Arquivo diários:10/07/2019

Ex-esposo de Susana Vieira vai a júri após acusação de homicídio

Carson Gardeazabal, que foi casado por 17 anos com Susana Vieira, foi a juri popular nesta terça-feira (09) por uma acusação de homicídio que supostamente teria cometido em 1996, quando ainda se relacionava com a global.

Segundo o Blog do Leo Dias, o nome do empresário estava envolvido com o caso de assassinato do caseiro que cuidava do sítio do casal, na cidade de Mendes, no interior do Rio de Janeiro.

Pelo que consta no processo, o motivo para o crime seria de “retaliação”, pois o funcionário havia roubado o local em que trabalhava.

Também cita no caso que não foi apenas Gardeazabal que se envolveu no crime. Segundo algumas testemunhas, ele teria contado com a ajuda de alguns policiais para cometer o assassinato.

Desde quando ocorreu o crime, algumas audiências foram marcadas, o acusado trocou de advogados, e ele conseguiu responder em liberdade por falta de provas.

Twitter de Lula publica carta do ex-presidente a Paulo Henrique Amorim

Com o anúncio da morte do jornalista Paulo Henrique Amorim, na manhã desta quarta-feira (10), a equipe do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso em Curitiba, divulgou uma carta escrita pelo político ao ex-apresentador do “Domingo Espetacular”, em seu perfil oficial no Twitter.

Na carta, que também chegou a ser reproduzida no blog do comunicador, Lula o parabeniza pelas críticas feitas por Amorim ao ex-juiz Sergio Moro, hoje ministro da Justiça e Segurança Pública do governo Bolsonaro.

“Querido Paulo Henrique Amorim, parabéns pela faca afiada sobre o projeto do Moro. Só ajuda promotores, ou seja, acusadores e os juízes. Pergunta: como fica a defesa?”, disse o ex-chefe do executivo brasileiro no texto.

Na ocasião, Lula fez referência a um projeto de poder que Moro teria para o Brasil. Na página, PHA costumava fazer duras críticas ao Governo Bolsonaro e mostrava apoio ao PT e também ao ex-presidente.

A ex-presidente Dilma Rousseff, os ex-candidatos à presidência Fernando Haddad e Manuela D’Ávila, entre outros políticos, assim como a bancada do PT na Câmara dos Deputados, também lamentaram a morte de Paulo Henrique Amorim.

Prefeito Álvaro Dias anuncia comitê para combater criadouros do Aedes aegypti

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O prefeito Álvaro Dias (MDB) anunciou a criação do Comitê Intersetorial de Combate às Emergências em Saúde no Município, envolvendo diversas secretarias de Natal. A medida foi tomada principalmente para fortalecer o combate ao mosquito Aedes aegypti, principal emissor das arboviroses.

A proposta é que o grupo se reúna mensalmente, planeje estratégias de combate, execute o cronograma de trabalho e faça o balanço das medidas adotadas para verificar se estão tendo êxito. Álvaro explicou quem irá fazer parte do comitê e como ele funcionará.

“Será formado por órgãos do município e outras instituições, como o Ministério Público, que é nosso parceiro nesse trabalho de combate e prevenção à dengue na cidade do Natal. Ele irá atuar de forma integrada na execução de ações de prevenção e combate aos criadouros do Aedes aegypti”, disse.

General diz ter vergonha de ganhar R$ 19 mil líquido por mês

Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

Para o ministro-chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), Augusto Heleno, é uma vergonha que, como general do Exército, receba um salário líquido de R$ 19 mil. A declaração foi dada em resposta a questionamento sobre o valor que ganhava como diretor do COB (Comitê Olímpico do Brasil).

Heleno atuou de 2011 a 2017 como diretor do Instituto Olímpico e do departamento de Comunicação e Educação Corporativa do COB. Ele deixou o cargo em meio à crise instalada pela prisão de Carlos Arthur Nuzman, então presidente do comitê e que convidou o general para o posto.

Como diretor do COB, Heleno recebia aproximadamente R$ 55 mil [valores sem correção inflacionária], segundo reportagem do jornal Folha de S.Paulo de dezembro de 2017.

“Eu tenho vergonha do que eu recebo no Exército, isso eu tenho vergonha. Mostrar para o meu filho que eu sou general do Exército e ganho, líquido, R$ 19 mil, eu tenho vergonha. Agora, do dinheiro que eu recebia no COB? Eu ganhava honestamente”, afirmou.

Folhapress

Aos 77 anos, Paulo Henrique Amorim morre no Rio de Janeiro

Paulo Henrique Amorim morreu na madrugada desta quarta-feira (10) aos 77 anos. O jornalista estava em sua casa, no Rio de Janeiro, quando sofreu um infarto fulminante. As informações são do G1.

Amorim deixa uma filha e a mulher, Geórgia Pinheiro. Ele estava na Record TV desde 2003, onde ficou marcado por ser apresentador do Domingo Espetacular, apesar de ter sido afastado recentemente. Antes disso, ele havia trabalhado também na TV Globo, na Bandeirantes e na extinta TV Manchete.

Votação preliminar indica apoio à reforma da Previdência

Congresso Em Foco

A votação de um requerimento apresentado pela oposição, para retirada da reforma da Previdência da pauta da Câmara, ofereceu uma boa indicação sobre a correlação de forças hoje existente em relação ao tema. Com 450 deputados presentes, 331 votaram contra o requerimento (a favor do governo, portanto), 117 a favor e dois se abstiveram. “É um bom sinal”, disse ao Congresso em Foco o líder do governo, Major Vitor Hugo (PSL-GO).

