Arquivo diários:21/01/2018

Márcia Maia quer virar comunista

Imagem relacionadaNascida politicamente dentro de um carro oficial e criada na política tomando mingau na mamadeira de Maluf, a deputada estadual, ex-marsupial, Márcia Maia está forçando a barra para deixar o PSDB e entrar no PC do B.

Resultado de imagem para Marcia MaiaDepois de desfrutar do prestígio estatal ocupando cargos assistencialistas nos governos de sua mãe, tanto na Prefeitura de Natal e no Governo do Estado para disputar eleições, a deputada Márcia Maia (foto), depois do lamentável falecimento de sua mãe, Wilma de Faria, descobriu que é uma comunista..

Segundo o soldado Vasco, essa onde de Márcia virar comunista, é apenas uma sabedoria para se eleger numa chapa com poucos votos..

Márcia Maia está recebendo muita rejeição dentro do PC do B, mas, o padrinho dela é o camarada Canindé França, que foi secretário no governo da guerreira Wilma..

Juízes e procuradores sem voto não podem mandar no Brasil, diz em artigo o jornalista Bepe Damasco

Bepe Damasco
Bepe Damasco é jornalista e editor do Blog do Bepe

Muitos juízes, procuradores do Ministério Público e delegados da Polícia Federal bem que podiam se candidatar nas próximas eleições. Já que não honram mais suas funções públicas em razão do ativismo político de direita que abraçaram, passa diante deles um cavalo encilhado que pode levar à Câmara dos Deputados, ao Senado, às assembleias legislativas ou até aos governos estaduais. E só montar.

Se tiverem coragem para tentar a presidência da República, mesmo sabendo que serão surrados nas urnas, tudo bem, o problema é deles. Disputar o voto popular devia ser o caminho natural para quem usa a magistratura ou o MP para expressar suas preferências político-partidárias, para posar de comentarista político ou se manifestar fora dos autos sobre assuntos relevantes para o país, mas que nada tem a ver com o cargo que ocupam.

É interessante notar que esses altos funcionários do Estado, embora sejam protagonistas da campanha de demonização e desmoralização da política e dos políticos – especialmente se eles pertencerem ao Partido dos Trabalhadores-, não se pejam em politizar suas condutas, seja direcionando processos criminais contra militantes, dirigentes e figuras públicas de esquerda, além de empresários cuja criminalização pode ajudar a comprometê-los, ou protegendo aliados, quase sempre tucanos e assemelhados.

Desde o julgamento da Ação Penal 470, o conhecido processo do mensalão, o Judiciário tomou gosto pelo ativismo político. Suas excelências descobriram ali o caminho para atalhar a soberania popular e pôr um ponto final na longa hegemonia petista no governo da República : a condenação sem provas. Sim, porque com a inversão do ônus da prova, a dispensa do ato de ofício para incriminar agente público por corrupção e o cerceamento do direito à ampla defesa (tudo amparado pelo cartel mafioso da mídia), ficou fácil carimbar a pecha de corrupto e ladrão na testa dos adversários da elite mais retrógrada e antidemocrática do planeta.

A Lava Jato radicalizou e aprofundou o atropelo das garantias fundamentais, em flagrante violação da Constituição. Então, hoje, quando uma parcela considerável da sociedade já enxerga com nitidez a seletividade e a parcialidade de juízes e procuradores, que têm na perseguição sórdida ao maior líder popular da história do país e ao seu partido sua face mais mais escandalosa, é hora de lançar o seguinte desafio a esses servidores privilegiados, quase todos filhos das classes média e alta: dispam-se de suas togas, abandonem seus cargos e supersalários acima do teto constitucional e venham para a raia da disputa eleitoral.

Vocês não se dizem imbuídos da missão de “combater a corrupção e a roubalheira?” Não se julgam portadores da virtude e paladinos da moralidade ? Nada mais adequado para que deem vazão a tão “nobres” propósitos, portanto, do que a carreira política. Nos regimes democráticos e republicanos é assim que funciona. Mas é claro que tudo isso é puro devaneio. Duvido que sejam capazes de gesto de tamanho desprendimento e espírito público . Até porque o estado de exceção vivido pelo país lhes assegura o melhor dos mundos, que é prestar serviços aos grupos monopolistas de mídia, aos banqueiros e aos demais rentistas nacionais e internacionais a partir de suas trincheiras invioláveis no serviço público.

De Porto Alegre, a multidão em defesa da democracia e do direito de Lula ser candidato deve gritar para o Brasil e o mundo : juízes e procuradores não têm voto e por isso não podem mandar no Brasil.

Advogados de Sérgio Cabral entram com processo contra Moro e Segóvia por ter sido algemado, acorrentado e humilhado

Ação tão absurda que os agentes da Polícia Federal esconderam seus rostos

Rio 247 – O ex-governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral, decidiu processar criminalmente o juiz Sergio Moro e o diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segóvia, por ter sido conduzido com algemas nas mãos e correntes nos pés, tal qual se fazia com os escravos no Brasil.

