Arquivo mensais:fevereiro 2021

Santana do Seridó se destaca em transparência e aplicação de dinheiro público

Prefeito Hudson Brito

O município de Santana do Seridó tem se destacado como exemplo de transparência no uso do dinheiro público no Rio Grande do Norte. Com a nota máxima (1.300 pontos), a cidade está entre as mais bem avaliadas na plataforma “Confúcio”, desenvolvida pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte para acompanhar os portais da transparência e a execução orçamentária, especialmente os gastos com ações de serviço de saúde e de combate ao novo coronavírus.

Outra avaliação na qual o município ganhou notoriedade foi no Ranking da Informação Contábil dos municípios, lançado pela Secretaria do Tesouro Nacional. Santana do Seridó ficou em 2º lugar, com 248,2 pontos, entre os 167 municípios do Rio Grande do Norte. O levantamento foi divulgado em dezembro do ano passado. No mesmo ranking, Santana do Seridó ficou na centésima trigésima sexta posição (136ª) entre os 5.570 municípios do Brasil.

Os números foram comemorados pelo prefeito Hudson Brito, que atribui os resultados a um trabalho em equipe e a um comprometimento da gestão com a transparência, para que o cidadão acompanhe para onde vai o dinheiro que vem do contribuinte e deve voltar para ele em forma de benefícios.

“Esse é o resultado do trabalho de toda uma equipe de auxiliares que têm se dedicado a prestar contas e a dar a transparência devida a cada centavo que o município recebe e investe no bem-estar da nossa população”, disse o prefeito de Santana do Seridó, Hudson Brito.

Prefeito Álvaro Dias assegura recursos financeiros para construção do Hospital Municipal de Natal

Com habilidade o prefeito de Natal (RN) Álvaro Dias conseguiu convencer em Brasília (DF) os membros da bancada do RN no Congresso Nacional a destinação de emenda  para a construção para a construção de Hospital Municipal de Natal. O projeto está pronto com todas licenças expedidas, agora o prefeito poderá iniciar o processo de licitação da obra.

Polícia Federal prende em Natal britânico procurado pela Interpol

A Polícia Federal prendeu em Natal um homem britânico de 55 anos que era procurado pela Interpol. Ele é acusado de crimes na Europa e considerado foragido desde 2016. A prisão ocorreu na manhã desta quarta-feira (24), quando ele procurou a sala da PF no Porto de Natal para pedir autorização de permanência em território brasileiro porque o barco de sua propriedade apresentou problemas mecânicos e estaria temporariamente impedido de seguir viagem.

O britânico era procurado para responder a processo penal na Espanha por tráfico internacional de drogas, associação para o tráfico de drogas, falsificação de documento público e furto de veículo automotor.

No Porto de Natal, ao conferirem a documentação, os policiais identificaram que contra ele existia uma notificação de Difusão Vermelha. A Interpol Brasil foi acionada e representou pelo mandado de prisão preventiva junto ao Supremo Tribunal Federal (STF).

O homem encontra-se custodiado na Superintendência da PF, em Natal, e deve ser transferido nos próximos dias para o Sistema Prisional do RN, à disposição do STF, onde aguardará os trâmites legais do processo de extradição.

G1RN

Gastos secretos com cartão corporativo da Câmara passam de R$ 978 mil

Os servidores públicos da Câmara dos Deputados gastaram R$ 1.826.561,06 no cartão de pagamento do Governo Federal em 2020, ano marcado pela pandemia de Covid-19. Em valor nominal, é menos de 1% a mais do que o ano anterior, mas se tornou o mais alto de toda a série histórica, disponível desde 2013.

Atualmente, um total de 58 servidores têm autorização para uso do cartão, que, de acordo com as regras da Casa, serve para “despesas eventuais, inclusive em viagens com serviços especiais, que exijam pronto pagamento, quando previamente autorizadas pela autoridade competente; atender a despesas de pequeno vulto, conforme limites estabelecidos e quando a despesa deve ser feita em caráter sigiloso”.

Por conta desses gastos considerados sigilosos, apenas 18 nomes e as respectivas compras efetuadas por eles estão listados no Portal da Transparência. No ano passado, do montante revelado, mais de R$ 978 mil foram dispendidos em compras “protegidas”, aquelas que, segundo Ato da Mesa 45/2012 — que estabelece a Lei de Acesso à Informação (LAI) –, pode colocar em risco a segurança dos deputados, seus dependentes, da Casa, dos servidores e do próprio Estado. Em 2018, R$ 877 mil foram gastos reservados; em 2019, o valor chegou a R$ 1,21 milhão.

Sem considerar os gastos secretos, entre as despesas com dinheiro público estão materiais hospitalares, de escritório, de construção e reforma, além de peças elétricas, pagamentos de gasolina, locação de veículos e compras de software de videotelefonia, como o Zoom. Os saques também somam à conta. Em 2020, quase R$ 45 mil‬ foi retirado da “boca do caixa”, sem especificação pública do destino do dinheiro.

Para efeito de comparação, em 2019, as contas dos funcionários somaram R$ 1.818.921,18 e, em 2018, R$ 1.413.486,03. No ano anterior, servidores haviam utilizado R$ 820.719,88. O número mais baixo foi o de 2013, com R$ 226.299,58. Os dados foram levantados pelo (M)Dados, núcleo de jornalismo de dados do Metrópoles, com base no site da Câmara dos Deputados.

