Arquivo diários:04/05/2015

Petrobras ganha prêmio internacional do setor de petróleo

POR AGÊNCIA BRASIL

O prêmio OTC Distinguished Achievement Award for Companies, Organizations and Institutions foi  entregue à diretora de Exploração e Produção da Petrobras, Solange Guedes, ontem (3) durante a ‘Offshore Technology Conference (OTC), maior evento do mundo dedicado à área de exploração e produção de petróleo no mar.

“A exploração e produção do pré-sal têm sido uma missão desafiadora, que estamos desempenhando em estreita colaboração com nossos parceiros, com os fornecedores e com a comunidade técnica e científica”, disse Solange Guedes, em seu discurso de agradecimento.

Ela destacou que oito anos depois do anúncio de sua descoberta, o pré-sal já responde por mais de 20% da produção de petróleo da Petrobras no Brasil, mostrando média de produção em março último de 672 mil barris de petróleo por dia. O recorde de produção diária (737 mil barris) foi obtido em 26 de fevereiro deste ano.

As tecnologias que permitiram à estatal ganhar o prêmio tiveram início há algum tempo, com a tecnologia de sísmica 3D de alta densidade, que permitiu criar um mapa de geologia dos reservatórios do pré-sal, que cobre uma área de 21,7 mil quilômetros quadrados. A empresa fez a maior campanha de perfuração e completação de poços em águas ultraprofundas, conseguindo reduzir em 50% o tempo de perfuração, em seis anos.

Corpo estilo “pai de família” é um dos mais cobiçados entre as americanas

pai de família

Eis a notícia que muitos homens sonharam em ler: barriguinha de cerveja está na moda – pelo menos nos Estados Unidos.

Explicamos: sabe aquele corpinho estilo “pai de família” ou até mesmo “tiozinho”, que malha de vez em quando, mas está longe de ter um tanquinho e que, na verdade, cultiva uma certa protuberância abdominal? Pois bem, esse tipo físico acaba de ser oficialmente batizado e já é um dos mais cobiçados entre as mulheres americanas. As informações são do GQ.

Conhecido como “Dad Bod” (em português literal “Corpo de pai”), o sucesso deste tipo específico de corpo, que fica entre o cervejeiro e o sarado, ou do homem que se exercita quando pode, mas que não abre mão mão de uma boa comilança aos finais de semana, é um plus a mais para aqueles  que sempre tiveram vontade de mostrar a barriguinha, mas precisavam de um incentivo.

“O dad bod diz ‘Eu vou à academia de vez em quando, mas eu também bebo bastante nos finais de semana e não dispenso oito pedaços de pizza de uma vez'”, escreveu em seu blog Mackenzie Pearson, uma universitária de 19 anos, amante do estilo.

Quando perguntadas do porquê o tipo é considerado atraente, as americanas afirmam que o dad bod faz o homem parecer mais real e natural. “Ele não está muito acima do peso, mas também não tem um abdome tanquinho”, conta Pearson. Ela também afirma que homens com o corpo no estilo “não intimida as mulheres e nem as deixam inseguras com o próprio corpo”.

Pode parecer estranho, mas já existe até mesmo uma dieta para se conquistar o físico que, em sua perfeição, deve ser similar ao do ator Jason Segel, da série How I Met Your Mother. Será que aqui a moda pega?

Juiz de Currais Novos determina que Estado contrate dez médicos para Hospital Regional Dr. Mariano Coelho

Observando “o defícit de médicos” em exercício no Hospital Regional Dr. Mariano Coelho de Currais Novos, o juiz da Vara Cível de Currais Novos, Marcus Vinícius Pereira Júnior, determinou, nesta segunda-feira (4) que o Estado do Rio Grande do Norte nomeie, convoque e dê posse aos candidatos aprovados em concurso, realizado pela Secretaria Estadual da Saúde Pública (SESAP). A decisão destaca, com base no Edital 001/2010-SEARH/SESAP, a convocação de aprovados que estão no cadastro de reserva, classificados entre a 36ª e 45ª posições (Região Seridó). O juiz deu prazo de 48 horas para cumprimento da medida. O hospital atende a 29 municípios da região do Seridó.

