Candidatíssimo e certo que será o próximo governador do RN, o prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves, tem adotado seu estilo de fazer política não dando muita conversa com seus apoiadores.
Segundo uma fonte, o pré-candidato a governador, Carlos Eduardo Alves tem dito que não vai conversar com deputados, prefeitos vereadores e lideranças. Para Carlos Alves quem vai conversar com esse povo são os aliados senadores Garibaldi Alves e José Agripino.
Carlos Eduardo Alves tem dito em reuniões que deputados, prefeitos, vereadores e lideranças entrarão na campanha dele por gravidade.
O ex-senador Demóstenes Torres (PTB-GO) recebeu do Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) um salário bruto de R$ 218.547,17 em novembro. Como procurador de Justiça, ele tem um salário mensal de cerca de R$ 30 mil.
O valor total foi atingido devido à adição da remuneração natalina (R$ 15 mil) e do “abono de permanência” (R$ 172 mil) – a soma de todas as contribuições previdenciárias feitas por ele desde agosto de 2014, quando o ex-senador teria o direito de entrar com pedido de aposentadoria. O valor foi solicitado por ele à Justiça em outubro de 2017.
O ministro da Defesa, Raul Jungmann, afirmou nesta quarta-feira (30), no Rio de Janeiro, que o sistema de segurança pública no país está falido. Segundo ele, a situação chegou a tal ponto que facções estão no comando de ações criminosas praticadas por quadrilhas organizadas de dentro das penitenciárias. Jungmann participou de evento promovido pela Polícia Militar do Rio de Janeiro e o Viva Rio, na sede da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).
“Este sistema vigente está falido, e o que estamos vivendo hoje é o feito, não apenas da falência, do desenho deste sistema, mas o feito de muitas outras razões. O crime se nacionalizou. Mais que isso, se transnacionalizou. Então, não é no espaço da unidade da Federação que vamos resolver o problema da grande criminalidade”, disse o ministro.
RUBENS VALENTE REYNALDO TUROLLO JR.
FOLHA DE SÃO PAULO
O banqueiro José Augusto Ferreira dos Santos, ex-controlador do Banco BVA, contou em depoimento à Polícia Federal que se apossou de R$ 2,5 milhões enviados pela Andrade Gutierrez ao senador Romero Jucá (MDB-RR) como suposta propina. O parlamentar é líder do governo Temer na Casa e preside a sigla.
Investigadores suspeitam que o banqueiro queira eximir o senador do recebimento de vantagem indevida. Santos, que não é delator, depôs em dezembro no inquérito que tramita no STF para investigar o senador, depois que dois delatores da Andrade disseram que ele foi o intermediário de propina paga a Jucá em torno de obras da hidrelétricas do rio Madeira, em Rondônia.
O banqueiro confirmou que a Andrade o procurou porque queria fazer pagamentos à campanha eleitoral de Jucá em 2010 sem que o nome da empreiteira aparecesse. Segundo sua expressão, a empreiteira precisava “valer-se de terceiros”.
O banqueiro disse que indicou duas empresas para receber os valores, a Cia Ibatiba de Consultores, controlada por ele, e a Probank Consultores, controlada por um sócio. Ele reconheceu que os contratos “de consultoria” assinados entre as duas empresas e a Andrade eram fictícios, “serviriam apenas para justificar o fluxo financeiro necessário às doações, ou seja, não teriam a efetiva prestação de serviços”.
O deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) tenta proibir a divulgação da pesquisa Datafolha sobre a intenção de voto para a eleição de outubro deste ano.
Primeiro colocado nas pesquisas no cenário sem Lula, o deputado recorreu ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com a intenção de barrar a publicação do resultado.
Até a conclusão desta edição, o tribunal não havia se manifestado sobre o caso.
Editoria de Arte/Folhapress
Datafolha 31.jan – Patrimônio de Bolsonaro
Bolsonaro queixa-se sobretudo de uma questão a respeito de seu patrimônio.
“Você tomou conhecimento sobre denúncias envolvendo o aumento do patrimônio da família do deputado Jair Bolsonaro desde o início da sua carreira política?”, perguntou o Datafolha aos entrevistados.
A questão atribuiu a Bolsonaro, diz sua defesa, “a pecha de denunciado por enriquecimento ilícito, de forma manifestamente difamatória”. O texto afirma que ele nunca foi denunciado por acréscimo de patrimônio.
“Os questionamentos apresentados se revelam tendenciosos, com nítido objetivo de manipular não apenas o eleitor consultado, mas também aqueles que do seu conteúdo tiverem conhecimento”, afirma a representação protocolada no TSE pelos advogados do deputado.
Segundo o Datafolha, o questionamento acerca do patrimônio de Bolsonaro foi feito após as perguntas sobre intenção de voto, sendo, portanto, impossível ter exercido alguma influência no resultado obtido em relação à corrida presidencial.
No começo do mês, reportagem da Folha apontou que o patrimônio de Bolsonaro se multiplicou desde 1988, início de sua carreira política.
Ele e seus três filhos que exercem mandato são donos de 13 imóveis com preço de mercado de pelo menos R$ 15 milhões, a maioria em pontos valorizados do Rio.
Quando entrou na política, Bolsonaro declarou ter apenas um Fiat Panorama, uma moto e dois lotes de pequeno valor, valendo pouco mais de R$ 10 mil em dinheiro atual. Desde então, sua única profissão é a política.
A Folha também revelou que Bolsonaro usa verba pública para empregaruma vizinha que vende açaí em Angra Dos Reis (RJ).
De acordo com o Datafolha, um em cada três brasileiros (34%) tomou conhecimento das reportagens acerca do aumento de patrimônio de Bolsonaro.
Desse grupo, 9% estão bem informados sobre o assunto, 18% estão mais ou menos informados e 7% se consideram mal informados.
No campo oposto, 66% dizem desconhecer o assunto.
Entre os que declaram voto no deputado para presidente, o nível de conhecimento fica acima da média (43% souberam, e 16% estão bem informados).
Por Esmael Morais – O ex-governador Ciro Gomes (PDT) foi procurado por um emissário da direção do Partido dos Trabalhadores para discutir uma frente suprapartidária por eleições livres, sem parlamentarismo, em outubro deste ano.
De acordo com a fonte pedetista, a frente teria como objetivo assegurar a participação de todos os pré-candidatos e afastar a possibilidade “concreta” de fraude eleitoral.
Ciro se negou a assinar manifesto em solidariedade a Lula, na véspera do julgamento no TRF4, porém, logo após o veredicto, o presidenciável do PDT afirmou que assistiu com “muita tristeza” a condenação do petista.
O Blog do Esmael levantou que Ciro Gomes agora estaria disposto a formar uma frente com o PT para barrar a “ditadura do judiciário” que ameaça a realização das eleições livres.
Levantamento realizado na segunda (29) e na terça (30) mostra que o ex-presidente Lula manteve vantagem sobre os rivais, com até 37% das intenções de voto.
A pesquisa indica ainda que o ex-presidente Lula conserva força eleitoral mesmo condenado a 12 anos e 1 mês de prisão pelo TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região).
O petista lidera o primeiro turno em todos os cenários em que seu nome é colocado, com percentuais que variam de 34% a 37%. No segundo turno, venceria Alckmin (49% a 30%) e Marina (47% a 32%), além de Bolsonaro.
O Datafolha fez 2.826 entrevistas em 174 municípios. A margem de erro é de dois pontos para mais ou menos. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral com o número BR 05351/2018.