Antes do povo se revoltar contra o absurdo do terreno para garagem do TCE deveria exigir o fim dos carros oficiais dos conselheiros

Acabando com a mordomia descabida dos carros oficiais o TCE não precisaria de garagem de luxo para os carros dos seus marajás.

Com o dinheiro do povo o Tribunal de Contas que deveria dar o exemplo de parcimônia com os gastos, comprou um carro Nissan para cada um dos conselheiros e ainda quer desapropriar um terreno particular para construir uma garagem.

Em primeiro lugar os conselheiros do Tribunal de Contas do RN não deveriam dispor de carros oficiais de representação com motoristas e combustíveis pagos pelos contribuintes de um Estado pobre que mal consegue manter os hospitais e abastecer as viaturas das polícias civil e militar; depois, não se concebe que o Governo do Estado gaste dinheiro para desapropriar um terreno que pertence há 25 anos ao condomínio privado dos moradores do edifício Luciano Barros para servir de garagem para os carangos de luxo dos privilegiados conselheiros.

O Tribunal de Contas do Estado custa caro ao RN, é composto por pessoas agraciadas politicamente que geralmente são membros das famílias politicas do RN.

Se a opinião publica do RN tivesse coragem, deveria fazer uma campanha para os marajás do TCE perderem a mordomia dos carros oficiais, que por sinal foram trocados ano ano passado, e destinar os recursos da desapropriação do terreno para reformar as delegacias de policia no RN.

Os moradores do Condomínio Luciano Barros editaram uma nota, confira:

‘O deputado estadual José Dias (PSD) classificou de “absoluto desrespeito ao direito privado” o ato do Governo do RN, publicado no Diário Oficial do último dia 24 de junho, desapropriando um terreno pertencente aos condôminos do Edifício Luciano Barros, em Petrópolis. “É um exemplo péssimo. Absoluto desrespeito às garantias da propriedade privada. O Estado não pode dar exemplo vergonhoso como este. Vejo alguns lutando para promover o Estado fora, para trazer investimentos. Quem vai querer investir num lugar onde o Estado desapropria um bem privado que serve às pessoas”, questionou o parlamentar.’

Na avaliação do deputado estadual, o ato pode afastar do Rio Grande do Norte investidores por se tratar de invasão à propriedade privada. “É um bem de grande utilidade para aquelas pessoas do condomínio. Acho que este exemplo joga água fria em qualquer confiança que se possa ter no Governo do Estado. Não se pode admitir isso. Ainda mais para fazer uma garagem de órgão público seja este órgão o mais nobre possível”, concluiu José Dias criticando duramente o decreto de desapropriação, assinado pelo vice-governador Fábio Dantas no período do afastamento, por motivos de viagem, do governador Robinson Faria

 

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