Arquivo diários:29/06/2020

Empresa que realiza serviços de vistoria eletrônica se diz perseguida pelo Detran-RN

A Renavin, responsável pelo serviço de vistoria eletrônica prestado ao Detran-RN, se diz perseguida pelo órgão. A empresa afirma que o acesso dela ao sistema do Departamento Estadual de Trânsito do RN foi interrompido sem qualquer comunicação prévia. Tal fato impede a prestação dos serviços. A Renavin também alega de desde então não obteve qualquer retorno do Detran à respeito da situação.

O advogado da empresa, Pierre Formiga, diz que a impossibilidade de acesso ao sistema integrado vem acontecendo desde março, quando as atividades do órgão foram temporariamente suspensas em razão da pandemia.

Em 20 de maio, foi publicada a Portaria nº 407/2020. Ela permitiu o retorno de alguns serviços, inclusive os que são prestados pela empresa, mas segundo a Renavin, o Detran até o momento não liberou o acesso aos sistemas. “O órgão simplesmente ignora nossas tentativas de contato para tratar do assunto e restabelecer o acesso”, disse o advogado da empresa.

“O acesso [ao sistema integrado] é essencial para execução do serviço de vistoria eletrônica, pois lá estão disponíveis as informações sobre os veículos”, diz Pierre. “Na mesma portaria, foi regulamentada a vistoria ‘in loco’ (nas lojas e concessionárias), atividade que a Renavin também já realizava”, completa.

A vistoria eletrônica é um ponto chave para celeridade do serviço e identificação de possíveis de fraudes, tornando todo o processo mais ágil e também mais seguro. As transferências de propriedade de veículos e o primeiro emplacamento, por exemplo, dependem de vistoria.

Pierre também reforça que através da Resolução nº 466/2013, o Conselho Nacional de Trânsito-CONTRAN determinou a uniformização da modalidade de vistoria eletrônica pelos Detrans no país. O Rio Grande do Norte é um dos estados mais atrasados neste sentido. Atualmente, o Detran-RN está obrigado, por liminar, a também realizar vistoria eletrônica, referente ao credenciamento e o contrato com a Renavin que vigoram desde de 2018, processo que conta com parecer favoráveldo MP-RN.

No entendimento da empresa, a partir do momento que o Detran a impediu de acessar o sistema ocorre, o descumprimento do contrato e da decisão judicial. “Após tentativas de contato com o órgão e não obter retorno, o último passo dado pela empresa na tentativa de fazer com que o contrato seja cumprido, foi acionar mais uma vez o Poder Judiciário”, explica Pierre Formiga.

O caso encontra-se atualmente aguardando decisão judicial. A expectativa da empresa é ter o acesso ao sistema regularizado para que os cerca de 40 funcionários possa voltar a exercer suas atividades. Enquanto isso, mais de 3 mil veículos aguardam realização da vistoria no Rio Grande do Norte.

Fonte:Blog do BG

Prefeito Álvaro Dias decreta flexibilização do comércio natalense

Em coletiva na tarde desta segunda (29), a  o prefeito Álvaro Dias por decreto anunciou a reabertura do comércio a partir desta terça (30) na capital potiguar.  O Decreto será publicada no Diário Oficial do Município desta terça.

“Tomamos a decisão, discutida com o Comitê Científico do município, que se pronunciou e aprovou, por unanimidade, a flexibilização do comércio, e o retorno lento, gradual e responsável das atividades do comércio de Natal”, disse o prefeito Álvaro Dias (PSDB).

Segundo a Prefeitura, os órgãos de fiscalização como Guarda Municipal, fiscais da STTU, da Semsur e do Procon realizarão uma rigorosa fiscalização.

Na primeira fase de reabertura da economia, segundo o prefeito Álvaro Dias, poderão funcionar os seguintes estabelecimentos:

serviços de recursos humanos e terceirização;

atividades de informação, comunicação, agências de publicidade, designers e afins;

centros de distribuição e depósitos;

serviços sociais;

autônomos;

agências de turismo;

salão de beleza e barbearias;

lojas de até 300 metros quadrados de artigos usados; papelarias, material de escritório, variedades, climatização, bicicletas, plantas e vestuário

Por causa da pandemia, macacos invadem uma cidade

O aumento do número de macacos trouxe mudanças no cotidiano da população, com muitos moradores obrigando-se a se confinarem dentro de casa.

A pandemia do coronavírus transformou a forma como vivemos, mas em uma cidade na Tailândia, seus efeitos foram particularmente sentidos pelos moradores.

Em Lopburi, os macacos, outrora uma atração turística, “tomaram o controle” da cidade antiga.

