Conglomerados no Brasil e no mundo tentam usar sua linha de produção para fabricar milhares de unidades do aparelho, usado no tratamento da covid-19
Fábricas de aspiradores de pó, carros e aviões. As linhas de produção das mais diversas máquinas e equipamentos em todo o mundo terão nas próximas semanas uma missão diferente: produzir respiradores.
Depois da manada de manufaturas correndo para fabricar álcool em gel e máscaras, dispositivos essenciais para prevenir a infecção pelo novo coronavírus, grandes conglomerados industriais internacionais estão se oferecendo para produzir os aparelhos que ajudam os pacientes infectados pela covid-19, que ataca os pulmões, a respirar.
Fabricantes especializadas já não dão mais conta da demanda pelos respiradores. O caso mais emblemático vem dos Estados Unidos, onde o governo do presidente Donald Trump fez menção a uma lei do período de guerra para forçar a General Motors a produzir respiradores em suas fábricas. Mesmo antes disso, montadoras como Tesla, Toyota e Ford já haviam se voluntariado para ajudar fabricantes de respiradores a aumentar a produção, e algumas, como a GM, iniciaram projetos com parceiras especializadas.