A Polícia Federal apura uma possível invasão ao gabinete do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, no dia 26 de julho, um domingo. Na segunda-feira seguinte (27), o Ministério da Justiça enviou documento ao diretor-geral da Polícia Federal (PF), Leandro Daiello, para comunicar a suposta “violação de espaços restritos do prédio”. A pasta pede, no documento, investigação dos fatos e adoção das medidas cabíveis. As informações são da Folha de S.Paulo.
Na manhã da segunda-feira em questão, os servidores do prédio chegaram para trabalhar e notaram que uma das portas do gabinete do ministro estava aberta. Ainda observaram que computador que fica sobre a mesa de Cardozo estava ligado. O computador que fica na sala do chefe de gabinete, Márcio Lopes de Freitas Filho, também estava ligado.
Quando a possível violação foi notada, o ministro, que ainda não havia chegado ao Palácio da Justiça, foi avisado. Ele ordenou que a Polícia Federal fosse comunicada imediatamente. De acordo com o jornal, os funcionários do ministério e integrantes da PF acreditam que dados dos computadores do gabinete podem ter sido comprometidos.
O ministro e a PF foram procurados pela reportagem, mas disseram que não irão se pronunciar sobre o caso.