Arquivo diários:29/08/2015

Robinson está pensando em Natal

Depois de Natal passar por 30 anos nas mãos dos caciques e não resolvendo o maior problema de Natal, o governador Robinson Faria vai apresentar para o natalense uma alternativa nova para administrar a capital do RN.

Com 100% saneada, Natal terá um técnico que chegará com respaldo para apresentar uma solução viável e consistente de mobilidade.

O problema do esgotamento sanitário está sendo resolvido, agora será a vez da mobilidade e segurança que Carlos Eduardo e Wilma não resolveram.

O governador sabe que para resolver as questões da violência e mobilidade precisa de ter um prefeito parceiro, e Carlos Eduardo Alves não é.

 

Aécio: Lula escancara fragilidade de Dilma ao admitir candidatura em 2018

O presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), declarou que seu partido “não tem que se preocupar” com a escolha de quem será o candidato petista ao Planalto em 2018. Para ele, ao anunciar agora que está disposto a concorrer novamente à Presidência da República, Lula expõe Dilma. “Lula colocar seu nome, menos de um ano do segundo mandato da presidente Dilma, só escancara a fragilidade desse governo”, disse o senador mineiro à Rádio Itatiaia. O comentário vem em resposta à declaração feita ontem (28) pelo ex-presidente de que, “se for necessário“, será candidato para evitar que a oposição chegue ao poder.

“Lamentavelmente, o governo do PT colocou o Brasil na maior e mais grave crise da sua história, com recessão, inflação, e o que é mais grave, a perda de esperança e de expectativas em relação ao futuro. O PSDB e as oposições continuarão firmes defendendo a população brasileira dos desmandos do PT”, atacou o tucano.

Palestrante negro é barrado em portaria de hotel cinco estrelas que sedia seminário em São Paulo

O psicólogo norte-americano Carl Hart, referência internacional em políticas de drogas. Imagem: Simon Fraser University / Flickr CC
O psicólogo norte-americano Carl Hart, referência internacional em políticas de drogas. Imagem: Simon Fraser University / Flickr CC

No Seminário Internacional do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais, o palestrante Carl Hart, professor associado de psicologia e psiquiatria da Universidade de Columbia, foi barrado pela segurança do hotel cinco estrelas Tivoli Mofarrej, que sedia o evento. A organização do Instituto teve que se mobilizar para autorizar a sua entrada no hotel nesta sexta-feira (29/08).

Neste sábado (29/08), reportagem do jornal Folha de S. Paulo, citando o gerente-geral do Tivoli Mofarrej, Renaud Pfeifer, dizia que o hotel não identificou, nas imagens de segurança, o professor sendo barrado.

“Segundo as imagens, em momento algum Hart foi abordado por seguranças ou impedido de entrar no hotel”, disse Renaud Pfeifer, gerente-geral do Tivoli, à Folha.

De acordo o jornal, “o hotel afirmou ainda ter entrado em contato com o hóspede, que negou ter sido barrado durante a sua estada.”

Samuel tentou contato com o Tivoli Mofarrej na noite de sexta-feira, e foi informada de que não haveria nenhum funcionário apto a se pronunciar sobre o caso até segunda-feira (31/08).

Neste sábado, Samuel voltou a entrar em contato com o Tivoli Mofarrej, que insistiu que uma resposta ao fato só seria possível na segunda-feira, apesar da reportagem da Folha de S.Paulo.

Neurocientista

Carl Hart é negro e veio a São Paulo palestrar sobre a guerra às drogas e como ela é usada para marginalizar e excluir parte da população. Antes de se tornar um cientista respeitado, com três pós-doutorados, e um dos maiores nomes sobre o estudo de drogas, era usuário de crack. Ele decidiu tornar-se especialista nos efeitos do crack para entender como a droga tinha destruído sua comunidade. E virou um neurocientista, com seusdreads e os três dentes de ouro.

Joaquim Barbosa: ‘TCU é playground de políticos fracassados’

Ex-presidente do STF diz que o Tribunal de Contas da União e o TSE não têm legitimidade para abrir caminho para um eventual impeachment de Dilma

 

O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa criticou duramente, neste sábado (29), o Tribunal de Contas da União (TCU). Para ele, o TCU não passa de um “playground de políticos fracassados” que “querem uma boquinha”. Na avaliação do ministro aposentado, o órgão não tem qualquer autoridade para abrir caminho para um eventual pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, caso rejeite as contas do governo relativas a 2014.