Na hipótese de a decisão judicial ser descumprida, o magistrado estipulou multa diária no valor de R$ 100 mil, caso seja comprovada omissão quanto as providências necessárias para efetivar as determinações contidas na sentença. O Estado deverá comprovar por meio de documentos o cumprimento da presente decisão no prazo de dez dias.

A sentença expedida pelo juiz está embasada em jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. “O direito à saúde é prerrogativa constitucional indisponível, garantido mediante a implementação de políticas públicas, impondo ao Estado a obrigação de criar condições objetivas que possibilitem o efetivo acesso a tal serviço” (ATF – AI 734.487-AgR, Rel. Min. Ellen Gracie, DJE 20/8/2010).

Segundo os autos do processo, atualmente existe defícit de 43 médicos no quadro do Hospital regional, em relação à necessidade para o pleno funcionamento daquela casa de saúde. A informação é da própria Secretaria da Saúde Pública, prestada em 18 de março.

Brasileiro quase teve que amputar os braços após aplicar “bomba” para ter músculos do Incrível Hulk

Romário Dos Santos Alves, de 25 anos, usou a “bomba” potencialmente letal até aumentar 43 cm de seus bíceps e agora enfrenta uma séries de problemas graves de saúde.

O antigo segurança disse que usar o produto de enchimento sintético, chamado Synthol, custou-lhe sua saúde e quase sua vida, já que ele tentou se matar quando sua esposa estava grávida de seis meses. Ele disse que seus músculos inchados aterrorizam as crianças em sua cidade, Caldas Novas, em Goiás, que chamam-no de ‘besta’ e ‘monstro’.

Ele tornou-se obcecado com o composto depois de se mudar de sua cidade natal para Goiânia, há três anos. Ele disse: “Eu vi alguns caras realmente grandes no ginásio, com braços enormes, e comecei a fazer amizade com eles. Eles me apresentaram o Synthol, e eu fiquei tão animado com os resultados que perdi o controle”.

“Meus músculos começaram a solidificar e eu não conseguia nem injetar em meus braços, eles pareciam rochas. Eu decidi que a única coisa que eu podia fazer era comprar agulhas usadas em touros, pois não há agulhas mais fortes que essas. Sei que parece estúpido, mas eu estava viciado”, descreveu.

Sua esposa, Marisângela Marinho, de 22 anos, não sabia sobre sua prática. Depois que ela descobriu a verdade, deixou claro que ele tinha que escolher entre sua relação e o Synthol.

Mistério: vereador Maurício Gurgel discutiu na Câmara tarifa e medição no consumo de energia da COSERN

COSERN ADMITE FALHAS NAS MEDIÇÕES

As possíveis cobranças indevidas na conta de energia elétrica de consumidores foi levada à Câmara Municipal de Natal por meio de uma audiência pública, realizada na manhã de hoje (4) pelo vereador Maurício Gurgel (PHS). Participaram o Superintendente Comercial da Companhia Energética do estado (Cosern), Walmary Nunes; o diretor do Procon Municipal, Kléber Fernandes; o advogado Júnior Gurgel, representando um grupo  de consumidores que se sentem lesados pela companhia; além de populares e os vereadores Aquino Neto (PROS) e Fernando Lucena (PT).

O vereador Maurício Gurgel disse que a intenção da audiência é procurar esclarecer o que, de fato, o consumidor está pagando e como proceder quando se sente lesado. “Tudo isso precisa ser discutido de forma clara. Muitas reclamações nos chegam de contas que aumentaram até 50% sem explicação. A partir desta audiência a gente pode propor encaminhamentos aos órgãos de defesa do consumidor”, disse.

