Arquivo diários:05/11/2020

6 tipos de candidatos a vereador

Por Valmir Sabino

A imprensa já repercutiu que a eleição de 2020 está marcada como o pleito com o maior número de candidatos da história do Brasil. O aumento de postulantes se deve principalmente a mudança na regra eleitoral que proibiu as coligações para a disputa da eleição proporcional. Assim, líderes partidários não tiveram outra alternativa e foram buscar o maior número possível de candidatos.

O excesso de pretendentes consolidou a pulverização de votos, incrementou as possibilidades de escolha e evidenciou ainda mais os principais perfis dos candidatos as vagas no legislativo municipal. São categorias muito bem delimitadas, conforme a seguir:

1) Pelotão de Elite: São os candidatos que possuem estrutura política, capacidade financeira e detém forte influência nos partidos aos quais estão filiados. Normalmente, já estão no poder ou são representantes diretos de grupos que comandam as legendas mais fortes. Na maioria das vezes, participam ativamente da escolha dos nomes que irão compor a nominata. Ao final da apuração, costumam conquistar a maior parte das vagas.

2) Fiéis Escudeiros: São postulantes que historicamente estão subordinados aos membros do primeiro grupo. Buscam ascender politicamente com a pequena liderança que detém. Acreditam que os membros do Pelotão de Elite estão interessados no crescimento político deles e não apenas ligados nos votos conquistados. No final da apuração, uma pequena parcela fica com o restante das cadeiras.

3) Sonhadores: Possuem visibilidade ou liderança e entram na disputa por algum destaque obtido em outra área qualquer como o esporte ou entretenimento em geral. São independentes dos líderes partidários, mas não são detentores de votos suficientes para se elegerem. No final das contas, apenas trabalham indiretamente para o primeiro grupo e eventualmente conseguem uma vaga restante.

4) Batedores de esteira: São estimulados pelos dois primeiros grupos e sabem que não tem chances. Conhecedores das regras do jogo, são conscientes que a missão é apenas entregar votos para a sigla. Procuram se destacar para, futuramente, ganhar algum espaço, conseguir uma promessa de cargo ou algum outro benefício. Ser um Fiel Escudeiro é um sonho a ser traçado.

5) Os Aleatórios: São desconhecidos, não tem liderança e nunca obtiveram destaques que os colocassem em evidência. Não tem votos, mas acham que tem chances de se elegerem com base apenas na atuação em determinada área. Sem noção da realidade, apostam em discursos genéricos e entendem que o segredo do sucesso está nos posts patrocinados das redes sociais.

6) Laranja: Em nome de qualquer vantagem pessoal, emprestam a identidade para que os partidos atendam exigências legais e tenham benefícios previstos na legislação eleitoral. São conscientes do papel que estão exercendo. No entanto, fingem que estão buscando o voto popular. Ao serem questionados, terceirizam a prestação de informações para quem os escalou para a campanha eleitoral.

O dia 15 de novembro está chegando e o eleitor natalense possui 736 opções de escolha para vereador de Natal. Grande parte dos candidatos se encaixam de alguma maneira nos estereótipos traçados. Contudo, diante de tantas opções, cabe ao eleitor fazer os devidos julgamentos e escolher de forma livre e consciente o nome que o represente na Câmara Municipal.

Primando por Parnamirim: a questão de Maurício Marques não é só legal, é moral

Desistir é admitir que cometeu os crimes a ele imputado
Maurício Marques

O candidato a prefeito de Parnamirim Maurício Marques impedido pelo TRE de disputar à eleição tendo sua candidatura impugnada sob alegação de cometimento de crimes, tem o dever moral de apelar para o TSE.
Se ele, como sempre diz, ser um homem honesto, probo e suas denúncias foram geradas pelos seus adversários, mas do que nunca ele tem que recorrer para provar sua vida ilibada, honesta e honrada.
Caso o prefeito Maurício Marques não recorra ao TSE será sua  admissão que que cometeu crimes.
O inocente não foge a luta pela sua dignidade e justiça.

Maurício Marques também não pode abandonar seus seguidores, candidatos a vereadores e partidos aliados que tanto acreditam nele.

Vergonha: Rogério Marinho usa cargo de ministro para não comparecer audiência na Justiça acusado de cometer vários crimes

Mandado de Intimação

O ministro Rogério Marinho que é réu no processo 0820026-98 2014.8.20.5001 para não comparecer à audiência aprazada para esta sexta-feira (6) alegou em petição enviada por seu advogado alegando sua condição de ministro de estado e portanto tinha já agendado compromissos importantes. O Blog do Primo já tinha informado que o ministro não iria comparecer. Segundo fontes do Blog do Primo ele quer evitar uma aparição numa s as udienci de instrução por saber que a grande imprensa nacional estará presente .
Rogerio Marinho sabe que as acusações sobre são gravíssimas, em razão disto ele poderá ficar moralmente impedido de continuar no Ministério.
Sua alegação de ter compromissos importantes é um escarro na cara da Justiça e do povo. O que poderia ser mais importante para um ministro de estado no alto de suas elevadas funções comparecer à Justiça e provar sua inocência?
Por que escamotear? Qual o medo do ministro Rogério (Saco Preto) ?
O Blog do Primo imagina que ele estando convicto que não cometeu crime estaria presente na audiência quando será a mulher oportunidade para provar que não é um criminoso, assim como fará o titular desde Blog do Primo que tem certeza que será inocentado das acusações do MPRN.

