O procurador-geral dos EUA, William Barr, autorizou, nesta segunda-feira (9), os promotores federais do país a investigarem supostas “irregularidades na apuração de votos” na eleição do país e citou a possibilidade de que o rito investigativo ocorra antes da certificação de alguns resultados.
“Embora as alegações sérias de fraude eleitoral devam ser tratadas com muito cuidado, as alegações ilusórias, especulativas, fantasiosas ou rebuscadas não devem ser uma base para iniciar investigações federais”, ponderou o procurador.
A autorização do procurador-geral aos promotores foi enviada várias horas depois de um encontro entre Barr e o líder da maioria republicana no Senado, Mitch McConnell, que na segunda-feira disse que Trump estava dentro de seus direitos de investigar as acusações de “irregularidades”.
O memorando diz aos promotores que eles podem tomar medidas investigativas, como entrevistar testemunhas durante um período em que normalmente precisariam da permissão da seção de crimes eleitorais.
Barr não forneceu qualquer indicação de que o Departamento de Justiça apresentou evidências para apoiar a alegação de Trump de fraude maciça na eleição da semana passada.
Em seu memorando, Barr observa que, embora “a maioria das alegações de suposta má conduta eleitoral sejam de tal escala que não impactariam o resultado de uma eleição e, portanto, a investigação pode ser adiada apropriadamente, nem sempre é esse o caso”.
CNN BRASIL