Arquivo diários:07/01/2018

Melhor ir para Caicó: Governo do Rio alerta para transmissão de chikungunya no carnaval

Resultado de imagem para chikungunyaIsabela Vieira – Repórter da Agência Brasil *

Junto com o verão, a estação mais celebrada do ano, chega ao Rio de Janeiro um pesadelo, a alta proliferação do mosquito Aedes aegypti. O inseto é transmissor da dengue, da zika e da chikungunya, doenças que debilitam e podem deixar sequelas graves. Neste 2018, o governo está em alerta para uma epidemia de chikungunya. A orientação é reforçar a eliminação de criadouros dentro e ao redor de casa.

“Estamos chegando agora no período de maior risco de transmissão, que aqui no Rio de Janeiro ocorre no final de fevereiro, nos meses de março e abril e é, portanto, que esse mês de janeiro, agora, é fundamental para que as ações [de prevenção] sejam intensificadas”, disse o subsecretário de Vigilância em Saúde do Estado do Rio, Alexandre Chieppe. “A população do Rio não tem imunidade para o vírus chikungunya. Portanto, é um vírus que preocupa”.

O pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Rivaldo Venâncio explica que o Rio tem todas as características que favorecem o Aedes. A reprodução do mosquito depende do calor, comum no verão, assim como chuvas e temporais. É que as larvas do mosquito precisam da água para se desenvolver. O médico infectologista faz coro ao programa que incentiva pessoas a tirarem dez minutos para eliminar focos em casa, em pratos de plantas e no lixo.

Em áudio, suposto sargento da Polícia Militar ameaça matar o governador Robinson Faria

O estado psicológico de parte da tropa da Polícia Militar não é bom, vários relatos de descontroles entre policiais estão sendo divulgados em grupos de WhatsApp.

Chegou ao Blog do Primo, um áudio, de um suposto sargento da PM/RN ameaçando o governador Robinson Faria de morte.

Alguns agentes políticos infiltrados no movimento dos policiais estão agitando pessoas com objetivos eleitorais e partidários.

Este áudio ameaçador tem que ser investigado: autoridades precisam saber se é realmente de um policial militar, sendo confirmado deve-se fazer uma avaliação da sanidade mental dele, caso esteja doente que seja tratado, caso contrário processado e punido na forma da lei. Ninguém no RN, seja governador ou uma simples pessoa pode ser ameaçado de morte sem que seja apurado o responsável pela ameaça.. Recentemente verificamos um lamentável fato em que um servidor do Ministério Público atentou contra vida de procuradores de Justiça entro do gabinete do procurador-geral na sede da Procuradoria de Justiça do RN. Os procuradores tomaram todas medidas cabíveis, agora o Ministério Público tem que investigar essa ameça de morte ao governador.

O comandante geral da Polícia Militar tem o dever de apurar esse fato, por mais que o governador Robinson Faria não tenha correspondido aos desejos da PM, não pode-se admitir coisas como essas, afinal o governador é um pai e tem familiares e essa ameaça de morte afeta seus filhos e familiares. Os líderes do movimento da PM estão permitindo que essa radicalização e em razão de desatinos como esses e outros que parecem pantominas estão perdendo o apoio da sociedade que não aprova esse tipo de comportamento.

Confira o áudio que circula na Internet:

Mike Tyson inova e investe em cultivo de maconha na Califórnia

Mike Tyson

O pugilista norte-americano Mike Tyson se juntou a dois sócios nesta terça-feira (2) e começará a cultivar maconha em um rancho na Califórnia, nos Estados Unidos.

Denominado como “Rancho Tyson”, o local fica no meio do deserto do estado norte-americano e possui mais de 160 mil metros quadrados, o equivalente a 22 campos de futebol.

No rancho, o ex-campeão mundial de boxe irá cultivar a planta e irá investir pesado em tecnologias para ajudar nos estudos dos benefícios que a erva traz para a medicina.

Além disso, será construído um centro de abastecimento e hidratação para o cultivo da erva, um local de extração, uma fábrica e um anfiteatro, onde serão realizadas palestras sobre os avanços dos estudos da cannabis.

Recentemente, a Califórnia legalizou o uso recreativo da maconha. O objetivo de Tyson é abastecer a demanda do estado

Auditoria aponta R$ 1,3 bi de pagamento indevido no Bolsa Família

 O Ministério da Transparência e Controladoria Geral da União (CGU) fez uma auditoria e identificou fraude em quase 346 mil cadastros do programa Bolsa Família. Além disso, foi constatado que cerca de R$ 1,3 bilhão foram pagos em benefícios indevidos durante 2 anos.

Segundo o coordenador-geral de Auditoria da Área de Desenvolvimento Social, João Gabriel Pereira, a CGU também fez uma comparação entre as rendas registradas em outras bases de dados oficiais com aquelas declaradas no Cadastro Único, para identificar aquelas famílias que teriam fornecido informações falsas.

“Como consequência deste trabalho foi verificado, por meio de cruzamento de dados, que famílias apresentavam inconsistências com base em outras bases de dados sociais, que teriam sido ocasionado no momento do cadastro. Com estes cruzamentos, no momento da declaração, foram identificadas divergências. Estas divergências podem implicar em prejuízo de até R$ 1,3 bilhão pelo pagamento indevido de benefícios.”