Uma das reclamações, segundo o advogado Júnior Gurgel, é que esses valores aparecem distorcidos na conta dos consumidores, cujas tarifas apontadas não correspondem ao consumo voltado para o grupo ao qual pertence, indicado pela ANEEL. “Além disso, deveria estar incluídos os tributos e encargos, mas esses são adicionados depois, onerando a tarifa”, explica. Outra reclamação é quanto à medição do consumo. Segundo explica, os medidores não funcionam a uma temperatura acima de 28°. Como a temperatura em Natal geralmente está acima disso, as medições estariam sendo realizadas por presunção, já que os leitores automáticos não conseguiriam registrar o consumo.

O superintendente comercial da Cosern, Walmary Nunes, disse que a composição da tarifa é complexa e por isso gera dúvidas, porém, do ponto de vista da companhia, os valores estão corretos. “É possível que ocorram falhas e se algum consumidor se sentir lesado pedimos que nos procurem para ser analisado e esclarecido cada caso. A Cosern tem uma concessão federal para operar e precisa cumprir todos os requisitos determinados pela ANEEL. A tarifa é composta de custos não só de quem distribui, mas também de quem gera, além de tributos e encargos”, explicou, solicitando que os casos apresentados fossem direcionados à empresa para análise. O diretor do Procon Municipal, Kléber Fernandes, orienta os consumidores a procurar o órgão, caso percebam alguma diferença na conta, para que sejam tomadas as medidas cabíveis. “É importante o consumidor verificar o histórico de consumo e, se verificar diferença na cobrança, acionar o Procon. Toda cobrança indevida é passível de restituição com correção monetária, além de sanções para a empresa”, esclarece.

Em nota, o Instituto Lula aponta 7 mentiras da revista Época

O ex-presidente Lula através do seu instituto afirmou em nota que a revista Época mentiu.

Como seu editor-chefe, Diego Escosteguy, na sexta-feira (1), reafirmou o que está escrito na matéria ‘Lula, o operador’, como sendo correto e verdadeiro. Como a nota do seu editor é uma reiteração de erros cometidos pela revista o Instituto Lula em nota elencou as 7 principais dentre as muitas mentiras da matéria.

Veja a integra da nota do Instituto Lula:

Primeira mentira – dizer que Lula está sendo investigado pelo Ministério Público.

A Época afirma que o Ministério Público abriu “uma investigação” na qual o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seria “formalmente suspeito” de dois crimes. Época não cita fontes nem o nome do procurador responsável pelo procedimento.

O Núcleo de Combate à Corrupção da Procuradoria da República do Distrito Federal não abriu qualquer tipo de investigação sobre as atividades do ex-presidente Lula. O jornal O Globo, do mesmo grupo editorial, ouviu a propósito a procuradora Mirella Aguiar sobre o feito em curso e ela esclareceu: há um “procedimento preliminar”, decorrente de representação de um único procurador, uma “notícia de fato”, que poderá ou não desdobrar-se em investigação ou inquérito, ou simplesmente ser arquivada.

A mesma diferenciação foi observada pelo jornal The New York Times e pela agência Bloomberg. O The New York Times chamou de “preliminary step” (um passo preliminar) e não de investigação.

Isso não é um detalhe, e para quem preza a correção dos fatos, faz diferença do ponto de vista jurídico e jornalístico.

Ao publicar apenas parcialmente o cabeçalho de um documento do MP, sem citar os nomes do procurador Anselmo Lopes, que provocou a iniciativa, e da procuradora Mirella, que deu prosseguimento de ofício, e sem mostrar do que realmente se trata o procedimento, Época tenta enganar deliberadamente seus leitores.

Segunda mentira- Lula seria lobista

No início da matéria a revista lembra um fato: Lula deixou o poder em janeiro de 2011 com grande popularidade e desde então, não ocupa mais cargo público. Segundo a revista, Lula faria lobby para privilegiar seus “clientes”. Que fique bem claro, como respondemos à revista: o ex-presidente faz palestras e não lobby ou consultoria.

