Carlos Madeiro
Do UOL, em Maceió
A professora de artes Luana Macena de Melo, da escola pública Eunice de Lemos Campos, na periferia de Maceió, decidiu não aderir à greve dos professores do Estado e, diante das dificuldades em dar aulas, passou a ensinar os alunos embaixo da árvore em frente ao prédio.
Luana diz que, desde o início da paralisação de professores e servidores da educação, em 16 de julho, tem encontrado, por vezes, a escola fechada. A unidade fica no bairro do Benedito Bentes, o maior da capital alagoana.
“No dia 29 de julho, os alunos só puderam entrar às 14h15, e aula começava a 13h. Isso me incomodou. Já no dia 4 de agosto, não apareceu ninguém e tive que liberá-los. O ônibus escolar deles foi suspenso, então eles vinham a pé, de bicicleta, de todos os lugares, e fiquei muito chateada. Fiquei imaginando que se eu fiz esforço para ir, eles fizeram mais e merecem ver aulas”, contou.
Para dar aulas, ela diz que arrumou equipamentos emprestados. “Usei um projetor multimídia, um notebook, uma bateria de carro e um transformador de 110 volts”, disse.
A professora afirma que além de dar aulas no lado de fora resolveu tirar fotos para chamar a atenção e ter provas de que estaria comparecendo ao trabalho. Ela conta que espera ter resolvido o problema com a repercussão do caso.
A professora de artes Luana Macena de Melo, da escola pública Eunice de Lemos Campos, na periferia de Maceió, decidiu não aderir à greve dos professores do Estado e, diante das dificuldades em dar aulas, passou a ensinar os alunos embaixo da árvore em frente ao prédio.
Luana diz que, desde o início da paralisação de professores e servidores da educação, em 16 de julho, tem encontrado, por vezes, a escola fechada. A unidade fica no bairro do Benedito Bentes, o maior da capital alagoana.
“No dia 29 de julho, os alunos só puderam entrar às 14h15, e aula começava a 13h. Isso me incomodou. Já no dia 4 de agosto, não apareceu ninguém e tive que liberá-los. O ônibus escolar deles foi suspenso, então eles vinham a pé, de bicicleta, de todos os lugares, e fiquei muito chateada. Fiquei imaginando que se eu fiz esforço para ir, eles fizeram mais e merecem ver aulas”, contou.
Para dar aulas, ela diz que arrumou equipamentos emprestados. “Usei um projetor multimídia, um notebook, uma bateria de carro e um transformador de 110 volts”, disse.
A professora afirma que além de dar aulas no lado de fora resolveu tirar fotos para chamar a atenção e ter provas de que estaria comparecendo ao trabalho. Ela conta que espera ter resolvido o problema com a repercussão do caso.