De acordo com as regras da Casa, o cartão corporativo serve para “despesas eventuais, inclusive em viagens e com serviços especiais, que exijam pronto pagamento, quando previamente autorizadas pela autoridade competente; atender a despesas de pequeno vulto, conforme limites estabelecidos e quando a despesa deve ser feita em caráter sigiloso”. Ou seja, os gastos não precisam ser licitados e os considerados sigilosos, não identificados à população. No ano passado, do montante revelado, mais de R$ 978 mil foram dispendidos em compras “protegidas”.

Entre os mais gastadores está a servidora Silmara de Almeida Gonçalves. Ao todo, as contas dela somam R$ 346.782,70. O segundo que mais utilizou o cartão corporativo foi Lucas Arruda, com gastos que ultrapassaram R$ 177 mil. O analista legislativo Thiago de Souza Barbosa, terceiro lugar da lista, registrou mais de R$ 74 mil só em despesas, basicamente em lojas de construção.

Reveladas pelo Metrópoles, as compras realizadas no cartão corporativo do Legislativo já incluíram, no passado, gastos indevidos até com whey protein, alimento proteico para atletas, e até dois cursos de especialização em Harvard.

Pandemia e limite de gastos
A Câmara dos Deputados aprovou em julho a Medida Provisória 926, de março de 2020, que flexibilizou, durante a pandemia, regras para as licitações e ampliou o limite de gastos do cartão corporativo para contratação de serviços de engenharia e compras com dispensa de licitação. “Como consequência, possibilitou a disponibilização de até R$176.000,00, por concessão, para gastos com compras em geral e outros serviços”, explicou a Casa, em nota.

A assessoria também ressaltou que “a realização das despesas por suprimento de fundos deve seguir os mesmos princípios que regem a Administração Pública: legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, bem como o princípio da isonomia e da aquisição mais vantajosa para a Administração Pública. Sendo assim, conforme orientação do TCU para as compras públicas, é necessário consultar as fontes de pesquisa que sejam capazes de representar o mercado, inclusive preços referencias de grandes lojas de comércio”.

METRÓPOLES

Seção criminal do STJ manifesta apoio a ministros que o MPF tentou emparedar

Por Danilo Vital/CONJUR
No início da sessão de julgamento desta quarta-feira (24/2), ministros da 3ª Seção do Superior Tribunal de Justiça manifestaram solidariedade aos colegas que, segundo mensagens trocadas entre procuradores, foram alvo de tentativas de intimidação por parte da equipe da “lava jato”.

Ribeiro Dantas foi alvo de dossiê que Moro entregou aos procuradores de Curitiba
Emerson Leal

A ConJur mostrou como os procuradores da República de Curitiba tinham um esquema clandestino com a Receita Federal para quebrar o sigilo de seus alvos, inclusive de ministros do STJ. Embora não mencionem diretamente quais, os diálogos mostram desconfiança do grupo com relação ao ministro Reynaldo Soares da Fonseca.

Esta revista eletrônica também noticiouque o então juiz federal Sergio Moro preparou e enviou aos procuradores um dossiê contra o ministro Ribeiro Dantas, que era relator dos casos oriundos da “lava jato” na 5ª Turma. Dantas foi um alvo constante do grupo de Curitiba, até deixar a relatoria, substituído pelo decano, ministro Felix Fischer.

Motivado por essas conversas que, “pelo que parece, foram periciadas e são autênticas”, o ministro Sebastião Reis Júnior pediu a palavra para externar solidariedade aos colegas. Afirmou o orgulho de ter ambos os ministros atacados como colegas e destacou: “sua integridade foi posta indevidamente sob suspeita”.

Presidente da 3ª Seção, o ministro Nefi Cordeiro concordou. Destacou a função do Ministério Público e da magistratura no processo penal e avisou: “nenhuma dessas funções combina, orienta, simula justiça vingativa”.

Reynaldo Soares estava entre os alvos do grupo lavajatista de Curitiba
Emerson Leal

Ribeiro Dantas e Reynaldo Soares da Fonseca agradeceram. Apontaram que não se comenta sobre investigações, veracidade ou validade jurídica desses fatos. “Mas, do ponto de vista moral, me sinto de alguma maneira bastante aliviado”, disse Dantas. “Realmente sofri e muito, por um bom tempo, uma série de injustiças”, acrescentou.

O ministro Reynaldo disse que não leu os diálogos, mas soube pelas reportagens publicadas pela ConJur. “Se é que pretenderam me envolver, insinuar algo de tal natureza, não precisam, de forma alguma: meu sigilo bancário e fiscal, o da minha esposa, dos meus três filhos e da minha nora estão à disposição do senhor procurador-Geral da República que atua junto ao Supremo Tribunal Federal”, afirmou.

A suposta tentativa de intimidação e investigação ilegal de ministros motivou abertura de inquérito, a pedido do presidente do STJ, ministro Humberto Martins.

João Maia é vítima de golpe através do WhatsApp

O deputado federal João Maia postou, na tarde desta quarta-feira (24), em suas mídias sociais um alerta para um golpe que estão aplicando, usando um celular falso com número de Brasília (DF), mas com foto e nome do parlamentar no WhatsApp. Confira a postagem e orientação do deputado:

Atenção: Um celular de Brasília, com número (61) 9868 1688, que não me pertence, está aplicando um golpe através de mensagens via WhatsApp. Em uma das mensagens fala sobre material da CONAB para os municípios e pede para entrar em contato por um outro número e falar com Dr. Marcos Garcia. O meu gabinete e nem eu como deputado estamos enviando nada sobre o assunto. Não clonaram o meu celular, estão usando outro número com meu nome e foto. Fiquem atentos. É golpe!

jm golpe João Maia é vítima de golpe através do WhatsApp