“Não acredito em um Tribunal de Contas da União como um órgão sério de um processo desencadeador de tal processo. É um órgão com as virtudes extirpadas. Afinal, é um playground de políticos fracassados que, sem perspectiva em se eleger, querem uma boquinha. O TCU não tem estatura institucional para conduzir algo de tamanha gravidade”, disse o ex-ministro, segundo relato do site O Globo.

A declaração foi dada em palestra proferida por Joaquim Barbosa para cerca de 800 pessoas que participam do 7º Congresso Internacional de Mercados Financeiro e de Capitais, em Campos do Jordão (SP).

Pelas atuais regras, as cadeiras do TCU são ocupadas por seis indicações do Congresso (muitos deles parlamentares) e três do Executivo (dois auditores concursados do órgão e um de livre escolha da Presidência da República).

Aposentado há um ano do STF, Joaquim acredita que este seja o único tribunal com legitimidade para, eventualmente, julgar a presidente. Para ele, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que ainda julga a legalidade das contas da campanha à reeleição de Dilma, carece de representatividade para tomar uma decisão tão importante. Na avaliação dele, o TSE se fragiliza porque advogados com mandato fixo que não se desvinculam de suas atividades profissionais ocupam um terço de suas cadeiras.

O ex-ministro ressaltou que é preciso que haja prova de envolvimento da presidente em eventual crime para que a hipótese de impeachment seja levada adiante. Do contrário, advertiu, o risco para a democracia é grande. “Impeachment é uma coisa muito séria que, se levada a cabo, a gente sabe como começa, mas não sabe como termina. É um abalo sísmico nas instituições. Tem que ser algo muito bem baseado, tem que ser uma prova cabal, chocante, envolvendo diretamente o presidente. Sem isso, sairemos perdendo. As instituições sairão quebradas”, disse.

Na palestra, relata O Globo, Joaquim defendeu o fim do financiamento de campanhas políticas por empresas. As doações “fomentam essas relações profanas de conveniência”, observou. O ex-ministro voltou a negar que tenha intenção de se candidatar à Presidência da República. “Olhem para o meu jeito, minha transparência e franqueza. Eu seria massacrado se entrasse na briga pela Presidência da República, especialmente pelos políticos, que não gostam de outsiders. Não vale a pena”, declarou.

Veja a reportagem no Globo

Ex-arcebispo do Vaticano acusado de pedofilia morreu de ataque cardíaco

O polonês Jozef Wesolowski, ex-núncio da República Dominicana e que seria julgado por pedofilia e posse de material pornográfico, morreu por um “evento cardíaco”, segundo os primeiros resultados da autópsia, divulgados pelo Vaticano.

A análise foi ordenada pelo promotor do Vaticano, Gian Piero Milano, que nomeou uma comissão de três peritos. Nos próximos dias, o promotor receberá novos resultados de laboratório.

Excomungado em junho de 2014, Wesolowski se tornou a primeira autoridade de alto escalão a ser detida no Vaticano sob acusações de pedofilia.

Há suspeita de que ele cometeu abusos contra menores de idade durante sua estadia na República Dominicana.

O núncio é responsável pelas relações diplomáticas entre o Vaticano e o país para onde foi designado, como se fosse um embaixador.

Ele foi encontrado morto às 5h de sexta (28), sentado em uma poltrona e com a televisão ligada em sua residência no Vaticano. No breve comunicado que informou a morte, o Vaticano tinha afirmado que “as primeiras verificações indicaram uma morte por causas naturais”.FILE - This March 15, 2013 file photo shows Archbishop Jozef Wesolowski, papal nuncio for the Dominican Republic, in Santo Domingo, Dominican Republic. Wesolowski has been convicted by a church tribunal of sex abuse and has been defrocked, the first such sentence handed down against a top papal representative, the Vatican said Friday, June 27, 2014. (AP Photo/Manuel Diaz, File) ORG XMIT: XLAT120

Dilma decidiu negociar pessoalmente a recriação da CPMF

Josias de Souza

Às voltas com a necessidade de cobrir um buraco de cerca de R$ 80 bilhões no Orçamento da União de 2016, Dilma Rousseff decidiu assumir pessoalmente a negociação para tentar aprovar no Congresso a proposta de recriação da CPMF. Fará isso depois que o vice-presidente Michel Temer lhe disse ser contra a medida e previu uma nova derrota do governo no Legislativo.

