No dia em que o Brasil deve superar a marca dos 30 mil mortos pela pandemia do novo coronavírus, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou que lamenta o número de óbitos no país, mas que “é o destino” das pessoas.
A declaração inusitada ocorreu nesta terça-feira (02) quando uma apoiadora pediu ao presidente que enviasse uma mensagem de conforto para as “inúmeras famílias enlutadas” em razão da pandemia de Covid-19 no Brasil.
Arquivo diários:02/06/2020
Se no Brasil tiver alguém com coragem, essas pessoas devem tirar esse Bolsonaro da Presidência da República
A declaração inusitada ocorreu nesta terça-feira (02) quando uma apoiadora pediu ao presidente que enviasse uma mensagem de conforto para as “inúmeras famílias enlutadas” em razão da pandemia de Covid-19 no Brasil.
“A gente lamenta todos os mortos, mas é o destino de todo mundo”, disse Bolsonaro, na saída do Palácio da Alvorada, segundo o jornal Correio Braziliense.
De acordo com o boletim mais recente divulgado pelo Ministério da Saúde nesta segunda-feira (01), o Brasil registra 29.937 mortos, além de 526.447 casos confirmados.
Mesmo com a ascensão da pandemia no país, o presidente voltou a defender a cloroquina para combater o novo coronavírus. A substância não tem eficácia cientificamente comprovada.
“Pessoal que reclama contra a cloroquina não tem alternativa. Eu sou contra isso, mas aponte… Nós sabemos que pode não ser realmente isso tudo que alguns pensam. Mas é o que aparece no momento. Tem relatos de pessoas, tem muitos médicos favoráveis e tem uma briga farmacêutica muito grande também”, avaliou Bolsonaro.
A ampliação do uso da cloroquina no tratamento da Covid-19 foi o estopim do conflito entre Bolsonaro e o ex-ministro da Saúde Nelson Teich, que se demitiu no dia 15 de maio. Desde então, o general Eduardo Pazuello ocupa interinamente a pasta.
“E daí?”
Algumas falas do presidente ao comentar as vítimas da pandemia já causaram muita repercussão negativa por todo o país.
Ao final de março, primeiro mês da pandemia no país, Bolsonaro afirmou: “Alguns vão morrer, lamento, essa é a vida”.
Um mês depois, no final de abril, o presidente revoltou parte do país ao ser questionado sobre o fato do Brasil ultrapassar a China no número de mortes pela Covid-19.
“E daí? Lamento. Quer que eu faça o quê? Eu sou Messias, mas não faço milagre”, disse, em referência ao próprio sobrenome.
Sara Winter debocha de intimação para depor após ameaças ao STF: ‘Não vou
Do UOL, em São Paulo
A ativista bolsonaristas Sara Winter disse ter sido intimada pela Polícia Federal a prestar depoimento depois de amanhã sobre a ameaça que fez de “infernizar” a vida de Alexandre de Moraes, ministro do STF(Supremo Tribunal Federal), e sobre o inquérito que investiga seu envolvimento com um suposto esquema de fake news. Ela avisou que não comparecerá.
Vamos ver se essa senhora não vai..
Irmão de Sara Winter ironiza a ativista e diz que logo ela será presa
Carlos Mariz, uma pessoa maravilhosa e autêntica precisa de doação de sengue
Carlos Roberto Mariz Duarte, chamado carinhosamente pelos seus inúmeros amigos por Carlos Piru , internado pela Covid 19 na UTI, precisa de plasma de pessoas que já tiveram a covid há 30dias, com o IGG positivo, e que possuem sangue A+.
As doações podem ser feitas no Hemovida, localizado a avenida Nilo Peçanha, 199, petropolis.
Quem preferir pode agendar diretamente com a Drª Angela Celi pelo telefone 98818.7997.
A família e os amigos agradecem a doação para Carlos Roberto Mariz Duarte.
Moleca atrevida: Sara Winter diz que se recusa a depor à PF: “Não vou nessa bosta”
Na quarta-feira (27/3), Sara foi um dos alvos de operação da PF determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que investiga o disparo ilegal de fake news e ameaças dirigidas à Corte. Na ocasião, Sara gravou um vídeo ameaçando Moraese dizendo que gostaria de trocar soco com o ministro.