Ele reconheceu, porém, que será difícil votar o texto-base da reforma na sessão ainda em andamento. Neste momento, a oposição continua tentando obstruir a votação (clique no vídeo para acompanhar ao vivo). “Estão deixando a votação para quarta porque ou não têm ainda os votos que precisam ou porque não têm segurança quanto a esses votos”, reagiu Orlando Silva (PCdoB-SP).

Com 505 deputados presentes, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), abriu, pouco antes das 21h, a sessão convocada para votar a proposta de emenda à Constituição (PEC) 06/2019, que altera o sistema de Previdência brasileiro.

Apesar da expectativa inicial de uma sessão que se alongaria pela madrugada adentro, muitos líderes já começam a prever que a votação do mérito começará somente na tarde de quarta-feira (10). Incluindo o exame dos destaques, a votação em primeiro turno pode ir até sábado, ficando a votação em segundo turno para a semana que vem..

Mais cedo, Maia praticamente descartou a reinclusão de estados e municípios na reforma da Previdência que será votada pelos deputados. Ele defende mudanças nas regras do sistema de aposentadoria de outros entes da federação, mas admite que a reinserção “contamina” a votação no plenário, onde é necessário um quórum elevado: no mínimo, 308 votos (três quintos) dos 513 deputados.

O quórum de abertura da sessão superou as expectativas do presidente da Câmara. “Queremos um quórum de 490 deputados para não ter risco de perder a votação. Inicia a votação do texto principal na noite desta terça-feira, e votamos os destaques na madrugada”, disse ele no início da noite.

Na corrida pela aprovação da proposta, o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, disse acreditar que o governo tem pelo menos 350 votos. Já a oposição alega ter, no mínimo, 132 votos seguros contrários à proposta.

Nessa queda de braço, o governo entende que o chamado Centrão, grupo informal capitaneado por PP, PRB, PSD, Solidariedade e PL, será o fiel da balança, motivo pelo qual correu para liberar R$ 2,5 bilhões em emendas parlamentares nos últimos cinco dias. Somente no Diário Oficial da União de segunda-feira (8), foi liberado mais de R$ 1 bilhão, o que levou o PT a anunciar uma representação por improbidade administrativa contra o presidente Jair Bolsonaro.

Outra batalha importante teve o objetivo de conter sua base mais leal, ligada à bancada da bala. O objetivo é que ela não dificulte a aprovação empenhando-se para melhorar o tratamento dado a policiais, bombeiros e agentes de segurança.

Determinado a eliminar riscos, o governo exonerou todos os deputados licenciados para exercer o cargo de ministros. Após votar sim na reforma da Previdência, eles reassumirão os seus cargos.

Abaixo, veja o passo a passo da votação da reforma no plenário da Câmara:

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Promotor de Justiça é acusado de assédio sexual

Por Sérgio Rodas/CONJUR

O promotor Leonir Batisti, coordenador-geral do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado do Ministério Público do Paraná (Gaeco), foi acusado de assédio sexual por uma assessora do Conselho Superior do Ministério Público do estado.

No boletim de ocorrência, a mulher afirmou que foi assediada no trabalho e que Batisti “a beliscou na lateral do seu corpo”, segundo a jornalista Mônica Bergamo, colunista do jornal Folha de S.Paulo.

Procurado pela ConJur, o MP-PR disse que o caso está sendo apurado sob sigilo. Leonir Batisti não quis se pronunciar.

O Gaeco do MP-PR é responsável pelo polêmico acordo de delação premiada do ex-auditor fiscal do estado Luiz Antônio de Souza, na operação publicano. Devido às ilegalidades da delação de Luiz Antonio de Souza, a 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal está prestes a reabrir a possibilidade de delatados questionarem acordos de colaboração premiada.

Condução alcoolizada
Batisti não é o único membro do MP-PR que atuou na operação publicano com problemas com a Justiça. A promotora de Justiça do Paraná Leila Schimiti foi flagrada bêbada dirigindo um carro em Londrina, em 2015. Em decorrência de seu estado de embriaguez, ela provocou um acidente envolvendo três outros veículos. Não há relatos de feridos.

A embriaguez foi registrada num vídeo que não deixa dúvidas quanto ao estado da promotora. Ao ser vista nesse estado, ela tentou fugir, mas foi impedida por pessoas que estavam ao redor e acabou presa pela Polícia Militar, em flagrante. Após ser detida e levada à delegacia, ela se recusou a fazer o teste do bafômetro. Na ocasião, os promotores do Gaeco Claudio Esteves e Renato Lima Castro foram à delegacia auxiliar sua colega e impediram que fossem tiradas fotos de Leila, além de proibir a presença da imprensa no local.

Schimiti, que estava rigorosamente bêbada, foi liberada sem pagar fiança, sob vaias de centenas de pessoas que se aglomeraram em frente ao órgão policial. Em nota, a promotora classificou o ocorrido como lamentável e se desculpou com os envolvidos na batida e a sociedade. Ela também afirmou que irá se submeter às consequências legais.

O processo contra ela foi suspenso condicionalmente em 2016 após ela firmar acordo com o MP, que foi homologado pela Justiça. Em troca, ela foi obrigada a pagar R$ 1 mil ao Instituto Paz no Trânsito e a comparecer ao TJ-PR uma vez a cada dois meses. Além disso, a promotora foi proibida de deixar Londrina por mais de 20 dias sem autorização judicial.

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