Arquivo diários:03/09/2016

Em reação a protestos, marqueteiro cria slogan ‘Bora, Temer’

THAIS ARBEX
FOLHA DE SÃO PAULOResultado de imagem para temer e cunha juntosPeças da campanha "Bora, Temer", criada pelo marqueteiro Elsinho Mouco Em meio à intensificação dos protestos contra o governo Michel Temer (PMDB), o marqueteiro Elsinho Mouco, publicitário oficial do novo governo, criou a campanha “Bora, Temer”, em contraposição ao “Fora, Temer” levado às manifestações contrárias ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.

As peças “Bora, Temer” são acompanhadas pela frase “Bora tocar esse país” e pelas hashtags “#boracrescer” e “#boramudar”. Por enquanto, as redes sociais são o alvo da campanha.

Segundo Mouco, Temer, que está em viagem à China, ainda não viu o material, e sua ideia é “criar um clima positivo no Brasil, para o país virar a página e sair dessa crise”. “O ‘Fora, Temer’ em nada ajuda”, disse ele.

O marqueteiro, responsável pelo primeiro discurso em cadeia nacional de Temer, afirmou à Folha que a marca foi uma iniciativa sua e que não tem qualquer ligação com a comunicação oficial do governo nem com o PMDB, partido do presidente

Deputado jatinho e ex-deputado jatão participam de caminhada e comício de Junior Benevides

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Na noite desta sexta-feira (2), o deputado jatinho federal Walter Alves (PMDB) participou de uma caminhada e comício da chapa “Carnaubais no Caminho Certo”, que tem como candidato à reeleição, o prefeito Junior Benevides (PMDB).

O comício contou ainda com a participação do presidente estadual do PMDB, o ex-ministro Henrique Eduardo Alves conhecido pela nação bacurau como ‘jatão’, numa referencia a seus envolvimentos com a operação Lava Jato; presidente estadual do PTB, Getúlio Batista; candidata a vice-prefeita, Alzenir Moura (PTB) e candidatos a vereador.

O choro da primeira dama de Mossoró demostra que prioridade de Robinson é pela administração

Vendo o vídeo da primeira dama do Mossoró, Amélia Ciarlini  Silveira, vejo que ela está completamente desestruturada emocionalmente.

Não entendi bem o que ela quer!

Vi apenas que ela reclamou do governador, mas por quê?  Pelo que entendi, ela reclama pelo fato de Robinson se negar a recebê-la. Ela responsabiliza o governador pela situação de desgaste do marido e por causa disso ela está fazendo criticas ao governo.

Penso que ela deveria ter criticado antes, por que não fez? Agora dá margem para o povo dizer que ela está fazendo isso porque quer dinheiro para gastar na campanha.

Todos sabem, e o governador deixou claro, que a situação do Estado é calamitosa, não existe como ajudar financeiramente nenhum candidato. Além da maquina está quebrada, nenhum cidadão aceita que o governador seja perdulário para favorecer eleitoralmente um candidato.

O povo potiguar está apoiando o governador em sua decisão de dedicar-se ao governo.

O choro da primeira dama de Mossoró é uma clara demostração que Robinson não está gastando um centavo do dinheiro público para financiar candidatos do seu partido. Alias, em Natal, nem candidato a prefeito ele tem.

O tempo mudou, apenas tem pessoas que não acreditam na mudança.

Como um governador pode gastar tempo e dinheiro, numa campanha eleitoral quando presos fogem de penitenciarias?

Como um governador pode gastar tempo e dinheiro, quando o Estado não tem conseguido pagar dentro do mês seus servidores?

Lembro-me da irresponsabilidade de Rosalba em querer eleger Cláudia Regina prefeita de Mossoró a todo custo, terminou a governadora processada pela justiça eleitoral e a prefeita cassada.

A situação do Estado é muito grave, pessoas ligadas ao governador deveriam entender.

Confira o depoimento da primeira dama de Mossoró.

 

 

 

 

 

Telmário Mota é o Dickson Nasser do Senado

 

Campeão na corrida de vira-casaca do impeachment

Telmário Mota (PDT-RR) discursa no plenário, DF; senador foi o 1º a declarar voto contrário à admissão do processo de impeachmentBRASÍLIA – O senador Telmário Mota (PDT-RR) saiu correndo do plenário assim que apertou o botão a favor do impeachment de Dilma Rousseff na última quarta-feira (31).

Não à toa. No dia 27 de abril, pouco depois de 14h, Telmário fez um exaltado discurso na comissão criada no Senado para julgar previamente o afastamento. Era o segundo dia de trabalhos do colegiado.

“Ela não cometeu nenhum crime. Se querem tirar a presidente Dilma, vão tirar naturalmente por uma questão política. E dizer que hoje a crise brasileira é uma questão de seus atos é uma falácia, não se fundamenta na verdade”, declarou o senador aos colegas.

“Hoje a presidente Dilma está sendo vítima de um impeachment, e ela não tem nada a ver, por exemplo, com a Operação Lava Jato”, afirmou. Ele continuou: “Dilma não é acusada de roubar um único centavo”.

O senador ainda disparou críticas à escolha de Antonio Anastasia (PSDB-MG) para a relatoria do processo. E fez uma previsão: “A história, com certeza, não vai nos perdoar. Ela vai mostrar que faltou, sem nenhuma dúvida, imparcialidade”.

Telmário votou contra o afastamento temporário de Dilma em maio. Na madrugada do dia 10 de agosto, foi um dos 21 senadores que ficaram ao lado dela na chamada “pronúncia do réu”, etapa que deu aval ao julgamento de quarta.

