Tite não quis entrar na polêmica criada por Diego. O treinador se recusou a responder o meio-campista do Flamengo, que disse que a seleção brasileira também perderia pela sua ausência na Copa do mundo.
Ao ser questionado sobre a declaração do meia, no entanto, ficou vários segundos em silêncio e preferiu ser evasivo. “Sobre a manifestação… Eu tenho uma série de itens para dar atenção dentro da equipe. Tenho responsabilidades. Quero ficar voltado aos meus jogadores”, falou.
Alguns minutos depois, Tite foi questionado em inglês sobre a ação do Mastercard, patrocinador da CBF (Confederação Brasileira de Futebol). A empresa prometeu doar 10 mil pratos de comida para entidades que dão assistência para crianças e pessoas carentes a cada gol de Neymar e Messi.
O comandante se preparou para responder até mesmo com algumas anotações e deixou uma sugestão. Na primeira semana de preparação da seleção, na Granja Comary, o Mastercard havia colocado uma bandeira de apoio à seleção com mensagens de torcedores.
“Mastercard, eu vou falar uma coisa. É muito bonita essa doação em relação à entidade assistencial. É linda e grande. Assim como é grande também vocês darem pratos se todos os atletas da Argentina e do Brasil marcassem um gol. A gente trabalha enquanto equipe e com todos esses valores pode frustrar um pouquinho. Fica a minha sugestão”, afirmou.