Eles passaram a se alimentar de junk food e, com essa energia excedente, reproduziram-se indiscriminadamente
O aumento do número de macacos trouxe mudanças no cotidiano da população, com muitos moradores obrigando-se a se confinarem dentro de casa.

Além disso, gangues rivais de macacos brigam com frequência e há até zonas aonde os humanos não podem ir.

Prefeito Álvaro Dias inicia processo de abertura com monitoramento para ajustes


O prefeito Álvaro Dias deverá publicar, nesta segunda-feira, 29, um Decreto de reabertura gradual da economia.
Álvaro tem conversado com as classes produtoras e também com o Comitê Científico de Combate à Pandemia.
A abertura está sendo observada pelo aspecto sanitário e econômico. Depois da abertura haverá o monitoramento para ajustar medidas.
Algumas capitais que flexibilizaram o isolamento social que tiveram aumentadas os indicadores de contágio recrudesceram suas medidas.

Irã emite mandado de prisão contra Trump e pede ajuda da Interpol, diz agência

O Irã emitiu um mandado de prisão para o presidente americano, Donald Trump, e outras 35 pessoas pelo assassinato do general Qassem Soleimani e pediu ajuda à Interpol. A afirmação foi feita pelo promotor de Teerã, Ali Alqasimehr, nesta segunda-feira (29), segundo a agência de notícias iraniana de notícias Fars.

Para os Estados Unidos, a medida iraniana é um “golpe de propaganda que ninguém leva a sério”.

O promotor iraniano afirmou que os mandados foram emitidos sob a acusação de ação terrorista e de assassinato de Qassem Soleimani, chefe de uma unidade especial da Guarda Revolucionária do Irã e um dos homens mais poderosos do país.

Ele foi morto em um ataque com drone dos Estados Unidos em Bagdá, no Iraque, em janeiro. A ordem para que o general fosse executado partiu de Donald Trump. Washington acusou o general de orquestrar ataques de milícias alinhadas ao Irã contra forças norte-americanas na região.

Alqasimehr afirmou que o Irã pediu à Interpol para emitir um “aviso vermelho” para Trump e as outras autoridades civis e militares dos EUA que são acusadas ​​pela República Islâmica de participar do ataque. Ainda segundo o promotor, o Irã continuará a investigar o assunto após o término do mandato presidencial de Trump. O mandatário americano concorre à reeleição no início de novembro.

‘Golpe de propaganda’

O enviado norte-americano para o Irã, Brian Hook, afirmou que a iniciativa iraniana é um “golpe de propaganda”, segundo a France Presse.

“Nossa avaliação é de que a Interpol não intervém e não emite alertas vermelhos baseados em natureza política”, disse Hook ao lado do ministro das Relações Exteriores da Arábia Saudita, Adel al-Jubeir, em Riad.

“Esse é de natureza política. Isso não tem nada a ver com segurança nacional, paz internacional ou promoção da estabilidade. É um golpe de propaganda que ninguém leva a sério”, completou Hook.

Indiciados por morte de Floyd, ex-policiais vão a tribunal

A morte de Floyd, de 46 anos, desencadeou protestos de âmbito nacional exigindo justiça racial e reformas das polícias.


O ex-policial da cidade norte-americana de Mineápolis acusado de matar no dia 25 de maio e três outros ex-integrantes da corporação indiciados no caso devem comparecer a um tribunal nesta segunda-feira (29).
Derek Chauvin, de 44 anos, foi preso em 29 de maio, quatro dias depois de se ajoelhar sobre o pescoço de Floyd durante quase nove minutos e causar sua morte. Ele é acusado de homicídio doloso. Três outros ex-policiais de Mineápolis — J. Alexander Kueng, Tou Thao e Thomas Lane — foram acusados de cumplicidade no caso. Nenhum deles se pronunciou quanto à sua culpabilidade.
A fiança de Chauvin foi estabelecida em 1,25 milhão de dólares ou 1 milhão sob certas condições, e a fiança dos outros três agentes em 1 milhão de dólares cada ou 750 mil dólares sob certas condições.

Chauvin e Thao, de 34 anos, continuam sob custódia, e Kueng, de 26 anos, e Lane, de 37, foram soltos sob liberdade condicional, de acordo com registros prisionais.

Os procedimentos legais desta segunda-feira em Mineápolis não serão transmitidos, como um juiz decidiu na sexta-feira. Chauvin participará da audiência por videoconferência, e os outros três acusados em pessoa, segundo o site da corte

Amigos familiares rezam por Wanderley Mariz

Amigos e familiares estão orando pela vida do estimado Wanderlei Mariz..

Wanderley tem 79 anos e está lutando contra COVID-19 na Casa de Saúde São Lucas.
Lamentavelmente seu estado de saúde é crítico..

