O Ministério Público Federal (MPF) entrou com uma ação contra o ex-diretor-geral do Senado e atual deputado distrital Agaciel Maia (PTC) por improbidade administrativa. Na denúncia, os procuradores pedem que Agaciel seja responsabilizado por autorizar o pagamento de horas-extras para 4 mil servidores da Casa em pleno recesso parlamentar, em 2009. De acordo com o MPF, os pagamentos, que somam R$ 6,2 milhões, foram irregulares, já que existem indícios de que os serviços não foram prestados. O ex-diretor-geral do Senado pode ter de pagar uma multa de até R$ 12 milhões, além de ter seus direitos políticos suspensos.
O hoje deputado distrital nega as acusações e afirma que a função de autorizar os pagamentos era atribuída ao primeiro- secretário do Senado, cargo exercido à época pelo então senador Efraim Morais (DEM-PB). Agaciel disse que nunca recebeu as horas-extras e que a fiscalização sobre o direito era de responsabilidade dos gabinetes. “Não recebi as horas e não autorizei o pagamento delas. Os servidores do Senado devem esclarecer a história, e, se forem requisitados pela Justiça, devolver o dinheiro”, afirmou