Arquivo diários:27/09/2016

Partido político conservador distribui “spray anti-imigrante” na Dinamarca

Grupo autointitulado Democratas Nacionais nega atitude discriminatória e afirma que objetivo da ação foi “proteger” a população do país europeu

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Spray anti-imigrante distribuído por partido conservador dinamarquês gerou repúdio de órgãos ligados à ONU Um partido político anti-imigração causou polêmica e revolta na Dinamarca após distribuir um spray “anti-imigrantes” com a intenção de “proteger cidadãos” contra “ataques de refugiados” no último sábado (23).

O “Danskernes Parti”, partido conservador autointitulado Democratas Nacionais, distribuiu 150 desses artefatos anti-imigrante pelas ruas da cidade dinamarquesa de Haderselv, no sudeste do país.

Como o uso de spray de pimenta é ilegal na Dinamarca, o grupo utilizou spray fixador de cabelo como conteúdo.

Uma das representantes do Movimento Internacional de Refugiados Europeus, Izza Leghtas, classificou o ato como “hostil e xenofóbico”.

“As pessoas que vêm à Europa para escapar da guerra e da violência deveriam ser bem recebidas e tratadas com respeito como qualquer outro ser humano. O que eles encontram, porém, são portas fechadas e muito preconceito”, lamentou Izza à “CNN”.

Não é Racismo

O líder do partido conservador, Daniel Carlsen, defendeu o spray e disse “que não consegue ver como a atitude foi racista” já que visa a “proteção” da população.

“Spray de pimenta é ilegal na Dinamarca, então nós queríamos encontrar uma maneira de nossos cidadãos, em particular as mulheres, de se protegerem. Essa não é, obviamente, a maneira ideal”.

STF aceita denúncia da Lava Jato contra Gleisi Hoffmann e Paulo Bernardo

Felipe Amorim

Do UOL, em Brasília

O ex-ministro Paulo Bernardo e a senadora Gleisi Hoffmann são investigados pela Lava JatoA 2ª Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu, por unanimidade, nesta terça-feira (27) abrir ação penal contra a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) e o marido dela, o ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo, por suspeitas de terem recebido de forma ilegal R$ 1 milhão para a campanha de Gleisi ao Senado em 2010. Dessa forma, eles se tornaram réus na ação.

Segundo a denúncia da Procuradoria-Geral da República, o dinheiro teria origem no esquema do chamado petrolão, investigado pela Operação Lava Jato, e teria sido repassado à campanha com o objetivo de manter no cargo o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, hoje um dos principais delatores do esquema de corrupção na estatal.

A decisão veio após voto do relator do processo, ministro Teori Zavascki, responsável pelas ações da Operação Lava Jato no Supremo. Participaram do julgamento, além de Zavascki, Celso de Mello, Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes.

Em seu voto, Teori rejeitou o argumento dos advogados de defesa de que a denúncia não traria provas das acusações.
“Não há como acolher a tese das defesas de que denúncia seria inepta por não descrever o fato criminoso em todas as suas circunstâncias”, disse. “Para embasar a peça acusatória, apresenta o Ministério Público inúmeros indícios concretos”, afirmou Teori.

STF abre novo inquérito para investigar ex-presidente do PMDB

Valdir Raupp (PMDB-RO) em sessão no plenário do SenadoGABRIEL MASCARENHAS
DE BRASÍLIA

Folha de São Paulo

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Teori Zavascki determinou a abertura de um novo inquérito para apurar as suspeitas de que o senador Valdir Raupp (PMDB-RO) recebeu propina em contratos da BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras.

As suspeitas contra o parlamentar foram levantadas por Nestor Cerveró, ex-diretor da estatal petroleira e da BR e que firmou acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal.

Ao instaurar a investigação, Teori, relator dos inquéritos relacionados à Lava Jao no Supremo, acolheu pedido feito pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

Em parecer encaminhado ao STF, o PGR diz ter identificado indícios de que o parlamentar cometeu os crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

“A versão apresentada pelo colaborador se mostra plausível […] os fatos encontram confirmação, ao menos parcial[…].Embora nem todos os fatos sejam confirmados, por não terem sido objeto de investigação, nenhum deles foi infirmado”, argumenta Janot.

