Polícia prende apoiador de Bolsonaro por calúnia e injúria ao STF

A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu na tarde deste domingo (14) um apoiador do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) que proferiu ataques contra o Supremo Tribunal Federal (STF), o Congresso Nacional e o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha.

Renan Silva Sena é ex-funcionário terceirizado do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. Ele foi detido pelos crimes de calúnia e injúria após postar um vídeo com ofensas contra ministros do STF, parlamentares do Congresso Nacional e autoridades do governo distrital.

No vídeo em questão, gravado neste final de semana, Renan afirma ter sido ameaçado por órgãos de segurança, diz que uma ditadura comunista tem cobertura do STF e ainda chama autoridades do Distrito Federal – o governador e secretários – de “bandidos”.

A abordagem foi realizada por policiais à paisana no Setor de Indústrias Gráficas, em Brasília. Outros militantes bolsonaristas chegaram a tentar impedir a prisão. Um deles chegou a segurar em uma das portas do carro usado pelos policiais e foi arrastado por um pedaço do trajeto.

Após a ação, manifestantes foram até o Complexo da Polícia Civil e tentaram invadir o local, mas não tiveram sucesso, de acordo com o jornal Correio Braziliense.

Renan também teria participado do ataque com fogos de artifício à sede do Supremo Tribunal (STF) na noite de sábado (13).

Sena já tinha sido indiciado por injúria após ter sido gravado xingando enfermeiras e empurrando uma durante uma manifestação de profissionais da Saúde para homenagear colegas vítimas da Covid-19. Por causa deste vídeo, ele foi exonerado de seu cargo terceirizado no ministério liderado por Damares Alves.

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