também está ligado a um esquema de caixa dois em sua campanha presidencial no ano de 2010.

Executivos da Odebrecht afirmaram aos investigadores da Lava Jato que a campanha do agora ministro recebeu R$ 23 milhões em doações ilícitas. Os executivos disseram que parte do dinheiro foi entregue no Brasil e parte foi paga por meio de depósitos bancários realizados em contas no exterior. Oficialmente, a Odebrecht doou apenas R$ 2,4 milhões para a campanha de Serra.

Segundo os depoimentos de executivos da Odebrecht, a negociação para o repasse à campanha de Serra se deu com a direção nacional do PSDB à época, que, depois, teria distribuído parte do dinheiro entre outras candidaturas. A empresa afirmou ainda que parte do dinheiro foi transferida por meio de uma conta na Suíça.

Sobre a acusação da Odebrecht, Serra disse, na época em que o fato foi divulgado, que a campanha dele durante a disputa a Presidência da República em 2010 foi conduzida em acordo com a legislação eleitoral em vigor. O tucano afirmou também que as finanças de sua disputa pelo Palácio do Planalto eram de responsabilidade do partido, o PSDB, e que ninguém foi autorizado a falar em seu nome.

Aécio Neves

Alan Marques/ Folhapress

No âmbito da Lava Jato, o nome de Aécio foi mencionado pelo ex-deputado federal Pedro Corrêa, que afirmou que ele foi um dos responsáveis pela indicação do diretor de Serviços da Petrobras, Irani Varella, na fase final governo de Fernando Henrique Cardoso, em 2001.

Na época, Aécio era deputado federal. Segundo o delator, Varella era responsável por conseguir “propinas com empresários para distribuir com seus padrinhos políticos”.

Na época em que a delação de Corrêa foi divulgada, Aécio disse que Corrêa é desprovido de qualquer credibilidade e que sua afirmação é falsa e absurda.

O presidente do PSDB também foi citado pelo ex-presidente da TranspetroSérgio Machado. Segundo o delator, ele participou da captação de recursos ilícitos para a bancar a eleição de Aécio para a presidência da Câmara dos Deputados em 2001. Foram arrecadados cerca de R$ 7 milhões, segundo Machado.

Sobre a fala de Machado, o tucano disse que “são acusações covardes e falsas de quem, no afã de apagar seus crimes e conquistar benefícios de uma delação premiada, não hesita em mentir e caluniar”.

Já o ex-petista e senador cassado Delcídio Amaral afirmou em deleção no âmbito da Lava Jato que Aécio recebeu propina de Furnas, empresa de economia mista subsidiária da Eletrobras. Ainda sobre o tucano, Delcídio relatou um caso na CPI dos Correios, que investigou o mensalão, no qual Aécio teria atrasado o envio de dados do Banco Rural para fazer uma “maquiagem” nas informações.

Nesse caso, o tucano disse que as acusações eram “falsas” e “mentirosas”. “Delcídio repete o que vem sendo amplamente disseminado há anos pelo PT que tenta criar falsas acusações envolvendo nomes da oposição. É curioso observar a contradição na fala do delator já que ao mesmo tempo em que ele diz que a lista de Furnas é falsa, ele afirma que houve recursos destinados a políticos”, disse em nota.

MPF denuncia ex-presidente Lula e um de seus filhos na Operação Zelotes

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André Richter – Repórter da Agência Brasil

O Ministério Público Federal (MPF) denunciou hoje (9) à Justiça o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o filho dele, Luiz Cláudio Lula da Silva, pelos crimes de tráfico de influência, lavagem de dinheiro e organização criminosa no âmbito da Operação Zelotes, da Polícia Federal. De acordo com a acusação, Lula “integrou um esquema que vendia a promessa” de interferências no governo federal para beneficiar empresas.

De acordo com a denúncia, as investigações apuraram que Lula, seu filho, e os consultores Mauro Marcondes e Cristina Mautoni participaram de negociações irregulares no contrato de compra dos caças suecos Gripen na prorrogação de incentivos fiscais em uma medida provosória para prorrogação de incentivos fiscais para montadora de veículos. Segundo o MPF, Luís Cláudio recebeu R$ 2,5 milhões da empresa dos consultores.

A Operação Zelotes investigou a manipulação de processos no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) – órgão colegiado do Ministério da Fazenda, última instância administrativa dos processos fiscais. É a ele que os contribuintes recorrem para contestar multas. De acordo com as investigações,  empresas de advocacia e consultorias influenciavam e corrompiam integrantes do Carf. Dessa forma, manipularam trâmite e resultado de processos e julgamentos envolvendo empresas interessadas em anular ou diminuir os valores dos autos de infrações emitidos pela Receita Federal.

“O MPF sustenta que a promessa de interferência no governo por parte do ex-presidente Lula (venda de fumaça) rendeu ao seu filho, Luiz Cláudio o recebimento de vantagens indevidas e que o valor repassado só não foi maior por causa da deflagração da Operação Zelotes, em março de 2015”, sustenta a acusação.

