Modelo aponta que o país deve registrar mais de 1 mil mortes por dia entre 17 de junho e 9 de julho
Com mais 749 mortes em 24 horas, o Brasil chegou na quarta-feira, 13, a 13.149 vítimas pela covid-19, segundo o Ministério da Saúde. Mas o País pode ter cerca de 90 mil mortes em decorrência do coronavírus até agosto, conforme o principal modelo estatístico que tem embasado as políticas de saúde da Casa Branca, nos EUA.
As previsões são atualizadas conforme se divulgam novos dados, como número de infectados e internados, e também podem ser alteradas por mudanças nas políticas públicas adotadas em cada país. No mesmo período, México e Equador devem ter cerca de 6 mil mortos e o Peru, 5 mil, pelo modelo.
Os momentos mais sombrios ainda estão para chegar e o Brasil continua rumo a um pico das infecções. O modelo aponta que o País deve registrar mais de 1 mil mortes por dia entre 17 de junho e 9 de julho, com o pior momento no dia 24 de junho, com 1.024 óbitos.
A partir daí, se confirmadas as projeções, o Brasil ficaria com essa média de mortes diárias até o início de julho, quando a curva começaria a baixar. Ainda assim, o patamar de mortes por dia se manteria elevado, com mais de 750 fatalidades a cada 24 horas ainda em agosto.
Nos EUA, a Casa Branca usou o IHME quando o presidente Donald Trump estimou no fim de março que entre 100 mil e 240 mil americanos poderiam morrer em decorrência da covid-19 na primeira onda de contágio, mesmo com a adoção das medidas de distanciamento social. Sem elas, disse Trump na época, o vírus poderia matar até 2 milhões de americanos. O país registra 83,6 mil óbitos.