Sara Winter recebe outra visita da PF e, intimada a depor, ataca: “Me nego a ir nessa bosta”. pic.twitter.com/7AC5pru4C6
— gente de mal (@gentedemal) June 1, 2020
Grupo de hackers expõe dados pessoais de Bolsonaro, filhos e aliados
Um grupo de hackers autodenominado Anonymous Brasil publicou, na noite desta segunda-feira (01), dados pessoais do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e de seus filhos, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ). O vazamento ocorreu no twitter e, momentos depois, as informações foram retiradas do ar.
Lá Em links que direcionavam para páginas com as informações, o grupo expôs os CPFs de Bolsonaro e seus filhos, além de telefones, endereços e dados sobre imóveis da família do presidente. Abraham Weintraub, ministro da Educação, e Damares Alves, ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, também foram atingidos de forma semelhante pelo grupo.
“Apagamos os documentos com as informações pessoais do Carlos Bolsonaro e do Jair, todos conseguiram salvar? O twitter é automático, esse tira do ar esse tipo de arquivo, por isso retiramos. Vocês podem compartilhar o link pela DM. Quem tiver comenta, quer quiser também”, escreveu o perfil do grupo de hackers.
Além da família Bolsonaro e dos ministros citados, o deputado estadual Douglas Garcia (PSL-SP) também teve seus dados expostos. O próprio parlamentar confirmou a veracidade dos dados compartilhados pelo Anonymous Brasil e afirmou que fará um boletim de ocorrência.
Horas antes de ser alvo do grupo, o deputado estava pedindo fotos e informações de manifestantes que se autodenominassem “antifascistas”. O pedido do parlamentar gerou uma reação negativa nas redes sociais.
Imagens mostram agressões relatadas por médica no Grajaú
Foto do momento em que médica foi agredida no Grajaú
Imagens que circulam em redes sociais mostram as agressões relatadas pela médica Ticyana D’Azambuja, de 35 anos, sofridas na tarde do último sábado no bairro do Grajaú, na Zona Norte do Rio. Fotos mostram o momento em que a profissional de saúde – que vestia calça jeans e blusa preta – era carregada por um homem. Ticyana afirma que foi agredida ao ir até o imóvel para pedir o fim de uma festa que ocorria no local.
De acordo com a médica, uma das imagens mostra o momento em que uma mulher de calça vermelha e top preto puxa os seus cabelos enquanto ela é carregada pelo rapaz. Ainda segundo Ticyana, na mesma foto, um homem de bermuda jeans e blusa amarela foi flagrado enquanto socava seu rosto.
Nessa segunda-feira, Ticyana esteve na 20ª DP (Vila Isabel) para registrar o caso e prestar depoimento. Em seguida, foi encaminhada para o Instituto Médico Legal (IML), no Centro do Rio, onde passou por exame de corpo de delito. A médica relata que teve o joelho esquerdo quebrado e as mãos pisoteadas.
Em entrevista ao GLOBO, a profissional de saúde relatou que já havia feito diversas denúncias à Polícia Militar sobre as festas que ocorriam na casa, localizada na Rua Marechal Jofre, sem que seus chamados tivessem sido atendidos. No sábado, resolveu descer à rua e, num ato, que classifica como “impensado”, quebrou o espelho retrovisor e trincou o para-brisa de um carro estacionado na calçada e isso teria sido o estopim para as agressões. Antes, porém, havia pedido para que acabassem com a festa, que estava lotada, sem ter sido atendida. A Polícia Civil já identificou que o dono do veiculo é um policial militar.
Em uma postagem feita em uma rede social, Ticyana afirma que o PM, que estava na festa, lhe pediu R$ 6,8 mil reais para consertar o carro e para que “tudo ficasse por aquilo mesmo”.
“Foi errado. Foi impensado. Foi estúpido. Mas sou humana e fiz uma besteira contra um bem material de outra pessoa. Não foi um ato contra nenhum outro ser humano, isso eu sou incapaz de fazer. 5 marmanjos (me lembro de uns 5) saíram, e obviamente, bêbados e drogados, típicos ‘cidadãos de bem’, não estavam para conversa. Apavorada, vi o potencial da besteira que fiz e saí correndo. Me agarraram em frente ao Hospital Italiano. Me enforcaram até desmaiar. Me jogaram no chão e me chutaram. Quando retornei à consciência, gritava por Socorro! Isso aconteceu no dia 30 de Maio por volta de 17h, em plena luz do dia”, relatou a médica numa postagem em rede social.
