Arquivo diários:10/05/2015

Irmã Lúcia, uma mãe com mais de 700 filhos

 Irmã Lúcia Montenegro, também nunca foi mãe biológica, mas,  sempre cuidou de um misto de creche e orfanato que ela própria fundara no Morro Branco, àquela época bairro da periferia de Natal. A obra chamava-se Casa da Criança. Ali, irmã Lúcia recebia, alimentava e educava cinco ou seis dezenas de crianças pobres.

A Casa da Criança ficou pequena, não apenas para as carências da cidade, mas também para os impulsos cristãos e humanitários da irmã Lúcia. Hoje.  Porque o amor ao próximo de que fala tem de ser vivido.  Irmã Lúcia educou e criou seus mais de 700 filhos – crianças e adolescentes, meninos e meninas, que na Casa do Menor Trabalhador, dos sete aos 18 anos, crescem e são educadas para superar carências e vencer na vida.

Amiga do meu falecido pai, médico, Dary Dantas que toda semana passava na Casa da Criança para visitar irmã Lúcia e consultar de graça seus filhos de amor.

 

Homenagem do Blog a mãe potiguar

Hoje nosso modesto bolg poderia homenagear muitas mães potiguares que deram ótimos exemplos de educação aos seus filhos e nossa sociedade.

Resolvemos homenagear uma mulher educadora que não foi mãe biológica, mas foi mãe educadora e social de várias gerações de mães que bem educadas pela professora Noilde Ramalho transmitem suas conquistas de mulheres educadas e proativas a seus filhos e netos.

Além de mães, essas mulheres, filhas de educação,  receberam exemplos e educação da professora Noilde Ramalho, e hoje são advogadas, médicas, arquitetas, engenheiras, sociólogas, psicologas, servidoras públicas, empresárias, economistas, odontólogas, contadoras e professoras.

 

Com foto da infância, Dilma posta homenagem para o Dia das Mães

Presidente Dilma publicou foto de quando ainda era criança, segurada por sua mãe, Dilma Jane
Presidente Dilma publicou foto de quando ainda era criança, segurada por sua mãe, Dilma Jane

A presidente Dilma Rousseff prestou uma homenagem à sua mãe, Dilma Jane, com a publicação, por volta das 11h, de uma foto no Twitter neste domingo (10), Dia das Mães.

Após a mensagem em que agradecia sua mãe por tudo, a presidente disse que queria abrir seu coração de mãe e de avó para desejar um “feliz Dia das Mães a todas as mulheres do Brasil”.

“Mãe é quem cuida, quem acolhe e quem protege os seus pequeninos, mesmo quando crescem, diante da roda da vida. Esse amor permanece para sempre”, escreveu a presidente. “E lembro dos versos de [Mário] Quintana: ‘São três letras apenas/ As desse nome bendito/ Três letrinhas, nada mais…/ E nelas cabe o infinito…'”.

Mais cedo, pouco depois das 10h, o perfil da presidente no Facebook compartilhou uma imagem com mães para celebrar a data.

Aúdio mostra conselho da Petrobras rachado sobre indicação de Renan

Em áudio, Mantega e Graça Foster são acusados por conselheiros de tentar adiar afastamento, do comando da Transpetro, de Sérgio Machado, apadrinhado do senador do PMDB. Machado teria recebido propina de R$ 500 mil

Pivô da discussão, Sérgio Machado está licenciado da Transpetro desde novembro

O áudio de uma reunião do Conselho de Administração da Petrobras realizada em outubro de 2014 mostra conselheiros acusando o então presidente do colegiado, Guido Mantega, e a ex-presidente da estatal Graça Foster de tentar adiar a demissão de Sérgio Machado, que àquela época estava no comando da subsidiária Transpetro. Machado é afilhado político do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e por ele foi indicado para o posto. Renan é um dos alvos de inquéritos abertos no Supremo Tribunal Federal no âmbito da Operação Lava Jato, que investiga esquema bilionário de corrupção na petrolífera.

Veiculadas nas versões impressa e online do jornal O Estado de S. Paulo deste sábado (9), as gravações revelam o clima tenso da reunião, em que conselheiros reclamavam da suposta interferência política do governo nas decisões sobre a petrolífera. Foram cerca de três horas de conversas, em 31 de outubro. Na ocasião, a auditora dos resultados financeiros da Petrobras, PriceWaterhouseCoopers (PwC), relutava em aprovar o balanço relativo ao terceiro trimestre da companhia e exigia providências em relação ao escândalo de corrupção. A começar pelo afastamento de Sérgio Machado, a apadrinhado por Renan.

Um dos protagonistas do esquema de desvios, o ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa afirmou, em regime de delação premiada, que Machado havia recebido R$ 500 mil em propina. Mesmo acusado de corrupção, Machado se mantinha no cargo, o que gerava a controversa situação de que, na condição de diretor da Transpetro, ele seria signatário do balanço a ser avalizado pela PwC. Por iniciativa própria, Machado se licenciou temporariamente do cargo em 3 de novembro do ano passado. No dia seguinte foi retomada a reunião do conselho, interrompida em outubro por Mantega diante do racha no colegiado.

A questão é que a saída de Machado naquela época, sob acusação de corrupção, desagradaria Renan, então peça-chave na base aliada da presidenta Dilma Rousseff – atualmente, seu principal opositor no Congresso. Por isso, conselheiros da Petrobras escolhiam as palavras para defender a saída do diretor, que renovou seu pedido de licença não remunerada e continua afastado da Transpetro.

“Ninguém está dizendo que ele [Machado] é criminoso. Existe uma acusação e a regra […] diz que tem que afastar. Vou dizer uma coisa aqui que o presidente não vai gostar. Eu acho que isso é porque, primeiro, tem de pedir autorização ao Renan Calheiros. Se a gente não tem poder aqui para tirar uma pessoa que está complicando a situação da Petrobrás, quem é que manda nessa empresa?”, indagou o conselheiro Sílvio Sinedino.

Escute aqui a gravação

Outro conselheiro arremata: “Temos de remover obstáculos na medida em que aparecem. O primeiro é o afastamento temporário, com o consentimento dele ou não”, disse Sérgio Quintella. “Se ele é irresponsável, tem que ser demitido”, atacou mais um membro do conselho.

“Mantega argumentou que, ao afastar Machado, os conselheiros estariam ratificando acusações contra ele sem uma conclusão das investigações e uma decisão da Justiça. Mas ouviu que, diante de situação muito menos ‘dramática’, a estatal demitira, meses antes, o ex-diretor financeiro da BR, Nestor Cerveró, responsabilizado pela compra desastrosa da Refinaria de Pasadena, no Texas (EUA)’”, diz trecho da reportagem, acrescentando que Mantega chegou a sugerir férias a Machado. “Férias, não. Têm de ser afastados os poderes que ele tem”, insistiu Quintella.

Confira a íntegra da reportagem