Entre aquela votação e a última, Dilma não conseguiu aumentar seu quadro de apoio e ainda perdeu um voto, o de Telmário. Segundo contou o Painel, a petista soltou um “filho da puta” após o resultado quando viu a mudança de lado dele.

O senador correu da sessão e deu uma justificativa por escrito. “Está na nota”, disse. Ele descobriu que Dilma foi incapaz de “conquistar uma base de apoio congressual minimamente favorável ao seu governo”.

Ao mesmo tempo, o plenário do Senado descobriu quem foi o campeão na corrida para ser o maior vira-casaca do processo de impeachment.

Dilma vem participar de campanha de Mineiro para prefeito de Natal

Após período de descanso, Dilma rodará o país para apoiar candidatos do PT

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POR PAINEL

Folha de São Paulo

Contrariando apostas, a ex-presidente Dilma Rousseff não pretende ficar reclusa fora do cargo. A petista deve atravessar um período de descanso de cerca de dez dias. Depois disso, pretende viajar pelo país para participar de algumas campanhas municipais.

Ela já recebeu convite de Raul Pont (PT), candidato a prefeito em Porto Alegre, e organiza viagens para Estados do Nordeste, como Pernambuco, Bahia, onde pesquisas de opinião apontam rejeição maior ao impeachment.

O candidato a prefeito de Natal, Fernando Mineiro disse no debate da Band que vai convida-la para vir participar de sua campanha.

Primo Delcídio quer voltar

Resultado de imagem para Delcídio amaral José AgripinoApenas 48 horas depois que o Senado fatiou o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, o ex-senador Delcídio Amaral (sem partido-MS) pediu ao STF a devolução de seus direitos políticos. O documento pede que “seja concedida em definitivo a segurança, a fim de que seja declarada a nulidade dos atos praticados desde o dia 09 de maio de 2016”. O mandado de segurança é subscrito pelo advogado Figueiredo Basto.

Segundo o Tribunal de Contas da União, primo Miguel Nicolelis desviou 22 milhões de recursos do Governo Federal

Resultado de imagem para Nicolelis em Natal RNDa Folha de São Paulo
TCU vê ‘irregularidades graves’ em complexo de Miguel Nicolelis
GIULIANA MIRANDA

Uma auditoria do TCU (Tribunal de Contas da União) encontrou “irregularidades graves” no megacomplexo científico Campus do Cérebro, no Rio Grande do Norte.
O projeto, idealizado pelo neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis e orçado em R$ 247 milhões provenientes de recursos públicos, está com as obras paradas há mais de um ano.
O Campus do Cérebro já recebeu cerca de R$ 57 milhões. O objetivo era criar um grande polo de ciência, educação e saúde em Macaíba, no Rio Grande do Norte.
A falta de transparência na concepção e a ausência de rigor técnico no orçamento são alguns dos problemas apresentados na auditoria.
Para o TCU, o contrato que estabelece a criação do Campus do Cérebro não é claro em dizer o que é o complexo.
O documento diz também que o orçamento não teve suficiente embasamento técnico para justificar os valores e destaca que, em um intervalo de poucos dias, houve aumento de R$ 22 milhões –um salto de quase 10%.
O projeto era uma parceria entre UFRN (Universidade Federal do Rio do Norte), Ministério da Educação e Aasdap (Associação Alberto Santos Dumont para Apoio à Pesquisa, criada por Nicolelis).
Em 2003, essa “joint venture” havia sido bem sucedida, com a criação do Instituto Internacional de Neurociências de Natal. Liderado por Nicolelis, o IINN é o embrião e uma parte importante do Campus do Cérebro.

Uma forte divisão entre cientistas em 2011, porém, levou uma alteração nos rumos do projeto. Pesquisadores vinculados à UFRN se desligaram da iniciativa –alguns afirmaram publicamente que Nicolelis dificultava o acesso a equipamentos, entre outros problemas– e criaram um instituto de neurociências próprio para a universidade, o Instituto do Cérebro, dirigido por Sidarta Ribeiro.
Com a mudança na parceria com a UFRN, foi preciso um novo vínculo. A Aasdap, não poderia assinar o contrato de gestão por não ter a natureza jurídica adequada. No documento, ela é substituída pelo ISD (Instituto de Ensino e Pesquisa Alberto Santos Dumont), organização social com nome, funções e pessoal muito semelhantes à antecessora.
Segundo os técnicos do TCU, criou-se um cenário de sobreposição jurídica, em que várias funções, patrimônios e recursos da Aasdap e do ISD se confundiam. Para o tribunal, esse cenário pode causar dificuldades de fiscalização do dinheiro público.
O ISD mantém um posto de saúde que é referência em Macaíba, na região do Campus do Cérebro, e três centros de educação científica (dois no Rio Grande do Norte e um na Bahia) que atendem cerca de 1,4 mil alunos.
O contrato teria outros problemas. Em julho de 2014, ele foi publicado no “Diário Oficial” pelo MEC em apenas um parágrafo e omitindo o custo de R$ 247 milhões. O TCU pede que o MEC publique o documento na íntegra.
PATENTES
Pelo atual contrato de gestão, eventuais patentes geradas pertencerão apenas ao ISD, apesar dos recursos públicos. O TCU pede inclusão do poder público na partilha.
O complexo tinha previsão inicial de inauguração em 2015, depois adiada para o segundo semestre de 2016. Os técnicos do TCU alertam para os riscos ao patrimônio que já foi construído e o “potencial grave de se tornar um ‘elefante branco’”.
O tribunal deu 180 dias para o Ministério da Educação, o ISD e a UFRN se pronunciarem sobre as determinações.