A Polícia Federal cumpre desde o início da manhã desta quinta-feira (13) um mandado de prisão temporária e outros dez de busca e apreensão, dando início à 18ª fase da Operação Lava Jato. Denominada Pixuleco II, termo que conota o recebimento de propina por investigados. Um dos presos é o ex-vereador do PT Alexandre Romano, apontado operador do esquema de propinas na Petrobras que antecedeu o lobista Milton Pascowitch, um dos delatores da Lava Jato. Com cerca de 70 policiais envolvidos, os mandados são cumpridos desde a madrugada em Brasília, Porto Alegre, São Paulo e Curitiba.
Segundo informações da Polícia Federal, o foco dessa nova fase da operação é o cumprimento de medidas cautelares contra um operador – no caso, Romano – que teria a atribuição de arrecadar “valores ilícitos”, em um total de mais de R$ 50 milhões, por meio de contratos de crédito consignado junto aos Ministérios do Planejamento e Previdência. De acordo com a investigação, operadores de empresas de fachada confirmaram o recebimento de propina.
“O foco das investigações dessa fase é o cumprimento de medidas cautelares em relação ao operador identificado a partir da deflagração da fase anterior responsável por arrecadar valores relacionados a vantagens ilícitas que superam R$ 50 milhões”, informou a Polícia Federal.