Arquivo diários:09/11/2020

Sergio Moro e Luciano Huck negociam para disputar Presidência em 2022


O ex-ministro Sergio Moro e o apresentador Luciano Huck costuram uma aliança para concorrer à Presidência da República em 2022 e derrotar Jair Bolsonaro (sem partido), caso o atual chefe do Executivo tente se reeleger

Segundo o jornal Folha de S.Paulo, o contratado da Globo visitou Moro em seu apartamento, em Curitiba, no dia 30 de outubro. O convite para o encontro partiu do ex-juiz.

Na reunião, eles teriam acertado a intenção de se unir em uma espécie de “terceira via” para disputar o Palácio do Planalto daqui a dois anos. Como foi uma conversa inicial, não se decidiu quem seria o candidato a presidente e quem seria o vice. A decisão deve sair em 2021.

Embora a reportagem tenha incluído Moro e Huck no espectro ideológico de “centro”, que pode se aproximar tanto a políticos de direita quanto de esquerda, os dois estão mais alinhados à centro-direita, com rejeição total de candidaturas progressistas.

O ex-juiz, que ganhou notoriedade ao prender o ex-presidente Lula no âmbito da Operação Lava Jato, aceitou o convite de Bolsonaro para ser ministro da Justiça e Segurança Pública, logo após a vitória do então candidato no pleito de 2018. Deixou o cargo em abril, acusando o presidente de tentar interferir politicamente no comando da Polícia Federal no Rio de Janeiro, onde seu filho, Flávio Bolsonaro, é investigado.

No segundo turno da eleição presidencial de 2018, Huck afirmou que “nunca votou no PT” e deu um voto de confiança a Bolsonaro, torcendo para ele “amadurecer” em relação a seus posicionamentos. Na época, o presidente recém-eleito já era conhecido por apoiar a ditadura militar brasileira (1964-1985) e idolatrar o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra (1932-2015), condenado pela prática de tortura durante os anos de chumbo.

“Acho que as pessoas, sim, amadurecem, sim, evoluem. Acredito que as pessoas possam mudar também. Fiz uma análise da história, dos posicionamentos, do que ele falou, e acho, sim, que ele pode rever, repensar”, disse Huck.

Pesquisa Ipespe/Folha de Pernambuco mostra estabilidade de João Campos no Recife

A Folha de Pernambuco divulgou, na manhã desta segunda-feira (9), mais uma pesquisa eleitoral para a Prefeitura do Recife, realizada pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe). Na consulta, João Campos (PSB) mantém a liderança, com 31% das intenções de votos.
Na segunda colocação, aparecem empatados tecnicamente, no limite da margem de erro, a candidata do PT, Marília Arraes, com 22%, e Mendonça Filho (DEM), com 16%.

Considerando apenas os votos válidos (excluindo brancos e nulos), João Campos aparece com 36% das intenções de voto, seguido de Marília com 25% e Mendonça Filho 19%.


Segundo turno

O levantamento Ipespe/Folha de Pernambuco também perguntou aos entrevistados em quem eles votariam em simulações do segundo turno.

Em uma disputa entre João Campos e Marília Arraes, o candidato do PSB teria 43% dos votos, contra 38% da petista. Outros 18% disseram votar branco, nulo ou em nenhum dos dois candidatos. Não sabem ou não responderam são 1%.

Caso a disputa fosse João Campos e Mendonça Filho, o socialista venceria a disputa com 46% dos votos, contra 36% do democrata. Votos em branco, nulo ou em nenhum dos dois registrou 17% das respostas. Não sabem ou não responderam são também 1%.

Supondo um embate entre Mendonça Filho e Marília Arraes, a petista sairia vitoriosa com 47% dos votos, contra 36% de Mendonça Filho. Brancos nulos ou nenhum dos dois são 17%, e não souberam ou não responderam, são 1%.

Nova pesquisa aponta vitória de Álvaro Dias no primeiro turno

Nova pesquisa eleitoral divulgada hoje (9) pelo Instituto Exatus, apontou que o prefeito Álvaro Dias (PSDB) lidera a corrida eleitoral e seria eleito no primeiro turno, caso o pleito fosse hoje.

Eis o resultado na estimulada:

Álvaro Dias (PSDB): 49,8%

Delegado Leocádio (PSL): 9,2%

Senador Jean (PT): 4,8%

Kelps Lima (SDD): 4,5%

Hermano Morais (PSB): 2,9%

Afrânio Mirana (PODE): 2,2%

Coronel Azevedo (PSC): 1,3%

Fernando Freitas (PCdoB): 1,1%

Coronel Helio (PRTB): 0,5%

Carlos Alberto (PV): 0,3%

Jaidy Oliveira (DC) 0,3%

Nevinha Valentim (PSOL): 0,2%

Rosália Fernandes (PSTU): 0,2%

Não sabe ou não respondeu: 20,7%

Nenhum, branco ou nulo: 2,4%

A pesquisa do Instituto Exatus ouviu 2 mil pessoas nos dias 30 de outubro a 1º de novembro. A margem de erro é 2,2% para mais ou para menos. A pesquisa foi registrada na Justiça Eleitoral com o protocolo RN-01756/2020.

Força-tarefa da Operação Greenfield, do MPF, aciona Eduardo Cunha e Henrique Alves por improbidade, e pede condenações com restituição de R$ 25 milhões aos cofres públicos

A força-tarefa da Operação Greenfield, do MPF, acionou na Justiça os ex-deputados Eduardo Cunha e Henrique Eduardo Lyra Alves por improbidade administrativa por supostos desvios de recursos do Fundo de Investimentos no FGTS.

Os procuradores apontam enriquecimento ilícito e atos que atentaram contra a Administração Pública. Se condenado, Cunha deverá restituir aos cofres públicos quantia superior a 20 milhões de reais e Henrique Alves, quase 5 milhões.

Os dois são processados pela FT Greenfield com base em provas obtidas na Operação Sépsis. A ação foi apresentada à Justiça na última sexta-feira.

Na ação, os procuradores afirmam que “o grupo criminoso operou esquema ilícito na Caixa Econômica Federal até pelo menos dezembro de 2015, sob o comando e a coordenação de Eduardo Consentino Cunha”.

E sustentam que “não há como deixar de concluir que as condutas perpetradas pelos demandados, narradas na presente ação civil de improbidade administrativa, causaram lesão à probidade, devendo, portanto, Eduardo Cunha e Henrique Alves ser responsabilizados por atos de improbidade administrativa”.

Radar – Veja