A notícia foi dada pelo colunista Lauro Jardim, do Globo, que afirma que Cabral recebeu um “tratamento selvagem e ilegal”.

Em vídeo postado nesta tarde, o deputado federal Wadih Damous (PT-RJ), que já presidiu a seccional da Ordem dos Advogados do Brasil no Rio de Janeiro, se mostrou indignado e disse que “fascistas da Lava Jato” acorrentaram Cabral para ameaçar todos os que lutam por democracia no Brasil, às vésperas do julgamento em que Lula pode ser condenado sem provas.

Leia, abaixo, a nota de Lauro Jardim:

Tratamento Selvagem

O tratamento selvagem (e ilegal) dado a Sérgio Cabral pela PF na sua transferência para Curitiba começa a ter consequências.

A defesa de Cabral dará entrada no início da semana com uma notícia criminal contra o juiz Sérgio Moro e contra Fernando Segóvia, diretor-geral da PF. Vai alegar que Cabral “foi conduzido e exibido de forma desumana”.

Mais: a força-tarefa da Lava-Jato no Rio de Janeiro, que nada tem a ver com o que ocorreu, vai apurar já na segunda-feira quem foram os responsáveis pela extravagante decisão.

Collor anuncia que vai concorrer à Presidência em 2018

O ex-presidente e atual senador por Alagoas, Fernando Collor de Mello (PTC), anunciou, nesta sexta-feira (19), que é pré-candidato à Presidência da República em 2018. O anúncio foi feito em entrevista à rádio 96 FM, de Arapiraca (130 km de Maceió).

“Tenho uma vantagem em relação a alguns candidatos porque já presidi o país. Meu partido todos conhecem, sabem o modo como eu penso e ajo para atingir os objetivos que a população deseja para a melhoria de sua qualidade de vida”, disse.

O comunicado da candidatura, porém, foi feito instantes antes, no final da manhã desta sexta, durante a instalação do diretório regional do PTC na cidade de Arapiraca. Ele anunciou ao pequeno grupo que o ouvia que tomou a decisão. “Eu digo a vocês que esse é momento dos mais especiais da minha vida pessoal e como homem público. Porque hoje a minha decisão foi tomada: sou, sim, pré-candidato à Presidência. Obrigado e vamos à vitória”, disse, em breve discurso.

Collor já foi presidente do país entre 1990 e 1992, quando se tornou o primeiro chefe da República a sofrer impeachment. Em seu lugar assumiu o seu vice, Itamar Franco.

Collor se filiou ao PTC em abril de 2016. O partido é uma nova versão do PRN. “Pesou na decisão a identidade programática e a relação histórica com dirigentes nacionais da legenda, como o presidente Daniel Tourinho. O partido, com o número 36, sucedeu o antigo PRN, sigla pela qual Collor elegeu-se presidente da República, em 1989”, disse o senador, em nota à época.

Em entrevista ao UOL em 2016, Collor falou sobre o seu processo impeachment e disse que só caiu da Presidência porque teve uma relação ruim com os parlamentares. “Um dos equívocos que cometi como presidente da República – potencializado pela caduquice, o anacronismo do sistema presidencialista a industrializar crises – foi o de ter tido com o Congresso Nacional uma relação inadequada“, disse.

Uma das plataformas mais defendidas por Collor desde que foi eleito ao Senado, em 2006, é a adoção do parlamentarismo no país. “Eu cultivo a crença de que esse cenário político, sombrio e desacreditado, mudaria radicalmente com a adoção do parlamentarismo, que é uma forma eficiente e moderna de resgatarmos o relacionamento político para uma governança mais ágil, eficaz e dinâmica”, afirmou na mesma entrevista em 2016.

Em 2007, quando chegou ao Senado, Collor fez um pronunciamento histórico, que durou três horas, onde chorou e falou sobre os “abusos” cometidos pela CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que investigou o esquema PC Farias.

Collor foi processado no STF (Supremo Tribunal Federal), mas acabou inocentadode todas as ações. A última delas, em abril de 2014 . Em novo discurso no Senado, questionou: “quem me devolverá o que me foi tomado?”

Grupo de advogados recorre ao STF contra posse de Cristiane Brasil

Cristiane BrasilAndré Ítalo Rocha e Luci Ribeiro, Brasília

O Movimento dos Advogados Trabalhistas Independentes (Mati) informou em sua página no Facebook, que entrou com um pedido de liminar no Supremo Tribunal Federal (STF) para reverter a decisão do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) que autorizou a posse da deputada Cristiane Brasil no Ministério do Trabalho. O grupo é o mesmo que moveu a ação popular que suspendeu a posse de Cristiane por duas semanas.

Na publicação, o movimento diz que apresentou a reclamação às 22h33 de sábado, argumentando que o ministro do STJ responsável pela liberação, Humberto Martins, “não detém competência para tanto”. O movimento afirma que confia no STF como guardião da Constituição e espera que o caso seja julgado com imparcialidade. “A luta não acabou!”, declara.