Ticyana acrescentou que desceu para tentar que a festa terminasse porque havia trabalhado em um plantão no dia anterior e assumiria outro na mesma noite, por isso precisava descansar. Ela vem atuando na linha de frente no combate ao novo coronavírus.
Falta de apoio
Ticyana lamentou a falta de apoio das pessoas que presenciaram a agressão. Só três pessoas a apoiaram. Um deles, um vizinho saiu em sua defesa e levou um soco na boca. Um dos agressores teria mandado trazer um carro e ameaçado dar um “sumiço” na vítima que, nesse momento, chegou a ter certeza que fosse morrer. Ela disse que foi arrastada até a altura de uma unidade do Corpo de Bombeiros, aos quais implorou ajuda e que garantissem sua integridade física até a chegada da polícia, mas eles não teria sido atendida. Uma viatura da PM apareceu em seguida e depois mais duas.
“Estou muito chorosa, triste, e sem fé na Humanidade. A impunidade vai reinar mais uma vez nesse caso. Mas o que mais me doeu, foi ter clamado por ajuda, e dezenas, talvez uma centena de pessoas viram o que aconteceu e 3, somente 3 se dignificaram a socorrer uma pessoa em perigo. Sempre fui atuante na comunidade do Grajaú, e quando precisei de socorro, fui abandonada aos chutes e gritos de “Mata mesmo!”. O que me dói mais não é o grito dos maus, é o silêncio dos bons. Se as festas acabarem na casa da marechal jofre, lembrem-se que custou meu trabalho de médica e meu joelho”, escreveu na rede social.
Em nota, a Polícia Militar afirmou que foi acionada por volta das 17h de sábado, após informações de que a médica havia danificado um carro. De acordo com a nota, em consequência desse ato a mulher foi agredida por um homem. Um outro homem, que tentou defender a mulher, também foi agredido. “Vale ressaltar que, como consta do boletim de ocorrência da PM elaborado pela equipe no local, as partes entraram em comum acordo e não foi realizado o registro na delegacia”, diz nota.
Mesmo com a confusão, a festa continuou. A PM afirma que foi acionada novamente, dessa vez por causa da realização da festa, mas não deixa claro na nota se houve alguma intervenção dos policiais que foram ao local para que o evento fosse interrompido.De acordo com informações apuradas pelo GLOBO, a festa só terminou com a chegada de agentes da Polícia Civil ao local, por volta das 22h.
O que diz a PM
A Polícia Militar informou que no último sábado, PMs do 6º BPM (Tijuca) foram acionados para apurar duas ocorrências, em horários diferentes na Rua Marechal Jofre, no Grajaú:
“Na primeira, por volta das 17h, foi apurado no local que uma mulher, bastante nervosa, danificou um veículo estacionado e, em consequência desse ato, foi agredida por um homem ainda não identificado. Um outro homem, que tentou defender a mulher, também foi agredido. Vale ressaltar que, como consta do boletim de ocorrência da PM elaborado pela equipe no local, as partes entraram em comum acordo e não foi realizado o registro na delegacia. Na segunda ocorrência, comunicada um pouco mais tarde, os policiais militares do 6ºBPM foram acionados para verificar denúncia sobre realização de festa numa casa na mesma rua. Por infringir as determinações do decreto governamental de isolamento social, o evento foi encerrado”, completa a nota, acrescentando que em relação a relatos postados em redes sociais sobre o suposto envolvimento de policial militar em ato de agressão ou qualquer outro desvio de conduta, a Corregedoria da Polícia Militar está à disposição dos cidadãos para receber e apurar denúncias. O contato pode ser feito através do telefone pelo número (21) 2725-9098 ou ainda pelo e-mail denuncia@cintpm.rj.gov.br, com garantia de anonimato”.
O que diz o Corpo de Bombeiros
Em nota, o Corpo de Bombeiros do Rio diz que a corregedoria da corporação vai abrir procedimento interno para apurar o caso, “se solidariza com a vítima e reforça que não compactua com atos ilícitos ou que vão de encontro à ética, à moral e aos bons costumes”.