O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) testou em algumas cidades a possibilidade de voto usando recursos tecnológicos que vão além da urna eletrônica, como a partir de dispositivos móveis ou sites. Dessa forma, o eleitor nem sequer precisaria sair de casa, e o tribunal economizaria uma boa parte do orçamento destinado às licitações para garantir a estrutura do processo.
O presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, garantiu que vai analisar cada uma das alternativas em uma comissão que inclui ainda os ministros Alexandre de Moraes e Edson Fachin. Se uma delas for considerada satisfatória, é possível até implementá-la gradualmente a partir das eleições de 2022. O objetivo principal, segundo Barroso, é o fator econômico da organização, e não uma eventual insegurança no processo atualmente utilizado com as urnas eletrônicas.
Ao todo, três cidades foram escolhidas para o projeto Eleições no Futuro nestas eleições de 2020: Curitiba-PR, São Paulo-SP e Valparaíso-GO, que concentrou a maioria das demonstrações. As 26 empresas de tecnologia escolhidas enviaram e testaram as propostas, mas os resultados ainda não foram detalhados pelo TSE.