A reportagem da Agência Brasil entrou em contato com a defesa do ex-presidente Lula, mas ainda não obteve retorno.

Casamento bombado e iluminado não será em Pipa, mas em Galinhos

Resultado de imagem para casamento wallpaperDepois que ficou esclarecido que a cantora Paula Fernandes vem como convidada, e muitos comentam o casamento da filha do governador Robinson Faria e Nina Salustino, Janine Faria e José Neves na Praia de Pipa como uma grande cerimônia e recepção, mas, na Praia de Galinhos, num resort de luxo, acontecerá um casamento muito mais bombado que o casamento da filha de Robinson não amarra nem a chuteira em relação ao luxo e requinte.

Até Fidel Castro tinha sido convidado, só não veio por que morreu antes..

O casamento da Praia de Galinhos será tão iluminado que precisará de várias COSIP’s para pagar tantas despesas.

O soldado Vasco disse que até investigadores entrarão disfarçados de garções para filmarem e documentarem o esbanjamento.

Uso moderado de redes sociais é bom para saúde mental, diz pesquisa

Brasília - O Facebook lançou plataforma com ferramentas para ajudar adolescentes, pais e professores a evitar e combater o bullying em redes sociais (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

Da Agência Xinhua

O uso regular de redes sociais contribui para a saúde mental, de acordo com uma pesquisa australiana.

O estudo, publicado pelas Universidades de Melbourne e de Monash nesta sexta-feira (9), analisou 70 pesquisas que examinaram a relação entre as redes sociais e depressão, ansiedade e bem-estar.

Pesquisadores descobriram que as redes sociais muitas vezes se revelaram úteis para conectar as pessoas e fazer com que elas recebam apoio social, além de fornecerem uma fonte única de apoio para indivíduos que têm dificuldade com interações face a face.

No entanto, as redes sociais não foram boas para todos, já que algumas pessoas frequentemente se comparavam a outras, afixavam pensamentos negativos ou eram viciadas em redes sociais, correndo maiores riscos de desenvolverem depressão e ansiedade.

Peggy Kern, líder do estudo da Universidade de Melbourne, disse que as pessoas com ansiedade social eram mais propensas a usar passivamente as redes sociais ao invés de se envolver diretamente, enquanto indivíduos com sintomas depressivos eram mais suscetíveis a postar seus pensamentos negativos.

“A mídia social fornece não apenas uma janela para os pensamentos e emoções que as pessoas escolhem compartilhar, mas também alguns de seus padrões comportamentais que podem ajudar ou prejudicar a saúde mental”, disse Kern em um comunicado na sexta-feira.

“Ao compreender as ligações entre as redes sociais e a saúde mental, podemos fazer melhores escolhas sobre como usar de maneira produtiva as redes sociais e promover uma boa saúde mental”.

Elizabeth Seabrook, pesquisadora da Universidade de Monash, disse que a pesquisa mostra que as mídias sociais poderiam ser usadas no futuro para identificar e prever a presença de depressão e ansiedade social em um usuário.

“A continuidade da pesquisa pode ser uma ferramenta poderosa para a identificação precoce do risco da saúde mental,” disse Seabrook.

Rompimento de Raniere com Carlos Eduardo Alves tem todo tipo de interpretação

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Carlos Eduardo Alves estaria sendo enquadrado por Raniere

Termina mais uma semana e o prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves não exonerou nenhuma pessoa indicada pelo vereador Raniere Barbosa para exercer cargo de confiança.

O Diário Oficial não publicou nada..  Continua tranquilamente no cargo o primo do vereador Raniere, Antônio Fernandes de Carvalho Júnior como titular da Secretaria de Serviços Urbanos.

Existem muitas controvérsias com relação ao fato do prefeito não exonerar os indicados do vereador que ‘rompeu’ com o prefeito. Um grupo de pessoas afirma que trata-se de uma armação entre Carlos Eduardo Alves e Raniere para atrair vereadores de oposição em torno da candidatura do vereador à presidência da Câmara – Não é possível que o vereador tenha rompido com o prefeito e ainda continue mandando na SEMSUR, disse um vereador ao Blog do Primo.

Outro grupo jura que o prefeito não tem coragem de enfrentar Raniere que poderia abrir o bocão e arruinar com a carreira politica de Carlos Eduardo Alves. Comenta-se que Raniere sabe de tudo e já estaria dizendo que no caso do prefeito retaliar seus amigos ele vai fazer denuncias de muitas ‘pedaladas’ e outras irregularidades que teriam ocorridas provocando o impeachment  de Carlos Eduardo Alves.

Existe também quem jure que o vereador Raniere está afinadíssimo com o governador Robinson Faria, que estaria dando suporte para ele ser eleito presidente em troca de atrapalhar a administração do prefeito que deverá ser candidato a governador disputando com Robinson.

Muitas conversas estariam ocorrendo com o deputado federal Fábio Faria e vereadores ligados ao governador.

Enquanto isso novas denuncias contra o vereador Raniere estão surgindo, o soldado Vasco disse quem vem coisas arrasadoras.