A revista Época colocou todas as respostas das pessoas e entidades citadas nas suas ilações no fim da matéria, que não está disponível na internet. Por isso vale ressaltar trecho da resposta enviada pelo Instituto Lula:

“No caso de atividades profissionais, palestras promovidas por empresas nacionais ou estrangeiras, o ex-presidente é remunerado, como outros ex-presidentes que fazem palestras. O ex-presidente já fez palestras para empresas nacionais e estrangeiras dos mais diversos setores – tecnologia, financeiro, autopeças, consumo, comunicações – e de diversos países como Estados Unidos, México, Suécia, Coreia do Sul, Argentina, Espanha e Itália, entre outros. Como é de praxe as entidades promotoras se responsabilizam pelos custos de deslocamento e hospedagem. O ex-presidente faz palestras, e não presta serviço de consultoria ou de qualquer outro tipo.”

Os jornalistas Thiago Bronzatto e Felipe Coutinho, que assinam o texto, chamam Lula de “lobista em chefe”.  A expressão, além de caluniosa, não condiz com a verdade, e revela o preconceito e a ignorância dos jornalistas de Época em relação ao papel de um ex-presidente na defesa dos interesses de seu país.

O que Lula fez, na Presidência e fora dela, foi promover o Brasil e suas empresas. Nenhum presidente da história do país liderou tantas missões de empresários ao exterior, no esforço de internacionalizar nossas empresas e aumentar nossas exportações.

Terceira mentira – sobre as viagens de Lula

A “reportagem” de Época não tem sustentação factual. A revista afirma que nos últimos quatro anos Lula teria viajado constantemente para “cuidar dos seus negócios”. E continua: “Os destinos foram basicamente os mesmos – de Cuba a Gana, passando por Angola e República Dominicana.”

Vamos deixar bem claro: o ex-presidente não tem nenhum negócio no exterior. E, ao dizer “a maioria das andanças de Lula foi bancada pela construtora Odebrecht”, mente novamente a revista. Não é verdade que a maioria das viagens do ex-presidente foi paga pela Odebrecht. Repetimos trecho da nota enviada para a revista: “O ex-presidente já fez palestras para empresas nacionais e estrangeiras dos mais diversos setores – tecnologia, financeiro, autopeças, consumo, comunicações – e de diversos países como Estados Unidos, México, Suécia, Coreia do Sul, Argentina, Espanha e Itália, entre outros. Como é de praxe as entidades promotoras se responsabilizam pelos custos de deslocamento e hospedagem.”

Mesmo sem ter obrigação nenhuma de fazê-lo, as viagens do ex-presidente estão documentadas no site do Instituto Lula e as suas viagens ao exterior foram informadas à imprensa.

De novo, diferente do que diz a revista, depois que deixou a Presidência, Lula viajou para muitos países, e o mais visitado foi os Estados Unidos da América (6 viagens), onde entre outras atividades recebeu o prêmio da World Food Prize (http://www.institutolula.org/lula-recebe-nos-eua-premio-por-trabalho-de-combate-a-fome), pelos seus esforços de combate à fome, em outubro de 2011, e do International Crisis Group, em abril de 2013,  por ter impulsionado o Brasil em uma nova era econômica e política (http://www.institutolula.org/lula-recebe-premio-em-nova-york-por-impulsionar-o-pais-a-nova-era-economica-e-politica).

Nos EUA encontrou-se ainda, por duas vezes, com o ex-presidente Bill Clinton –que também tem o seu instituto e também faz palestras.

Dois países empatam no segundo lugar de mais visitados por Lula após a presidência: o México e a Espanha (5 visitas cada um). No México, além de proferir palestras para empresas do país, Lula recebeu o prêmio Amalia Solórzano, em outubro de 2011 (http://www.institutolula.org/lula-recebe-no-mexico-o-premio-amalia-solorzano) e lançou, junto com o presidente Peña Nieto, a convite do governo mexicano, um programa contra a fome inspirado na experiência brasileira: http://www.institutolula.org/lula-no-mexico-eu-vim-aqui-dar-um-testemunho-e-possivel-acabar-com-a-fome-do-mundo .

