O novo ano começa com velhos problemas no governo, em razão da disputa que não cessa entre os ministros Paulo Guedes (Economia) e Rogério Marinho (Desenvolvimento).
Para governar sem sobressaltos, “Bolsonaro terá que atuar como o grande árbitro”, adverte o cientista político Paulo Kramer, “entre as correntes que dão prioridade às reformas (Guedes à frente) e aquelas que topam reformar desde que isso não as prejudique política e eleitoralmente, cujo símbolo é Rogério Marinho. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
É central o papel “arbitral” de Bolsonaro. “No nosso sistema político, o polo ativo é o Executivo”, lembra Kramer. “O Congresso é reativo”.
O caráter reativo faz Senado e Câmara baterem cabeça na escolha de prioridades, deixando a impressão de paralisia da agenda de reformas.
Kramer avalia que “a coisa deve fluir melhor” após um ajuste fino na concertação com o Centrão a ação dos líderes na Câmara e Senado.
O cientista político destaca a atuação dos líderes do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), e no Senado, Eduardo Gomes (MDB-TO).
DIÁRIO DO PODER