 

Folha de São Paulo: Odebrecht delata caixa 2 em dinheiro vivo para Alckmin

Para Alckmin, não há motivo para que o Senado não vote segundo turno da PEC do TetoBELA MEGALE
DE BRASILIA

A Odebrecht afirmou no acordo de delação premiada com a Operação Lava Jato que realizou pagamento de caixa dois, em dinheiro vivo, para as campanhas de 2010 e 2014 do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB).

Executivos da empreiteira mencionam duas pessoas próximas ao governador como intermediárias dos repasses e afirmam que não chegaram a discutir o assunto diretamente com Alckmin.

Segundo a delação, R$ 2 milhões em espécie foram repassados ao empresário Adhemar Ribeiro, irmão da primeira-dama, Lu Alckmin. A entrega do recurso, de acordo com os termos da delação, ocorreu no escritório de Ribeiro, na capital paulista.

Sandro Pimentel atesta honestidade de Raniere Barbosa,” Ele declarou tudo no imposto de renda, não existe nada, qualquer resquício”

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Sandro Pimentel garantiu que está tudo em ordem com Raniere Barbosa

O vereador do PSOL Sandro Pimentel em entrevista ao Agora RN, entrou na defesa do vereador Raniere Barbosa jurando que ele é honesto e não cometeu nenhuma irregularidade na compra o apartamento duplex de cobertura que foi declarado em sua declaração de bens à Justiça Eleitoral. Ao mesmo tempo, o vereador do PSOL passou a fazer acusações ao vice-prefeito eleito Álvaro Dias e ao ex-deputado Henrique Alves a quem Sandro imputa suspeitas contra seu candidato a presidente da Câmara Municipal de Natal. 

Confira matéria:
Agora RN

Vereador diz que Álvaro e Henrique tentam, em vão, desestabilizar Raniere Barbosa

Sandro Pimentel desmentiu boataria de que Raniere, que concorre à presidência da Câmara Municipal de Natal, estaria irregular na prestação de contas1O vereador Sandro Pimentel (PSOL) disse há poucos instantes ser em vão a tentativa do vice-prefeito eleito, Álvaro Dias (PMDB), e do presidente estadual do PMDB, Henrique Alves, de desestabilizar a candidatura do vereador Raniere Barbosa (PDT) a presidente da Câmara no biênio 2017/2018. O vereador também negou que as informações divulgadas em blog local, dando conta de suposta irregularidade na prestação de contas de campanha de Raniere, estejam desestabilizando o grupo de 20 vereadores que apoiam o pedetista.

Segundo Sandro Pimentel, tais informações são repassadas por pessoas ligadas ao vice-prefeito eleito, que deseja impedir a eleição de Raniere, com vistas a ser candidato à reeleição em 2020, caso Carlos Eduardo deixe a prefeitura para disputar o governo em 2018. “O que tentaram fazer contra Raniere é errado. Ele declarou tudo no imposto de renda, não existe nada, qualquer resquício; é mais uma forma que Álvaro Dias, que responde processo na Operação Dama de Espadas, intenta no conjunto contra esses vereadores. Ele e o prefeito Carlos Eduardo têm que começar a se preocupar com município, trabalhadores desmaiam de fome porque não têm salário. Eles têm que deixar a Câmara se reunir, é um poder independente. Que Carlos Eduardo, Álvaro Dias e Henrique Alves, a quem eu também atribuo esse esquema, se preocupem com eles mesmos. Se Álvaro Dias for condenado, por exemplo, nem toma posse, ele tem que se preocupar com ele mesmo”, disse o vereador ao Portal Agora RN.

O vereador, por fim, confirmou que os boatos não desestabilizaram o grupo que pretende se aliar a Raniere durante as eleições para a presidência da Câmara. Sandro, inclusive, fez questão de explicar que no momento desta entrevista, estava em reunião com seus colegas parlamentares. “O grupo está tão desestabilizado que está reunido neste momento, temos apenas dois ausentes: um em Brasilia, outro em Recife. Todos os outros estão aqui, não desestabilizou nada; muito pelo contrário, estamos firmes, continuamos do mesmo jeito”.

Em torno de Raniere somam apoio 20 vereadores, do total de 29. Além disso, outros nomes estão na iminência de anunciarem apoio à candidatura do pedetista.

Renan desiste de votar projeto de lei sobre abuso de autoridade

Resultado de imagem para Renan e SarneyDepois de protagonizar um dos maiores embates entre Poderes dos últimos tempos, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), baixou o tom nesta quinta (8), voltou a falar em cumprimento de decisões judiciais e desistiu de uma das votações pelas quais mais trabalhou nas últimas semanas: a proposta que endurece a punição para abuso de autoridade.

Autor do texto, o senador foi aconselhado por um de seus aliados mais próximos e antigos, o ex-presidente José Sarney (PMDB), a abandonar a ideia de levar o texto para apreciação em plenário com tanta pressa.

Entre o afastamento do cargo por liminar do ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio Mello, na segunda-feira (5), e a deliberação do pleito de mantê-lo no comando do Senado, na quarta, Renan e Sarney conversaram por horas.