Após publicar mensagem em que corrigia informações falsas sobre o combate à Covid-19 e depois apagá-la, o Ministério da Saúde disse em nota que aconteceu um “erro humano” e que sua publicação já foi corrigida.
Em nova mensagem publicada no Twitter com o propósito de substituir a anterior, a pasta deixa de dizer que não existem vacina, alimento específico, substância ou remédio que previnam ou possam acabar com a Covid-19, como havia feito anteriormente. Além disso, também não voltou a apontar o isolamento social como prática relevante no combate à pandemia.
“Diante da possibilidade do aumento do número de casos da COVID-19, até que se tenha uma vacina segura e testada, recomendamos o TRATAMENTO PRECOCE. O médico deverá ser procurado ao sentir os primeiros sintomas. A utilização dos medicamentos prescritos pelo médico, com a concordância do paciente, deve ocorrer de imediato”, diz a nova mensagem.
“As pessoas que estão no grupo de risco e os idosos devem se precaver e evitar o contato com o público. As pessoas que estão fora do grupo de risco e as crianças devem continuar suas atividades normais, com os cuidados recomendados pelos protocolos do @minsaude”, completa.
A mensagem original era uma resposta a uma seguidora que havia escrito “azitromicina”, ao que o ministério replicou com o argumento de que não existem medicamentos para prevenir ou acabar com o coronavírus. De fato, estudo brasileiro publicado em setembro concluiu que o antibiótico é ineficaz para pacientes graves com a doença.
PAINEL FOLHA SP