Arquivo diários:08/06/2020

Governo informa números contraditórios sobre covid-19

separatorApós alterar na semana passada a divulgação de mortes e infecções por covid-19, o Ministério da Saúde divulgou neste domingo, 7, números contraditórios sobre a doença. Às 20h37, as informações oficiais da pasta eram de 1.382 novos óbitos em 24 horas (um recorde para um domingo) e 12.581 novos casos de infectados, no mesmo período. Entretanto, às 21h50, a plataforma oficial trazia dados diferentes.

De acordo com o site, foram registrados 525 novos óbitos e 18.912 novos casos confirmados de sábado para domingo. Os números estavam mais próximos dos relatados pelas secretarias estaduais e por grupos independentes – que começaram no fim de semana a fazer levantamento próprio após o governo atrasar divulgações, deixar de dar somatórios e considerar que só deveria divulgar os óbitos nas últimas 24 horas, deixando de incluir históricos.

Governo do Estado estabelece R$ 150 de multa para desobedientes

As pessoas que circularem nas ruas no Rio Grande do Norte, sem que seja para realizar atividades essenciais, podem ser multadas em R$ 150. O acendimento de fogueiras implica em multa de R$ 2 mil.

As duas punições dizem respeito ao descumprimento do mais recente decreto de enfrentamento ao novo coronavírus publicado pelo Governo do Estado na quinta-feira (4). A portaria que estipula os valores das multas saiu na edição deste sábado (6) do Diário Oficial, assinada pelos secretários de Saúde e de Segurança Pública.

A multa prevista para as pessoas que se enquadram no grupo de risco da Covid-19 que forem flagradas circulando na rua também é de R$ 150.

A penalidade não é válida para quando, utilizando máscara, idosos e pacientes com comorbidades estejam realizando alguma das atividades consideradas essenciais listadas no decreto do dia 4 de junho, como fazer atividade física individual, ir ao supermercado ou farmácias. Isso também é válido para os demais cidadãos.

Apresentador Milton Neves passa mal durante programa na Band e é levado para hospital

Milton Neves, grande t torcedor do ABC do RN

O jornalista e apresentador Milton Neves passou mal durante a transmissão do programa Terceiro Tempo, na Band, neste domingo, e foi levado para o hospital São Luiz. Ele teve quadro estabilizado e foi transferido para o hospital Sírio-Libanês, onde ficará internado em observação. Milton Neves apresentava o programa ao lado de Larissa Erthal quando começou a se sentir mal, com a aceleração súbita dos batimentos cardíacos.

O site do programa “Terceiro Tempo” divulgou nota sobre o estado clínico de Milton Neves. Segundo o comunicado, o apresentador “segue com boa evolução clínica” e aguarda exames complementares.

“Na noite deste domingo (7), durante a apresentação do “Terceiro Tempo”, da TV Bandeirantes, o apresentador Milton Neves sentiu um mal-estar e foi prontamente atendido pelos socorristas da emissora. Constatado um quadro de arritmia cardíaca aguda, a equipe de atendimento decidiu levá-lo ao Hospital São Luiz, localizado no Morumbi.

Com o quadro estabilizado, Milton e sua família optaram pela transferência para o Hospital Sírio-Libanês, no qual trabalha seu médico pessoal, Sérgio do Carmo Jorge.

Milton segue com boa evolução clínica e permanecerá internado aguardando exames complementares.”

ESTADÃO CONTEÚDO

Respiradores fabricados no Brasil custarão 85% a menos do que o importado

O respirador é a peça chave no tratamento da Covid-19, e seu alto custo dificulta o acesso pelos hospitais públicos. Atualmente, respiradores chegam a ser comercializados por até R$ 153 mil, sendo que este equipamento é considerado “o coração” dos leitos de terapia intensiva.

O vírus penetra as vias respiratórias superiores, se aloja em uma célula de mucosa e, a partir disso, ele consegue se multiplicar e infectar a pessoa. Os primeiros sintomas, são coriza e dor de garganta, até que ele desce, pela mucosa nasal, passa pela laringe, faringe, traquéia e consegue atingir os pulmões.

Ali, o vírus se espalha pelo órgão e causa uma grande inflamação, dificultando a respiração. O respirador entra como uma maneira de forçar a troca gasosa.

A decisão sobre qual paciente vai ter acesso aos respiradores, ou “ventiladores”, é uma questão bioética que os médicos vêm enfrentando diariamente, uma vez que não há equipamento disponível para todos.

De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil conta com 68 mil respiradores para toda população. O desafio da indústria é conseguir produzir aparelhos a baixo custo, e é exatamente isso que vem fazendo uma empresa de Belo Horizonte, Minas Gerais.

O respirador desenvolvido por uma equipe de quarenta profissionais da TACOM, empresa de engenharia brasileira, pode custar até 85% mais barato do que um importado.

“Durante trinta dias a gente conseguiu sair de uma ideia e conseguiu chegar nesse respirador completo. Ele foi desenhado e focado para as funcionalidades no ambiente de Covid-19. Toda a interface foi trabalhada para que fosse o mais simples de se operacionar possível”, conta Marco Antônio Tonussi, sócio-proprietário da TACOM.

O Brasil possui apenas quatro fábricas de respiradores. Ao perceber esse défice, Marco Antônio colocou como objetivo desenvolver um respirador que chegasse a tempo para salvar vidas nesta pandemia, que já matou mais de 36 mil brasileiros. Os equipamentos desenvolvidos em Minas Gerais vão ser destinados aos estados mais afetados do Brasil.

“Isso mostrou, na realidade, para o país que ele tem capacidade de desenvolver tecnologia nessa área, e de forma bastante rápida”, afirma Marco Antônio.

CNN BRASIL