Na Espanha, Lula recebeu os prêmios da cidade de Cádiz (http://www.institutolula.org/cidade-espanhola-de-cadiz-premia-lula-por-combate-a-pobreza),  o prêmio internacional da Catalunha (http://www.institutolula.org/lula-recebe-24o-premio-internacional-Catalunha), e o título de Doutor Honoris Causa da Universidade de Salamanca (http://www.institutolula.org/lula-recebe-titulo-de-doutor-honoris-causa-da-universidade-de-salamanca-na-espanha).

Os leitores que eventualmente confiem na Época como sua única fonte de informação, não só não foram informados desses prêmios, como foram mal informados sobre as atividades do ex-presidente  no exterior.

Sobre os países citados pela revista, Lula esteve, desde que saiu da presidência, três vezes em Cuba, duas em Angola, e somente uma vez em Gana e na República Dominicana, os dois países mais citados na matéria.

A revista diz serem “questionáveis” moralmente as atividades de Lula como ex-presidente. Em primeiro lugar, como demonstrado acima, a revista está mal informada ou informando mal sobre tais atividades (provavelmente os dois). Por exemplo, a revista acha moralmente questionável organizar, na Etiópia, um Fórum pela Erradicação da Fome na África, junto com a FAO e a União Africana (http://www.institutolula.org/e-preciso-investir-nos-pobres-para-acabar-com-a-fome-disse-lula-a-uma-plateia-de-15-chefes-de-estado-africanos)? Esse evento não foi noticiado pela Época, nem pela Veja. Mas foi noticiado pelo jornal britânico The Guardian (em inglês – http://www.theguardian.com/global-development/2013/jul/01/africa-brazil-hunger-lula).

Ou em Angola, país citado pela Época, a revista acha moralmente questionável fazer uma grande conferência, (http://www.institutolula.org/lula-em-angola-e-possivel-para-qualquer-pais-acabar-com-a-fome) para mais de mil representantes do governo, do congresso, de partidos políticos e de ONGs, além de acadêmicos e jornalistas angolanos, reunidos para ouvir sobre as políticas públicas de Angola e do Brasil para reduzir a pobreza e promover o desenvolvimento econômico?

Ou em Gana participar de um evento organizado pela ONU, lotado e acompanhado pela mídia local, novamente sobre combate à fome (http://www.institutolula.org/e-plenamente-possivel-garantir-que-todo-ser-humano-possa-comer-tres-vezes-ao-dia-diz-lula-em-gana)?

Parafraseando a revista, moralmente, o jornalismo de Época, que mente para seus leitores desde a capa da revista, é questionável. Mas será que à luz das leis brasileiras, há possibilidade de ser objeto de ação judicial?

Quarta mentira – sobre a visita de Luiz Dulci à República Dominicana

A revista Época constrói teorias malucas não só sobre as viagens do ex-presidente, mas questiona e faz ilações também sobre a visita do ex-ministro e diretor do Instituto Lula, Luiz Dulci, à República Dominicana em novembro de 2014. A revista foi informada, e publicou que o ex-ministro viajou ao país para fazer uma conferência, mas não que era sobre as políticas sociais brasileiras. Deu entrevistas à imprensa local e foi convidado pelo presidente Medina para uma conversa sobre as políticas sociais brasileiras, das quais o presidente dominicano é um admirador. A revista registrou apenas como “versão” que Dulci foi convidado pelo Senado do país. Todos os documentos do convite e da viagem estão disponíveis para quem quiser consultá-los.  O que a revista não fez antes de se espantar com o interesse no exterior sobre os  êxitos do governo Lula.

