Irmã Lúcia Montenegro, também nunca foi mãe biológica, mas, sempre cuidou de um misto de creche e orfanato que ela própria fundara no Morro Branco, àquela época bairro da periferia de Natal. A obra chamava-se Casa da Criança. Ali, irmã Lúcia recebia, alimentava e educava cinco ou seis dezenas de crianças pobres.
A Casa da Criança ficou pequena, não apenas para as carências da cidade, mas também para os impulsos cristãos e humanitários da irmã Lúcia. Hoje. Porque o amor ao próximo de que fala tem de ser vivido. Irmã Lúcia educou e criou seus mais de 700 filhos – crianças e adolescentes, meninos e meninas, que na Casa do Menor Trabalhador, dos sete aos 18 anos, crescem e são educadas para superar carências e vencer na vida.
Amiga do meu falecido pai, médico, Dary Dantas que toda semana passava na Casa da Criança para visitar irmã Lúcia e consultar de graça seus filhos de amor.
Hoje nosso modesto bolg poderia homenagear muitas mães potiguares que deram ótimos exemplos de educação aos seus filhos e nossa sociedade.
Resolvemos homenagear uma mulher educadora que não foi mãe biológica, mas foi mãe educadora e social de várias gerações de mães que bem educadas pela professora Noilde Ramalho transmitem suas conquistas de mulheres educadas e proativas a seus filhos e netos.
Além de mães, essas mulheres, filhas de educação, receberam exemplos e educação da professora Noilde Ramalho, e hoje são advogadas, médicas, arquitetas, engenheiras, sociólogas, psicologas, servidoras públicas, empresárias, economistas, odontólogas, contadoras e professoras.
Presidente Dilma publicou foto de quando ainda era criança, segurada por sua mãe, Dilma Jane
A presidente Dilma Rousseff prestou uma homenagem à sua mãe, Dilma Jane, com a publicação, por volta das 11h, de uma foto no Twitter neste domingo (10), Dia das Mães.
Após a mensagem em que agradecia sua mãe por tudo, a presidente disse que queria abrir seu coração de mãe e de avó para desejar um “feliz Dia das Mães a todas as mulheres do Brasil”.
“Mãe é quem cuida, quem acolhe e quem protege os seus pequeninos, mesmo quando crescem, diante da roda da vida. Esse amor permanece para sempre”, escreveu a presidente. “E lembro dos versos de [Mário] Quintana: ‘São três letras apenas/ As desse nome bendito/ Três letrinhas, nada mais…/ E nelas cabe o infinito…'”.
Mais cedo, pouco depois das 10h, o perfil da presidente no Facebook compartilhou uma imagem com mães para celebrar a data.
Em áudio, Mantega e Graça Foster são acusados por conselheiros de tentar adiar afastamento, do comando da Transpetro, de Sérgio Machado, apadrinhado do senador do PMDB. Machado teria recebido propina de R$ 500 mil
Pivô da discussão, Sérgio Machado está licenciado da Transpetro desde novembro
O áudio de uma reunião do Conselho de Administração da Petrobras realizada em outubro de 2014 mostra conselheiros acusando o então presidente do colegiado, Guido Mantega, e a ex-presidente da estatal Graça Foster de tentar adiar a demissão de Sérgio Machado, que àquela época estava no comando da subsidiária Transpetro. Machado é afilhado político do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e por ele foi indicado para o posto. Renan é um dos alvos de inquéritos abertos no Supremo Tribunal Federal no âmbito da Operação Lava Jato, que investiga esquema bilionário de corrupção na petrolífera.
Veiculadas nas versões impressa e online do jornal O Estado de S. Paulo deste sábado (9), as gravações revelam o clima tenso da reunião, em que conselheiros reclamavam da suposta interferência política do governo nas decisões sobre a petrolífera. Foram cerca de três horas de conversas, em 31 de outubro. Na ocasião, a auditora dos resultados financeiros da Petrobras, PriceWaterhouseCoopers (PwC), relutava em aprovar o balanço relativo ao terceiro trimestre da companhia e exigia providências em relação ao escândalo de corrupção. A começar pelo afastamento de Sérgio Machado, a apadrinhado por Renan.
Um dos protagonistas do esquema de desvios, o ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa afirmou, em regime de delação premiada, que Machado havia recebido R$ 500 mil em propina. Mesmo acusado de corrupção, Machado se mantinha no cargo, o que gerava a controversa situação de que, na condição de diretor da Transpetro, ele seria signatário do balanço a ser avalizado pela PwC. Por iniciativa própria, Machado se licenciou temporariamente do cargo em 3 de novembro do ano passado. No dia seguinte foi retomada a reunião do conselho, interrompida em outubro por Mantega diante do racha no colegiado.
A questão é que a saída de Machado naquela época, sob acusação de corrupção, desagradaria Renan, então peça-chave na base aliada da presidenta Dilma Rousseff – atualmente, seu principal opositor no Congresso. Por isso, conselheiros da Petrobras escolhiam as palavras para defender a saída do diretor, que renovou seu pedido de licença não remunerada e continua afastado da Transpetro.
“Ninguém está dizendo que ele [Machado] é criminoso. Existe uma acusação e a regra […] diz que tem que afastar. Vou dizer uma coisa aqui que o presidente não vai gostar. Eu acho que isso é porque, primeiro, tem de pedir autorização ao Renan Calheiros. Se a gente não tem poder aqui para tirar uma pessoa que está complicando a situação da Petrobrás, quem é que manda nessa empresa?”, indagou o conselheiro Sílvio Sinedino.
Outro conselheiro arremata: “Temos de remover obstáculos na medida em que aparecem. O primeiro é o afastamento temporário, com o consentimento dele ou não”, disse Sérgio Quintella. “Se ele é irresponsável, tem que ser demitido”, atacou mais um membro do conselho.
“Mantega argumentou que, ao afastar Machado, os conselheiros estariam ratificando acusações contra ele sem uma conclusão das investigações e uma decisão da Justiça. Mas ouviu que, diante de situação muito menos ‘dramática’, a estatal demitira, meses antes, o ex-diretor financeiro da BR, Nestor Cerveró, responsabilizado pela compra desastrosa da Refinaria de Pasadena, no Texas (EUA)’”, diz trecho da reportagem, acrescentando que Mantega chegou a sugerir férias a Machado. “Férias, não. Têm de ser afastados os poderes que ele tem”, insistiu Quintella.