Collor chamou Janot de “figura tosca” e o acusou de “arbitrariedade” na denúncia apresentada no âmbito da Operação Lava Jato contra ele e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, por corrupção e lavagem de dinheiro.
O senador voltou a reclamar por não ter sido ouvido pelos investigadores antes de a denúncia ser entregue ao Supremo Tribunal Federal (STF). Collor também chamou Janot de “sujeitinho à toa, sem eira nem beira” e disse que o procurador-geral é um “fascista da pior extração”. “Ele está esterilizando, e ele conhece bem isso, os poderes da República que garantem a nossa democracia”, completou.
“Há meses venho denunciando o perfil dessa figura tosca de Janot. A começar pelos sucessivos vazamentos de informação que correm em segredo de Justiça. […] Até hoje sequer fui ouvido para esclarecer mentiras e embustes politicamente arquitetados pelo senhor Janot. Meu depoimento foi marcado e por duas vezes desmarcado, na véspera dos mesmos”, disse Collor.