Como resultado da auditoria, foram identificadas que mais de 2,5 milhões de famílias com indícios de inconsistência cadastral recebiam os benefícios do programa. Dependendo do caso, o benefício foi bloqueado ou cancelado. João Gabriel Pereira fala um pouco mais sobre a importância de fiscalizar com frequência estes dados.

“Este movimento é importante porque é possível, com isto, incluir outras famílias, que naquele momento se incluem na regra de permanência. Com isto, inclusive, no ano de 217, a fila do Programa Bolsa Família por diversas vezes foi zerada, permitindo a inclusão total das pessoas que faziam direito ali dentro das regras do programa.”

Nas situações em que a irregularidade ficar comprovada, depois do processo administrativo, vão ser aplicadas sanções legais, como a devolução de dinheiro e a impossibilidade de voltar para o programa durante um ano.

A população alvo do programa, que foi criado em 2003, é constituída por famílias em situação de pobreza ou extrema pobreza. São considerados extremamente pobres aqueles que recebem, por mês, até R$ 85,00 por pessoa; e as famílias pobres são aquelas que têm renda mensal entre R$ 85,01 e R$ 170,00 por pessoa, desde que tenham em sua composição crianças ou adolescentes de até 17 anos.

De outubro do ano passado até agora, foram cancelados 4,7 milhões de pagamentos sob suspeita de irregularidades. O Ministério da Transparência e Controladoria Geral da União e o Ministério de Desenvolvimento Social pretendem fazer este tipo de auditoria todo mês.

Procurador da República revela rede de intrigas, compra de votos e farsas no Ministério Público Federal

 CONJUR

Procurador regional da República Manoel Pastana“Em nenhum local por onde passei eu vi se cometer tanta ilegalidade quanto dentro do Ministério Público Federal”, diz o procurador regional da República Manoel Pastana. Em entrevista à Revista Press, o Pastana, que atua no Tribunal Regional Federal da 4ª Região, afirma que o MPF fiscaliza a todos, mas não é fiscalizado. É um sistema, diz ele, que deu poderes absolutos à Procuradoria-Geral da República, estimulando o cometimento de ilegalidades pelos membros do órgão.

Pastana está para lançar um livro, De Faxineiro a Procurador da República, para contar bastidores da briga de procuradores por poder. Na entrevista, ele conta que, de sua posição no MPF, constatou que Janot atuava de forma sutil para parar a “lava jato” e proteger o PT. O momento de virada foi a gravação do então senador Delcídio do Amaral, que teria deixado Janot sem opções.

“Ele [Janot] não queria que soubessem que o filho do Cerveró foi orientado por alguém da equipe dele para gravar o cara que ele queria proteger. Essa gravação não era ilegal, mas eles esconderam isso para que o Janot não soubesse. No fim, ele teve que pedir a prisão do Delcídio”, diz Pastana.

O procurador afirma que Janot e seus antecessores Antonio Fernando, Cláudio Fonteles e Roberto Gurgel fazem parte de um grupo autointitulado Tuiuiús. São procuradores, diz Pastana, ligados à esquerda e que se comprometeram a proteger o governo petista em troca de a Presidência da República seguir a lista tríplice de candidatos eleita pelos membros da Associação Nacional de Procuradores da República (ANPR), uma entidade de classe não oficial.

Pastana afirma que Janot nunca foi próximo de Michel Temer, mas, depois do impeachment, nomeou Bonifácio de Andrada, ligado ao PSDB, para vice-PGR, numa tentativa de se aproximar do governo. Como não conseguiu e viu a possibilidade de seu grupo sair da chefia do MPF, Janot promoveu as denúncias contra Temer, na tentativa de derrubá-lo, diz Pastana.

Conchavos para lista

Pastana também falou sobre a eleição para a lista tríplice do MPF. Ele afirma que a ANPR criou a eleição para tentar levar os tuiuiús à cúpula do MPF.

Tuiuiú é uma ave pantaneira que tem dificuldade para voar e por isso voa baixo. Os integrantes desse grupo, até 2003, se consideravam isolados da PGR pelos procuradores mais antigos na carreira. Criaram o grupo para se opor às gestões de Geraldo Brindeiro e Aristides Junqueira.

“Para ganhar essa eleição, eles fazem de tudo, inclusive compra de votos, pressão”, afirma Manoel Pastana, à Revista Press. Ele conta que, quando Roberto Gurgel era candidato à recondução, se encontrou com o então governador do Distrito Federal José Roberto Arruda. A informação vazou para a imprensa e Gurgel perdeu o apoio. Mas logo antes da eleição da ANPR, foi autorizado o pagamento da Parcela Autônoma de Equivalência (PAE), verba devida a procuradores que ingressaram até 1997. “Eu entrei em 1996, então, peguei bem pouco, os que entraram antes receberam bem mais. Eu recebi R$ 60 mil. Meu amigo, não se viu mais nenhuma crítica”, disse.

O procurador diz que Dilma Rousseff não queria reconduzir Roberto Gurgel para chefia da PGR. A estratégia foi, então, arquivar um inquérito que havia sido aberto para investigar a evolução patrimonial de Antonio Palocci, ex-ministro da Fazenda e da Casa Civil. “Gurgel deu uma canetada, arquivou e mandou cópia para Dilma no mesmo dia que ele promoveu o arquivamento. No outro dia, a Dilma reconduziu ele. Isso é um exemplo típico de como funcionava essa nomeação”, conta Pastana.