Arquivo diários:22/04/2020

Coronavírus: contratos sem licitação do Ministério da Saúde superam R$2,7 bilhões


por Sérgio Spagnuolo

Em caráter emergencial devido ao combate contra o coronavírus, o Ministério da Saúde já fechou contratos de mais de R$2,7 bilhões sem licitação para adquirir com rapidez equipamentos e serviços.

O Núcleo classificou os tipos de contratos disponibilizados no site do ministério e constatou que 60% do total (R$1,63 bilhão) foram destinados à aquisição de ventiladores pulmonares, ao passo que 30% (R$820 milhões) destinaram-se a equipamentos de proteção individual (EPIs), como máscaras, óculos de proteção e aventais para profissionais de saúde.

Apenas 0,2% foram destinados à compra de insumos, que vão desde reagentes para testes até álcool gel e materiais de laboratório.

Planilha – Núcleo

Os contratos sem licitação foram possibilitados, temporariamente, pelo artigo 4º da lei 13.979, de fevereiro deste ano: “Fica dispensada a licitação para aquisição de bens, serviços e insumos de saúde destinados ao enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus de que trata esta Lei.”

Reportagem da Folha de S.Paulo mostrou que os Estados mais afetados, como São Paulo e Rio de Janeiro, são os menos transparentes na hora de prestar contas sobre gastos sem licitação. A lei exige que sejam criados páginas específicas na internet para esses contratos.

Os dados da Saúde diferem do painel de monitoramento do Ministério da Economia para gastos sem licitação para o combate à COVID-19, cujo total, incluindo outros órgãos, era de R$972 milhões até a tarde do dia 22 de abril, provavelmente pela forma como os valores estão sendo contabilizados, e se estão ou não disponíveis no site oficial de compras do governo federal.

Vereadora Nina solicita entrega de cestas básicas para motoristas por aplicativos


Preocupada com a situação dos motoristas por aplicativo da capital potiguar diante da pandemia do novo Coronavírus, que resultou na diminuição do número de viagens realizadas por esses profissionais, a vereadora Nina (PDT), junto com a Associação dos Motoristas Autônomos por Aplicativos do RN (AMAPP-RN), solicitou a Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social de Natal (SEMTAS) a doação de cestas básicas para a categoria.

Inicialmente, elas serão destinadas a motoristas natalenses que tenham recebido diagnóstico positivo para o COVID-19. Logo após, receberão aqueles com mais de 60 anos e os que fazem parte do grupo de risco. “Nesse período de isolamento social, a mobilidade que era feita pelos motoristas por aplicativos diminuiu cerca de 90%. Estamos preocupados com a situação desses pais e mães de famílias. Logo, seguimos lutando por todos os tipos de ações que ajudem as pessoas que necessitam. É hora de todos nos unirmos!”, enfatizou a vereadora Nina Souza.

A entrega terá início na próxima semana, após cadastro no link disponível no perfil @amapprn, no Instagram. Também haverá um diálogo com as secretarias de ação social dos municípios da região metropolitana, onde moram muitos desses condutores, para dar início a uma iniciativa igual.

Ainda como parte desse projeto de doação, a ideia é que a ação se estenda para a iniciativa privada. “Estamos estudando um modo para que algumas instituições e empresários colaborem conosco. Parceiros e fornecedores poderão doar cestas básicas para que façamos a entrega ao maior número de motoristas”, destacou o presidente da AMAPP-RN, Evandro Henrique.

*Pedidos ao Governo do Estado*

A vereadora Nina e o presidente da AMAPP-RN, Evandro Henrique, seguem em diálogo com o Governo do Estado solicitando medidas de auxílio para a categoria, e também para os taxistas. Entre elas, a isenção do IPVA 2020, isenção do ICMS sobre o GNV durante o período da pandemia do COVID-19, e o fornecimento de vouchers de abastecimento no valor de 40 reais, fornecidos pela Potigás. O Detran-RN informou que já está fazendo o estudo de impacto financeiro sobre o pedido referente ao IPVA.