Recentemente perdemos para COVID-19 o primo de Wanderley, também estimado Carlos Mariz Duarte.
O Blog do Primo pede aos nossos leitores que fiquem em casa, a situação em Natal é muito grave.

 

Currículo falso? Universidade alemã também não confirma pós-doutorado de ministro da Educação


Após a Universidade de Rosário afirmar que o ministro da Educação, Carlos Alberto Decotelli, não terminou seu doutorado na instituição, seu pós-doutorado também foi colocado em xeque. Contatada, a Universidade de Wuppertal (Bergische Universität Wuppertal), onde o professor afirma ter concluído seu pós-doutorado, respondeu que ele não esteve na universidade por todo o período que consta em seu currículo.

Decotelli foi nomeado Ministro da Educação na última quinta-feira, 25.

Segundo a instituição alemã, Decotelli de fato esteve na universidade, para uma pesquisa de três meses em 2016, na cadeira de uma professora que é agora emérita na instituição.

Segundo o currículo Lattes de Decotelli, cuja última edição havia sido feita em 27 de junho no momento desta reportagem, o professor teria obtido seu pós-doutorado na Universidade de Wuppertal entre 2015 e 2017 (sem indicar os meses).

O título de pós-doutor, na academia, não implica em um título formal como mestrado ou doutorado, e requer um trabalho em pesquisa feito por um doutor, no geral, por períodos de pelo menos um ano. Mas o próprio título de doutorado de Decotelli foi questionado na semana passada pela Universidade de Rosário, na Argentina, que afirma que ele não teve a tese aprovada.

A nota enviada pelo departamento de imprensa da Universidade de Wuppertal, em inglês, por e-mail e por mensagem no perfil oficial do Facebook, diz que Decotelli “não obteve um título em nossa universidade”, mas que a universidade não pode fazer declarações sobre títulos obtidos no Brasil. É comum, para universidades, receber professores estrangeiros como pesquisadores e professores visitantes, sem a obtenção de um título específico.

O currículo Lattes é um documento eletrônico usado por pesquisadores brasileiros para registrar sua produção e experiência acadêmica. A plataforma é controlada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), mas o preenchimento é feito pelo próprio usuário.

Doutorado na Argentina

O reitor da Universidade Nacional de Rosário na Argentina, Franco Bartolacci, usou sua conta oficial do Twitter na sexta-feira, 26, para dizer que Decotelli não obteve o título de doutor na faculdade argentina.

“Nos vemos na necessidade de esclarecer que Carlos Alberto Decotelli da Silva não obteve na @unroficial o título de doutor que se menciona nesta comunicação”, escreveu Bartolacci, citando uma publicação do presidente Jair Bolsonaro em que consta a titulação do novo chefe do MEC.

A reportagem procurou o MEC, que enviou um documento da Universidade de Rosário mostrando que Decotelli cursou todos os créditos do curso. Não foi esclarecido se isso basta para lhe conferir o título de doutor. Segundo disse o reitor da universidade argentina em entrevistas, Decotelli de fato cursou o doutorado, mas não concluiu o programa.

Além de doutorado e pós-doutorado, em seu currículo, Decotelli informa ainda que é formado em Ciências Econômicas pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e mestre em Administração pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

No mestrado, surgiram ainda nos últimos dias acusações de que sua tese, obtida em 2008, teria sido plagiada. Em nota sobre o mestrado, o MEC disse que o ministro “refuta as alegações de dolo, informa que o trabalho foi aprovado pela instituição de ensino e que procurou creditar todos os pesquisadores e autores que serviram de referência”, que eventuais omissões são resultado de “falhas técnicas ou metodológicas”. O MEC diz ainda na nota que Decotelli “revisará seu trabalho e que, caso sejam identificadas omissões, procurará viabilizar junto à FGV uma solução para promover as devidas correções”.

A última modificação no currículo de Decotelli foi feita em 27 de junho, após as controvérsias sobre o doutorado. Mas o professor não retirou a titulação de doutorado ou pós-doutorado.

Procurado nesta manhã sobre a titulação de pós-doutorado de Decotelli, o MEC ainda não se manifestou. O espaço segue aberto para manifestações.

Leia a nota completa enviada pela Universidade de Wuppertal.

Carlos Decotelli veio para a cadeira da Prof. Dr. Brigette Wolf para uma pesquisa de três meses em 2 de janeiro de 2016.

Até 2017, ela foi professora de teoria do design, com foco em: metodologia, planejamento e estratégia na Universidade de Wuppertal e é agora emérita.

Ele não obteve um título em nossa universidade. A Universidade de Wuppertal não pode fazer nenhuma declaração sobre títulos adquiridos no Brasil.

*A reportagem foi atualizada para esclarecer as especificidades do trabalho de pós-doutorado, que não está ligado à obtenção de um título formal em universidades.

Exame