Quinta mentira – a criminalização da atividade diplomática do Brasil em Gana

Época relaciona como denúncia “dentro de um padrão”, um comunicado diplomático feito pela embaixada brasileira no país um ano antes de Lula visitar Gana, enviado em 30 de março de 2012. Lula esteve em Gana apenas um ano depois de tal comunicado, em março de 2013. É importante lembrar aos jornalistas “investigativos” da Época, que em março de 2012, Lula estava se recuperando do tratamento feito contra o câncer na laringe, que havia sido encerrado no mês anterior.

Quanto ao telegrama de Irene Gala, embaixadora do Brasil em Gana, a resposta do Itamaraty colocada no fim do texto da Época, malandramente longe da ilação contra a diplomata, é cristalina sobre não haver qualquer irregularidade nele: “O Itamaraty tem, entre as suas atribuições, a atuação em favor de empresas brasileiras no exterior. Nesse contexto, a realização de gestões com vistas à realização de um investimento não constitui irregularidade.”

É lamentável que o grau de parcialidade de certas publicações tenha chegado ao ponto de tentar difamar funcionários públicos de carreira por simplesmente fazerem o que é parte de suas atribuições profissionais. Seria como criticar uma embaixada brasileira por dar apoio a um jornalista da Época, uma empresa privada, quando o mesmo estivesse em visita a um país.

Sexta mentira – a criminalização do financiamento à exportação de serviços pelo Brasil

A revista criminaliza e partidariza a questão do financiamento pelo BNDES de empresas brasileiras na exportação de serviços. É importante notar que esse financiamento começou antes de 2003, ou seja, antes do governo do ex-presidente Lula.

Sobre o tema, se pronunciou o BNDES em comunicado (https://www.facebook.com/bndes.imprensa), e também a Odebrecht  (http://odebrecht.com/pt-br/comunicacao/releases/nota-de-esclarecimento-01052015). A questão foi analisada em textos de Marcelo Zero (http://www.pt.org.br/ignorancia-ou-ma-fe-amparam-desinformacao-do-mp-publicada-pela-epoca/) e Luís Nassif (http://jornalggn.com.br/noticia/na-epoca-o-alto-custo-da-politizacao-do-ministerio-publico-federal), que lembrou que a publicação irmã de Época, Época Negócios, exaltou a internacionalização das empresas brasileiras em outubro de 2014.

Sétima e maior mentira – o “método jornalístico” de Época

Bolsas de estudo pomposas nos Estados Unidos pagas por institutos conservadores (http://www.institutomillenium.org.br/blog/instituto-ling-concede-mais-27-bolsas-de-estudos-exterior/ ) valem pouco se o jornalismo é praticado de maneira açodada, com má vontade e parcialidade, de uma forma mentirosa.

Não é a primeira vez que o Instituto Lula, ou outras pessoas e entidades tem contato com o método “Época” de jornalismo (que não é também exclusivo desta revista). Resumindo de forma rudimentar, o método constitui na criação de narrativas associando fatos, supostos fatos ou parte de fatos que não têm relação entre si, e que são colados pelo jornalista, construindo teorias sem checar com as fontes se a realidade difere da sua fantasia.

Poucas horas antes do fechamento, quando pelos prazos de produção jornalística provavelmente a matéria já está com as páginas reservadas na revista, capa escolhida e infográficos feitos, o repórter entra em contato, por e-mail, com as pessoas citadas na matéria. Em geral sem contar sobre o que realmente o texto se trata (Época não perguntou ou mencionou a iniciativa do Ministério Público). Não há interesse real em verificar se as acusações, em geral muito pesadas, se sustentam e justificam o espaço dado ao assunto ou o enfoque do texto.

Mesmo que a tese do jornalista não se comprove, a matéria não será revista e será publicada.  Na “melhor” das hipóteses, as respostas das pessoas e entidades envolvidas serão contempladas ao final da matéria, e este trecho não será disponibilizado online (e muitas vezes não é visto com cuidado por jornalistas de outros veículos que dão a “repercussão” do fato). É feito assim, primeiro porque a revista não teria nenhuma matéria para colocar no lugar, e segundo porque isso poderia afetar o impacto político, bem como a repercussão em outros órgãos de imprensa e nas mídias sociais.