Muitas manobras foram feitas pela defesa do ministro Rogério Marinho para procrastinar o andamento do processo, inclusive fontes do Blog do Primo informou que apesar da conduta ilibara do juiz, à audiência poderá não ocorrer.
Essa atitude de Rogério Marinho em não comparecer eleva sua suspeita, e por vez deprecia também o governo do presidente Bolsonaro que tem um ministro atrasando o trabalho da Justiça. Rogério Marinho também quer prestar depoimento por escrito, qual o medo dele ser questionado pelo demais advogados , testemunhas e promotores de justiça?
Veja petição da defesa do ministro Rogério Marinho dizendo que não vai participar:

Eleições nos EUA: Biden vence em Michigan, soma 264 votos e fica a um estado da maioria no Colégio Eleitoral


O candidato democrata Joe Biden venceu no estado de Michigan, na noite desta quarta-feira (4), acrescentando 16 cadeiras do Colégio Eleitoral para sua candidatura à presidência dos Estados Unidos.
Com as vitórias recentes em Wisconsin e Michigan, Biden vai a 264 votos contra 214 de Donald Trump e está a um estado de distância de ser o próximo presidente dos Estados Unidos.

Acompanhe aqui a apuração em tempo real das eleições dos EUA

Ele está na frente nas projeções em Nevada, e atrás no Alasca, na Geórgia, na Carolina do Norte e na Pensilvânia.

Biden conquistou 49,8% dos mais de 5 milhões de votos no estado, contra 48,6%. Cerca de 97% das urnas foram apuradas, e caso a vantagem termine em menos de 1%, o presidente Donald Trump tem direito de pedir a recontagem imediata dos votos.
O anúncio ocorreu enquanto Biden fazia um pronunciamento, no qual evitou declarar vitória antecipada, mas falou à nação como um todo e pediu união neste momento de divisão política e ideológica.

TRUMP SE DIZ VENCEDOR EM 4 ESTADOS-CHAVE

Em seu perfil no Twitter, Trump afirmou que sua campanha está se considerando vitoriosa nos estados da Pensilvânia, Geórgia e Carolina do Norte, que ainda estão com a disputa em aberto.

Biden se aproxima da Casa Branca; Trump recorre aos advogados

Por volta das 22h de ontem(no horário de Brasília), o cenário era este: Bidense aproximando da Casa Branca, enquanto a campanha de Trumpanunciava recursos judiciais.

Biden teve duas vitórias de enorme importância na tarde desta quarta-feira (4): venceu o Wisconsin e depois o Michigan, faturando 26 votos no Colégio Eleitoral. Mais importante: como é um jogo de soma zero, ele também tirou 26 votos de Trump.

Trump venceu nesses dois estados em 2016.

Ação que pede cassação da chapa Bolsonaro-Mourão é liberada para julgamento no TSE

O ministro Luis Felipe Salomão liberou para julgamento do plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ação que pede a cassação da chapa presidencial Jair Bolsonaro e Hamilton Mourão. A data de julgamento ainda deverá ser agendada pelo presidente da Corte, Luís Roberto Barroso.

A ação de investigação judicial eleitoral (Aije), movida pela coligação Brasil Soberano (PDT/Avante), cujo candidato era Ciro Gomes (PDT), pediu a cassação da chapa Bolsonaro-Mourão por supostas irregularidades em disparos de mensagens em massa por meio do WhatsApps durante a campanha de 2018.

Corregedor-geral eleitoral, Salomão rejeitou o pedido do PDT/Avante para coleta de novas provas em uma das ações. Porém, na segunda Aije apresentada pela mesma coligação, Salomão considerou o processo concluído e pediu inclusão na pauta de julgamentos da corte eleitoral.

Bolsonaro e Mourão são alvos de quatro ações que apontam supostas irregularidades na contratação dos serviços de disparos em massa de mensagens. Essas ações apontam a possibilidade de que apoiadores dos então candidatos teriam contratado tais serviços para beneficiar a chapa.

A mensagens teriam sido usadas, inclusive, para atacar adversários do presidente com informações falsas, as conhecidas fakenews. Há ainda a suspeita do uso fraudulento de CPFs no disparo maciço de mensagens e da contratação de agências estrangeiras para este fim.

As quatro ações corriam conjuntamente, mas Salomão considerou mais adequado dar andamento às duas apresentadas pela coligação Brasil Soberano (PDT/Avante), uma vez que as outras duas ações protocoladas pela coligação O Povo Feliz de Novo (PT/PCdoB/PROS), cujo candidato à Presidência era o petista Fernando Haddad, aguardam definição sobre compartilhamento de dados de inquérito que corre no Supremo Tribunal Federal e apura ofensas a ministros daquela Corte.

Nas duas ações da coligação do candidato petista, a alegação é de abuso de poder econômico e uso indevido dos meios de comunicação. Elas dependem da liberação de informações do relator do caso no STF, ministro Alexandre de Moraes, e por ora não têm previsão de prosseguimento. Após perícia de material relativo ao inquérito no STF, Moraes deve decidir se algo tem relação com as Eleições de 2018 e, se tiver, mandará os dados ao TSE.

O GLOBO