Através de uma repostagem em sua conta no Twitter nesta segunda (13), o deputado federal e filho do presidente da República Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) endossou uma crítica ao Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) por causa da compra de tablets para que detentos possam conversar com suas famílias, limitando a entrada de pessoas nos presídios durante a pandemia do novo coronavírus.
Mais cedo, o MJSP postou em sua conta na rede social uma matéria da Época que afirmava que o Departamento Penitenciário Nacional estava comprando 600 tablets para ampliar a iniciativa de conversas entre detentos e familiares online, já que as visitas estão suspensas em presídios federais.
Algumas horas depois, Eduardo retuitou o post do usuário isentoes2 que dizia “Ministério da Justiça comprou 600 tablets para os presidiários. É isso mesmo que vocês leram. Excelente prioridade, hein?”.
Nas respostas do tweet original, vários usuários criticavam diretamente Sergio Moro, afirmando que o responsável pela pasta foi “conivente”. Já outros defenderam a iniciativa, dizendo que é melhor fazer isso do que liberar os presos.
Não é a primeira faísca entre as famílias Bolsonaro e Moro durante a crise. Recentemente, a esposa de Moro, Rosangela, chegou a postar no Instagram uma defesa do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e a política de isolamento social, tão criticada pelo presidente.