Na minha modesta trajetória politica de 30 anos metido e peruando muitos acontecimentos, aprendi que são os aliados e babões que enfraquecem os governadores, dos adversários espera-se tudo, mas dos babões geralmente o governante está desarmado.

Comecei percebendo que os babões querem que o governante fique cada vez mais fraco e desgastado para precisar deles.  Um governador forte e bem avaliado não precisa de muitas opiniões e conselhos.

Conheço um tipo de babão que inventa crise ou transforma pequenos problemas em grande crise para enfraquecer o governador psicologicamente e politicamente apenas para tirar bons proveitos.

Digo isso porque vejo que os maiores adversários de Robinson estão dentro do governo e bem próximo dele, alem de incompetentes muitos são preguiçosos. Vejo sempre o governador nas ruas, viajando para os municípios do interior e não vejo os secretários nas ruas ou visitando municípios. Parece que a turma gosta de gabinetes e WhatsApp.

Eles conseguem desgastar o governador, mesmo sem Robinson enfrentar a oposição..

Felizmente o governador tem conseguido alguns resultados positivos como aumentar em muito o fluxo turístico, destravar investimentos com agilidade na liberação de licenças do IDEMA para novos empreendimentos e agilizando com rapidez desburocratizando registros de novas empresas na Junta Comercial, ação dura de combate à violência reaparelhando policias e promovendo agentes de segurança, programas sociais como o Trasporte Cidadão, recuperando e reequipando Centrais do Cidadão e Restaurantes Populares.

Robinson não tem oposição!

A oposição potiguar está completamente arrasada sem moral para nada.

Além dos líderes da oposição terem levado nosso Estado à situação que estamos vivendo, eles estão desgastados moralmente e politicamente pelo fato de seus envolvimentos nas investigados do Ministério Público e Polícia Federal. Henrique, José Agripino estão atolados em denuncias de recebimento de propinas, o senador Garibaldi Alves e seu filho Waltinho citados pelo delator Sérgio Machado. O PT do RN sofre o desgaste das denuncias que sofrem nos escândalos que estão envolvidos, a ex-governadora Wilma além de ser contaminada com vários escândalos do seu governo quase não se elege vereadora em Natal. Até a prima Laurita está calada..

O prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves também sofre do mesmo problema de Robinson, ele administra uma Prefeitura em crise com um atraso de salários dos servidores municipais maior que do Governo do Estado.

Diante disso, constado que ele não tem oposição, caso não seja reeleito, Robinson será derrotado por ele mesmo, ou pelos seus secretários e assessores.

Diante da crise que vive o país que atinge o RN, o governador Robinson Faria que governa o Estado no pior momento de sua história recente, passa por dificuldades e desgaste não apenas pela atual e precária situação financeira do Estado, mas pela crise de ideias, empreendedorismo, ousadia em inovar e capacidade de enfrentamento da crise.

Existem secretários, assessores e colaboradores de Robinson que ainda não entenderem que o momento é grave, eles estão num clima de normalidade. Muitos não estão pensando no governo, pensam com uma visão tacanha em seus cargos achando que o governo não acaba nunca.

A história da humanidade mostra que os grandes líderes cresceram nas crises, Franklin  Roosevelt e Winston Churchill são exemplos.

Mas, infelizmente apesar de Robinson ser um governador dedicado e atuante, com raríssimas exceções, não teve muita sorte na escolha de seus secretários. No campo político os assessores servem muito mais para afastar pessoas que poderiam colaborar que para agregar. Várias pessoas já manifestam sinais de afastamento do governador por causa desses assessores que estão apenas brincando de governar.

O pior é que alguns iluminados politicamente esquecem que Robinson foi eleito com um discurso de mudança contra os caciques e ainda defendem que o governador faça alianças com os caciques que Robinson derrotou junto com o povo na eleição de 2014, eles querem contaminar o governo com uma sucata política que o potiguar rejeitou..