Foi exatamente isso que a Época fez. Contatou o Instituto Lula, a partir de Brasília, três horas antes do fechamento. Haviam duas opções: falar por telefone ou por e-mail. O presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, para registrar inclusive as perguntas e respostas à revista, optou por responder por e-mail, lamentando que não houve a possibilidade de esclarecer as dúvidas da revista pessoalmente (http://www.institutolula.org/resposta-do-instituto-lula-a-revista-epoca ).

É importante registrar que Época ou não ouviu, ou não registrou o outro lado de todos os citados na matéria. Cita e publica fotos de dois chefes de Estado estrangeiros, John Dramani Mahama, de Gana, e Danilo Medina, da República Dominicana, ambos eleitos democraticamente e representantes de seus respectivos países. E não os ouve, nem suas embaixadas no Brasil.

Mais absurdo ainda porque, em tese, a revista Época deveria seguir os “Princípios Editoriais do Grupo Globo”, do qual faz parte, e que foram anunciados  para milhões de brasileiros, no Jornal Nacional (http://g1.globo.com/principios-editoriais-do-grupo-globo.html ).

Como a revista não parece respeitar o jornalismo, diplomatas, chefes de estado dominicanos ou ganenses, ou ex-ministros e ex-chefes de estado brasileiros, melhor lembrar a recomendação de um norte-americano, Joseph Pulitzer, sobre os danos sociais da má prática jornalística. “Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária e demagógica formará um público tão vil quanto ela mesma.”

Ministro Gilmar Mendes confirma ilegalidade da greve do Sisjern

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou seguimento à Reclamação feita pelo Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Estado do Rio Grande do Norte (Sisjern) que se insurgia contra a declaração de ilegalidade do movimento grevista, iniciado pela categoria em 17 de março. A decisão do membro da mais alta Corte de Justiça do país ocorreu em 30 de abril, quando da apreciação da Reclamação nº 20465/2015. Na decisão, Mendes destaca que ficou prejudicada a análise do pedido liminar feito pela entidade, com base no artigo 21, §1º, do Regimento Interno do STF.

Lula nega ser lobista e contesta investigação

Instituto questiona reportagem da revista Época e afirma que ex-presidente não faz lobby nem presta consultoria, apenas atua para “promover o Brasil e suas empresas”

Em nota divulgada por seu instituto, o ex-presidente Lula contestou reportagem publicada na edição desta semana pela revistaÉpoca. A assessoria do petista nega que ele atue como lobista e que seja alvo de investigação por tráfico de influência, como informa a publicação.

Segundo a matéria de capa da semanal, o Ministério Público Federal abriu investigação para apurar a participação do ex-presidente em negócios fechados por empreiteiras brasileiras, como a Odebrecht, com dinheiro do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em países como Gana, República Dominicana, Venezuela e Cuba. Os contratos somam US$ 4,1 bilhões, de acordo com a revista.

“Que fique bem claro, como respondemos à revista: o ex-presidente faz palestras e não lobby ou consultoria”, afirma a nota. O texto do Instituto Lula contesta sete pontos da reportagem. Entre eles, a existência de uma investigação contra Lula em Brasília.

A assessoria do ex-presidente afirma que foi instaurado um “procedimento preliminar”, decorrente da representação de um único procurador, que poderá ou não resultar em abertura de inquérito pelo Núcleo de Combate à Corrupção da Procuradoria da República do DF. “Isso não é um detalhe, e para quem preza a correção dos fatos”, critica.

O Instituto Lula também contesta que o ex-presidente tenha atuado como lobista e diz que o petista trabalha para “promover o Brasil e suas empresas”.

“A revista criminaliza e partidariza a questão do financiamento pelo BNDES de empresas brasileiras na exportação de serviços. É importante notar que esse financiamento começou antes de 2003, ou seja, antes do governo do ex-presidente Lula”, diz o texto.