Cloroquina eleva risco de morte por covid-19, aponta estudo


TERRA

Em experimentos de laboratório e em dois estudos clínicos na China e na França – embora envolvendo um número pequeno de casos – a cloroquina teria inibido a multiplicação do novo coronavírus em culturas celulares. Assim, a substância poderia teoricamente ser empregada como antiviral em casos graves de covid-19.
Após experimento no Brasil com altas doses de medicamento contra a malária terminar com a morte de 11 pacientes, pesquisa nos EUA também sugere ineficácia da cloroquina contra a doença e maior mortalidade. Paralelamente ao desenvolvimento de uma vacina, cientistas de todo o mundo estão pesquisando se medicamentos já existentes também são eficazes contra o vírus Sars-Cov-2. Nas últimas semanas, fez-se grande alarde em torno do Resochin, cujos princípios ativos cloroquina e seu derivado hidroxicloroquina são empregados há décadas na prevenção e tratamento da malária.

No entanto, segundo uma pesquisa mais recente nos Estados Unidos – ainda não submetidas a avaliação independente (peer review) -, o medicamento antimalária não seria apenas em grande medida ineficaz no combate ao coronavírus. Na comparação direta, a taxa de mortalidade entre pacientes de covid-19 mostrou-se significativamente mais elevada após um tratamento com hidroxicloroquina: 28%, contra 11%, nos pacientes que receberam o tratamento padrão. Ao todo, os pesquisadores americanos estudaram os registros médicos de 368 internados em hospitais para militares veteranos.

O Sindicato dos Hotéis, Bares, Restaurantes e Similares do RN vê com preocupação o cenário


O Sindicato dos Hotéis, Bares, Restaurantes e Similares do Rio Grande do Norte (SHRBS-RN) vê com preocupação o cenário de pandemia provocado pelo novo Coronavírus e o prejuízo que isso tem provocado em toda a economia do estado, em especial no segmento turístico, um dos principais potenciais do RN.

É sabido a necessidade de responsabilidade, bom senso e equilíbrio que um momento como este exige, mas é preciso também olhar com bastante atenção para os impactos que esta pandemia tem provocado no setor econômico do Rio Grande do Norte.

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Bolsonaro entrega Banco do Nordeste ao PL de Valdemar Costa Neto, outro condenado no mensalão

De Renata Agostini na CNN Brasil.
Pelo acerto discutido hoje (21) com o governo federal, o PL, de Valdemar Costa Neto, ficará com a presidência do Banco do Nordeste e a secretaria de vigilância em saúde no Ministério da Saúde.

O posto, comandado pelo secretário Wanderson Oliveira na gestão de Luiz Henrique Mandetta, é um dos mais estratégicos da pasta e central no enfrentamento à pandemia do novo coronavírus. 


Pelo acerto discutido hoje (21) com o governo federal, o PL, de Valdemar Costa Neto, ficará com a presidência do Banco do Nordeste e a secretaria de vigilância em saúde no Ministério da Saúde.

O posto, comandado pelo secretário Wanderson Oliveira na gestão de Luiz Henrique Mandetta, é um dos mais estratégicos da pasta e central no enfrentamento à pandemia do novo coronavírus. 

Cabe às instituições corrigir rumos do barco à deriva, diz presidente da OAB sobre Bolsonaro


JULIA CHAIB

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – Adversário declarado de Jair Bolsonaro, o presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Felipe Santa Cruz, diz que o Judiciário e o Legislativo precisam ficar atentos e impor freios ao que vê como ações de viés autoritário do chefe do Executivo, além de zelar por políticas de combate à pandemia do coronavírus.
Santa Cruz avalia que Bolsonaro trabalha com o objetivo de ser reeleito. E questiona como um presidente que rechaça a chamada velha política agora faz propaganda para teses do ex-deputado e presidente do PTB, Roberto Jefferson.
O presidente compartilhou vídeo nas redes sociais em que o ex-parlamentar acusa o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), de tramar junto com o chefe da OAB um golpe para tirar Bolsonaro do poder. Apesar das críticas, Santa Cruz diz que o momento não é o de levantar a bandeira e pedir o impeachment de Bolsonaro.

Coronavírus: São Paulo pode chegar a 3 mil mortes em 3 de maio

Yahoo Notícia

O número de mortes em decorrência do novo coronavírus no estado de São Paulo poderá chegar a 3 mil no próximo dia 3 de maio, segundo afirmou o secretário de Saúde, José Henrique Germann, na coletiva de imprensa desta quarta-feira (22), no Palácio dos Bandeirantes.
“Estamos hoje em 1.093 mortes. Devendo chegar, a previsão dessa curva, a 3 mil óbitos no dia 3 de maio. Nós esperamos, com a eficiência das nossas terapias, manter um nível um pouco abaixo”, disse German, ao mostrar um quadro com duas curvas de cenários em São Paulo.