Em seus depoimentos, Cerveró afirma que Raupp era o destinatário final do suborno pago por empresas que prestavam serviço na área de TI (Tecnologia da Informação) da BR.

De acordo com o delator, o gerente de TI, chamado Nelson, era afilhado político de Raupp e o responsável por contratar as prestadoras de serviço do setor.

Ele diz ainda que os valores eram divididos entre o parlamentar, Nelson e o operador de Raupp, que Cerveró conhecia apenas como Itamar.

“Que sabe que Nelson recebia propina dos contratos de TI e acertava com Itamar a parte que caberia a Valdir Raupp”, contou.

Nas palavras de Cerveró, o esquema teria vigorado de 2008 a 2014 e a fonte do suborno eram, na maior parte das vezes, contratos inferiores a R$ 1 milhão, que não precisavam passar pelo crivo da diretoria da BR

“Que um dos maiores, se não o maior contrato da área de TI era o da SAP, que era de R$ 6 milhões; QUE é de conhecimento do declarante que Nelson usava uma estratégia para dividir contratos e valores para que passassem abaixo do limite de valor de um R$ 1 milhão, que por isso não precisavam da decisão da Diretoria da BR”, diz o delator.

Alcosynth é uma bebida alcoólica que não dá ressaca

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David Nutt

Um cientista britânico afirma ter descoberto um novo tipo de álcool sintético que poderá permitir bebedeiras sem ressacas. A nova substância, batizada de alcosynth, é resultado do trabalho do químico David Nutt, do Imperial College de Londres, e, ironicamente, ex-consultor do governo do governo britânico para assuntos ligados a drogas.

Segundo Nutt, o alcosynth simula os efeitos positivos do álcool, mas não causa dor de cabeça ou náuseas, por exemplo. E tampouco agride o fígado. O cientista diz ter patenteado 90 diferentes compostos usando a substância. Dois deles estão agora sendo testados para uso disseminado, e o acadêmico acredita que até 2050 o alcosynth terá substituído o álcool convencional.

Macau: Campanha chega na reta final com atos de violência contra partidários de Tulio Lemos

macau

A campanha eleitoral em Macau entra na reta final num clima tenso, com agressões e atos de violência por parte da chapa Zé Antônio e o Coronel Fernandes, prefeito e vice. “Os adversários estão desesperados, partiram para a agressão e violência. No final da tarde de hoje minha casa foi alvo de tentativa de invasão, pessoas foram agredidas na calçada, inclusive um policial a paisano puxou uma arma para intimidar eleitores nossos”, denunciou o candidato pelo PSD, Tulio Lemos.

“Apelo para as autoridades policiais e o poder judiciário para que tomem as providências, no sentido de garantir que o pleito transcorra na absoluta paz, afinal, nossos adversários já provaram que apoiam a violência”, disse o candidato de oposição, afirmando que responsabilizará diretamente a chapa governista apoiada pelo prefeito interino Einstein Barbosa por qualquer ato de violência que porventura venha a ocorrer até o próximo domingo, 02 de outubro.

A advogada da Coligação Mudança de Verdade, Juliana Peres, explicou que o fato da chapa governista estar autorizada pela Justiça Eleitoral a fazer mobilização no Centro da cidade nesta terça-feira (27) não deve ser interpretado como um passaporte para fazer campanha na porta de Tulio. “A Rua Marechal tem duas vias, separadas por canteiros largos, mesmo assim, desviaram o fluxo normal em que vinha a caminhada e não respeitaram o fato de minha casa ser registrada como comitê de campanha e passaram na porta insultando a violência”, concluiu o candidato.

Deputado Nelter Queiroz comete crime eleitoral em cima de palanque e Ministério Público não fez nada

O deputado estadual Nelter Queiroz está cometeu crime eleitoral em plena praça pública em Jucurutu e o Ministério Público não faz nada, reclamam os partidários da candidatura do motorista liso da ambulância, Waldir e seu vice o gari José Pedro.

