Arquivo diários:07/05/2020

Governo Fátima Bezerra reafirma que Governo do RN vai pagar piso aos professores parceladamente

A reunião da Comissão de Finanças e Fiscalização (CFF) realizada na tarde desta quarta-feira (6), pelo Sistemade Deliberação Remota (SDR) da Assembleia Legislativa, contou com a presença do secretário de Finanças e Planejamento, Aldemir Freire, convocado para prestar esclarecimento sobre a situação econômica e financeira do Estado, recursos dos órgãos na conta única do Executivo, pagamento de emendas parlamentares e do piso salarial dos professores.

Kelps Lima (SDD) registrou que o secretário não respondia os ofícios encaminhados pela Comissão e por isso tinha sido convocado. O deputado também abordou a falta de diálogo com os professores.

“Nós vamos pagar o piso integral de forma parcelada. Estamos construindo uma proposta e os diálogos ocorrem quase que diariamente com a professora que é a legítima representante da categoria que está na presidência do Sindicato”, afirmou o secretário.

E agora Bolsonaro? Depois das suas idiotices, o seu novo ministro da Saúde diz que ‘Vai ter lugar em que o lockdown é necessário’

 

O ministro da Saúde, Nelson Teich, disse nesta quarta-feira (6) que não é “contra ou a favor” da adoção de bloqueios totais (lockdown), e admitiu que a medida pode ser necessária em algumas situações.

“Vai ter lugar em que o lockdown é necessário, vai ter lugar em que eu vou poder pensar em flexibilização. O que eu preciso é que a gente pare de tratar isso de uma forma radical, até pra que a gente tenha a tranquilidade de poder implementar as medidas em cada lugar do país onde a melhor coisa vai ser feita naquela situação.” – Nelson Teich, ministro da Saúde
Teich voltou a dizer que sua gestão no ministério está “desenhando” cenários, trabalhando para melhorar o recebimento de dados junto aos hospitais e tentando entender o “nível de incerteza” nos dados de óbitos e casos.

O ministro disse que a meta é “flexibilizar o dia a dia das pessoas”, mas que as medidas dependem dos dados sobre a preparação do sistema de saúde e da curva de mortes em cada local.

“Quando a gente fala em isolamento, distanciamento, existem vários níveis. O importante é que não há defesa de isolamento ou não isolamento, você vai ter vários níveis de medidas. Desde as mais simples, como distanciamento pequeno, até o lockdown. Cada local terá sua necessidade. O importante é que a gente vai mapear. Você cria uma matriz, com casos novos, infraestrutura, evolução e vê em que esta região está. Não é ser contra ou a favor, é ver o que é certo. Vai ter lugar com lockdown, vai ter lugar que não terá”, afirmou o ministro.

O ministro disse que não é a favor ou contra o lockdown. “Se você tiver uma situação onde tem alta incidência da doença, infraestrutura baixa, vê a doença crescendo, você vai buscar distanciamento cada vez mais. Este é o extremo da gravidade da situação. É importante que a gente discuta as estratégicas de acordo com a situação de cada lugar, para que não se generalize o lockdown”, disse.

O ministro disse que o “ideal mesmo” seria o Brasil ter capacidade para realizar testagem e monitoramento amplo da sociedade para não ter que adotar “medidas mais radicais do que precisaria”.

G1

Coronavírus: 8.536 pessoas morreram no Brasil e ainda tem quem irresponsavelmente defenda a flexibilização


O Brasil registrou nesta quarta-feira (6) um total de 8.536 óbitos causados pelo coronavírus e 30% deste número foi contabilizado somente no cinco primeiros dias de maio, quando morreram 2.634 pessoas, de acordo com os números do Ministério da Saúde.

O número de óbitos registrados somente na quarta(6) foi de 615. Há exatamente um mês, no dia 6 de abril, o total de mortes em todo o Brasil era de 553 e o total de casos era de 12.056. No último boletim do ministério, foram confirmados 10.503 novos casos em apenas um dia.

A quantidade de casos confirmados nos primeiros seis dias de maio também cresceu de forma significativa. O Brasil saltou de 85.380 no último dia de abril para 125.218 registrados na quarta, dia 6 de maio. Uma diferença de 39.838 infectados. Portanto, em seis dias, o mês de maio registrou 31,8% do total de casos no país.

Do total de curados em todo o país que são 51.370, o mês de maio em seus primeiros dias registrou 13.331, o equivalente a 26% de pacientes já recuperados do coronavírus.