 A reclamação do grupo ao Supremo Tribunal Federal (STF) foi distribuída eletronicamente para o ministro Gilmar Mendes. No entanto, o recurso deve ser analisado pela presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia, que está de plantão no recesso do Judiciário. A informação consta no sistema virtual de consultas de processos do STF. Nos bastidores, sabe-se que o governo estava evitando entrar com recurso no Supremo justamente para evitar que Cármen Lúcia vetasse a posse.

23 senadores investigados podem perder foro privilegiado este ano

Sem esse direito, eles perderiam a prerrogativa de serem julgados pelo Supremo Tribunal Federal

23 senadores investigados podem perder foro privilegiado este anoCaso não sejam reeleitos nas eleições deste ano, 23 senadores investigados pela operação Lava Jato – e pelos seus desdobramentos – podem perder o foro privilegiado. Sem esse direito, eles perderiam automaticamente a prerrogativa de serem julgados pelo Supremo Tribunal Federal (STF), passando para a esfera responsável pela Lava Jato na primeira instância..

Conforme relata o jornal O Globo, o número de parlamentares nessa condição corresponde à praticamente metade dos 54 senadores que encerram os mandatos este ano.

Dentre os nomes ameaçados pela Lava Jato estão integrantes da alta cúpula do Senado Federal, como o presidente da Casa, Eunício Oliveira (PMDB-CE); o líder do governo e presidente do PMDB, Romero Jucá (RR); o líder do PT, Lindbergh Farias (RJ), e o líder da minoria, Humberto Costa (PT-RJ).

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Garibaldi Alves e José Agripino Maia poderão perder o foro privilegiado caso percam a eleição.

Renan Calheiros (PMDB-AL), ex-presidente do Senado, Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), Jader Barbalho (PMDB-PA) e Edison Lobão (PMDB-MA) também são alvos da operação e terão que vencer nas urnas em outubro para garantir o foro privilegiado. Este último é o atual presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), considerado um dos colegiados mais importantes da Casa.

Os senadores Gleisi Hoffmann (PT-PR), presidente do Partido dos Trabalhadores, e José Agripino Maia (DEM-RN), presidente nacional dos Democratas, também precisam renovar os seus mandatos para preservar o foro privilegiado. A primeira é ré em ação penal da Lava Jato, enquanto o segundo é réu em desdobramentos da operação, ambos no âmbito do Supremo Tribunal Federal (STF).

Ciro Nogueira (PI), Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), Aécio Neves (PSDB-MG), Aloysio Nunes (SP), Lídice da Mata (BA), Vanessa Grazziotin (AM), Valdir Raupp (RO), Ricardo Ferraço (PSDB-ES), Dalirio Beber (PSDB-SC), Eduardo Braga (PMDB-AM), Jorge Viana (PT-AC) e Ivo Cassol (PP-RO) engrossam o coro dos que necessitam de uma vitória nas urnas para preservar o direito a julgamento pelo Supremo.

Lula fecha roteiro de caravana para defender candidatura

Lula fecha roteiro de caravana para defender candidaturapartir de março deste ano, Lula pode pegar a estrada rumo à região sul em uma caravana para defender a sua candidatura à presidência do Brasil. Pelo menos este é o plano do PT, às vésperas do julgamento que pode decidir o destino do ex-presidente nas próximas eleições.

Conforme relata a coluna Painel, da Folha de São Paulo, a aposta do Partido dos Trabalhadores deve largar da cidade cidade de São Borja (RS), onde se encontra o túmulo do “pai dos pobres”, Getúlio Vargas. De lá, a previsão é promover atos pelo interior da região sul, com foco nos municípios que vivem de agricultura familiar.

O plano é encerrar a caravana no tradicional espaço de discussão política Boca Maldita, em Curitiba, o berço da Operação Lava Jato, que colocou o presidente na mira da Justiça. Ainda segundo a coluna Painel, o plano da turnê nos três estados do sul do país é promover um encontro entre Lula e o ex-presidente do Uruguai, José Mujica.

Acordo Lava Jato passeia na Zona Norte de Natal

Apenas cargos comissionados da Prefeitura de Natal acompanharam os dois integrantes da Chapa Lava Jato.

A já famoso ‘Acordo Lava Jato’ está a todo vapor.. O prefeito Carlos Eduardo Alves, que na semana passada caminhou com seu primo e senador Garibaldi Alves que foi citado na delação do ex-senador Sérgio Machado e teve casas dos seus assessores alvo de buscas e apreensões pela Policia Federal, caminhou ontem (20), com o senador José Agripino Maia pela Zona Norte de Natal.

José Agripino Maia que é um dos integrantes do acordo Lava Jato também é réu no Supremo Tribunal Federal por suspeita de recebimento de propina na construção da Arena das Dunas e investigado na operação Sinal Fechado também por suspeita de corrupção passiva.

O já batizado pelo povo de acordo ‘Lava Jato’ é composto por Carlos Eduardo Alves que disputará o Governo do Estado e  para o Senado, os senadores investigados e réu, José Agripino e Garibaldi Alves que serão candidatos à releição.

Como pode ser visto na foto abaixo, mesmo com muio barulho na convocação para o povo comparecer, a presença popular foi fraquíssima..