Com receio que seu filho e candidato a reeleição à prefeitura seja derrotado, Nelter não tem medido palavras  afirmando e prometendo claramente, nos comícios , que ele e seu filho George Queiroz só vão “ajudar” quem votou em George e Paula Lopes para prefeito e vice de Jucurutu.

A Lei 9.504 é clara quando veda promessas por candidatos e agentes políticos a eleitores com o fim de captar votos.

Art. 1o A Lei 9.504, de 30 de setembro de 1997, passa a vigorar acrescida do seguinte artigo:

“Art. 41-A. Ressalvado o disposto no art. 26 e seus incisos, constitui captação de sufrágio, vedada por esta Lei, o candidato doar, oferecer, prometer, ou entregar, ao eleitor, com o fim de obter-lhe o voto, bem ou vantagem pessoal de qualquer natureza, inclusive emprego ou função pública, desde o registro da candidatura até o dia da eleição, inclusive, sob pena de multa de mil a cinqüenta mil Ufir, e cassação do registro ou do diploma, observado o procedimento previsto no art. 22 da Lei Complementar no 64, de 18 de maio de 1990.”

Confira o áudio do discurso do deputado prometendo só ajudar “quem votar em George”.

https://soundcloud.com/renato-dantas-2/2016-09-27-audio-00000134

Como o deputado Nelter Queiroz pode ‘ajudar’ quem votou em George? Só pode ser uma ajuda pessoal, porque tanto ele e o filho George, caso eleito, tem que trabalhar por todos, independentemente de ter votado neles ou não.

O discurso do deputado caracterizou um crime eleitoral, garantem os advogados especializados em direito eleitoral.

Diante do fato, pessoas estão dizendo que o Ministério Público deve proteger Nelter ou o promotor eleitoral não está acompanhando os acontecimentos e morando na cidade.

Governo paulista libera o consumo e a venda de álcool no dia da eleição

Resultado de imagem para barzinho bebendoA Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP) informou que não haverá restrições ao consumo e à comercialização de bebidas alcoólicas durante as próximas eleições municipais, marcadas para domingo (2), no primeiro turno, e dia 30 de outubro, no segundo turno. A medida, segundo justificou o governo paulista, segue decisão da Justiça do Estado, de 2008, proferida pelo desembargador Henrique Nelson Calandra.

Por meio de nota , a SSP observou que “a proibição do consumo e da venda de bebidas não está explícita no Código Eleitoral, que prevê punições a quem promover desordem que prejudique a eleição ou a quem descumprir quaisquer ordens ou instruções da Justiça”.

No entanto, a Secretaria alerta que a polícia paulista continuará com os bloqueios para coibir o desrespeito à Lei Seca no trânsito. Ou seja, para impedir que motoristas embriagados ou que tenham ingerido bebidas alcoólicas, mesmo que em pequenas quantidades, estejam ao volante, já que neste caso existem penas previstas no Código de Trânsito Brasileiro (CTB) que “valem para todos os dias do ano, inclusive os de pleito”.

Eriko: candidato evangélico a vereador de Natal muda até o nome para tentar se eleger

Dizem que crente não mente, mas acho que inventa.

O candidato a vereador de Natal “Eriko Jácome”, na verdade não tem Jácome no seu nome registrado em cartório nem mesmo em seus documentos, mas no registro eleitoral de sua candidatura aparece “Ériko Jácome”.

O verdadeiro nome dele é Eriko Samuel Xavier de Oliveira.

O dito sobrinho do deputado federal, Antônio Jácome, inventou a Jácome apenas na propaganda eleitoral e na urna do TRE. O candidato colocou o ‘Jácome’ em seu registro na Justiça Eleitoral para tentar influenciar o eleitorado evangélico que vota nos Jácome’s.

Tem gente que diz que isso é mentira, mas, continuo achando que é apenas uma sabedoria, os evangélicos sabem se estão sendo enganados ou não.

Confira o registro junto a Justiça Eleitoral: