Câmeras de segurança de uma academia de ginástica flagraram o momento da explosão no bairro de Chelsea, Nova York, que deixou pelo menos 29 feridos, na noite de sábado (17).
A explosão foi registrada diante do edifício 131 da rua 23 Oeste do elegante bairro Chelsea às 20h30 locais, um horário de muito movimento nesta região repleta de bares, restaurantes e luxuosos apartamentos.
O prefeito Bill de Blasio informou que até o momento não há evidências que levem a crer que a explosão foi provocada por uma ação terrorista, e disse que a cidade de 8,4 milhões de habitantes não estava sob nenhuma ameaça específica.
“Até o momento não há provas de vínculos com o terrorismo, é informação preliminar”, disse De Blasio em uma entrevista à imprensa. “Acreditamos que foi intencional. Quando pudermos especificar o que causou a explosão, informaremos”, acrescentou.
A polícia de Nova York localizou uma segunda bomba em Nova York, aparentemente uma panela de pressão, a apenas poucas quadras de onde aconteceu a explosão.
A nova descoberta foi feita entre as ruas 27 e Sétima Avenida, no centro de Manhattan e, segundo fontes policiais, parece uma panela de pressão de cuja parte central saem cabos, segundo as fontes.
As televisões americanas mostraram imagens desta panela cujos cabos estão conectados com fita adesiva de cor prata.
A explosão ocorreu horas antes que comecem a chegar à cidade quase cem governantes que participarão a partir da segunda-feira (19) de uma cúpula organizada pela ONU e no debate de alto nível da Assembleia Geral das Nações Unidas.
Entre as personalidades que estarão presentes figura o presidente americano, Barack Obama, que chega à cidade neste domingo.
Perguntado por De Blasio se a explosão de sábado pode ter vinculação com estes atos, o prefeito disse que “é muito cedo para sabê-lo”.
Ataque com faca em Minnesota
Um homem que fez referências a Alá feriu na noite de sábado com uma faca oito pessoas em um centro comercial do Estado de Minnesota, no norte dos EUA, informou a polícia. Neste domingo, o Estado Islâmico reivindicou o ataque.
O criminoso foi morto por um agente que não estava de serviço, acrescentou a polícia.
O indivíduo “fez várias referências a Alá”, disse a jornalistas Blair Anderson, chefe de polícia da cidade de St. Cloud, 100 km a noroeste de Minneapolis, onde o ataque foi registrado.
“Confirmamos que perguntou ao menos a uma pessoa se era muçulmana antes de atacá-la”, disse Anderson.
Vários feridos foram levados a um hospital.
O criminoso entrou no centro comercial Crossroads Center, desta cidade de 70.000 habitantes, às 20h00 locais (22h00 de Brasília).
Vestia um uniforme de um serviço de segurança privado e tinha ao menos uma faca, disse a polícia.
O homem foi identificado, mas em seus registros policiais só constavam infrações de trânsito. O chefe da polícia disse que, até o momento, este ataque não parecia vinculado a outros incidentes. (Com as agências internacionais)