Além de Dilma, também o ministro Joaquim Levy (Fazenda) conversou com o vice-presidente. Disse-lhe que a ressurreição do tributo, enviado à cova pelo Congresso em 2007, é vital. Temer repetiu o que dissera a Dilma. Para ele, a proposta de recriar a CPMF é uma derrota esperando para acontecer no Congresso. O texto do projeto será arrematado neste domingo (30), em reunião de Dilma com um grupo de ministros. E seguirá para o Congresso nesta segunda-feira (31).

Na sequência, Dilma planeja reunir-se com líderes e presidentes de partidos governistas. Simultaneamente, tentará convencer os governadores a pressionar os congressistas dos seus respectivos Estados para que votem a favor da matéria. Na noite desta sexta-feira (28), Dilma jantou com os governadores da região Nordeste, em Fortaleza.

Curiosamente, partiu de Temer a sugestão para que Dilma molhasse a blusa. Os dois tiveram uma conversa telefônica no final da tarde da última quinta-feira (27). A presidente tocou o telefone para o vice depois que a novidade já havia sido pendurada nas manchetes. Em entrevista, Temer chegara a tachar as notícias de “burburinho”. Na conversa com Dilma, descobriu que era mais do que isso.

O projeto seguirá para o Congresso na segunda, confirmou Dilma a Temer, que àquela altura, já havia trocado ideias com alguns líderes de legendas aliadas. A senhora já conversou com os líderes?, quis saber o vice. Dilma respondeu que espera contar com o auxílio dos governadores. E Temer insinuou que seria insuficiente.

O vice recordou à presidente que ela já abriu as portas do Palácio do Alvorada para os governadores no final de julho. Pediu-lhes que ajudassem a desarmar as bombas fiscais que tramitam no Congresso. Cinco dias depois, Dilma amargou na Câmara uma derrota humilhante derrotas já impostas a um governo.

Os deputados aprovaram em primeiro turno a emenda constitucional que vincula o salário de três corporações —advogados da União, delegados da Polícia Federal e delegados de Polícia Civil— a 90,25% dos contracheques dos ministros do STF. O placar foi estonteante: 445 votos a favor e apeanas 16 contra. De nada serviu o encontro de Dilma com os governadores.

Dessa vez, Dilma confia que será diferente. Para seduzir os governadores, o governo cogita dividir com os Estados parte da coleta da nova CPMF. Um auxiliar da presidente disse ao blog: “Renan Calheiros [presidente do Senado] disse que não gosta da volta da CPMF, mas o Renan Filho [governador de alagoas] gosta.” Renan Filho estava entre os governadores nordestinos que jantaram com Dilma na noite passada (na foto, é o segundo da esquerda para a direita).

Se for necessário, serei candidato em 2018, diz Lula

Rayder Bragon
Do UOL, em Belo Horizonte

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou na manhã desta sexta-feira (28) que, se for preciso, poderá disputar a Presidência da República em 2018. Esta é a primeira vez que ele falou publicamente sobre a possibilidade de se candidatar.

“Não posso dizer que sou, nem que não sou [candidato]. Sinceramente, espero que tenha outras pessoas para serem candidatas. Agora, uma coisa pode ficar certa. Se a oposição pensa que vai ganhar, que não vai ter disputa e que o PT está acabado, ela pode ficar certa do seguinte: se for necessário, eu vou para a disputa e vou trabalhar para que a oposição não ganhe as eleições”, afirmou Lula em entrevista à Rádio Itatiaia, de Belo Horizonte, na cidade de Montes Claros (417 km de Belo Horizonte).

Deputado quer punir quem fala mal de político na internet

Este é o Cajado imbecil

A Câmara prepara um projeto de lei para acelerar a identificação e a punição de pessoas que criam páginas ofensivas e difamatórias contra parlamentares na internet. O texto também vai responsabilizar criminalmente os provedores, portais e redes sociais que hospedam esses sites. A proposta, que tem o apoio do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), está em fase final de elaboração e deve ser apresentada em setembro pelo procurador parlamentar, deputado Cláudio Cajado (DEM-BA).