O soldado Vasco chegou, hoje de noite, no aeroporto de Brasília embarcando para Natal e encontrou numa conversa de pé de ouvido o ministro Henrique Alves com seu candidato a vice-prefeito de Natal, Marcelo Queiroz, e o secretário de Desenvolvimento Econômico do RN, primo Flávio Azevedo.
A conversa foi longa e animada, Marcelo Queiroz chegou ao terminal de passageiros com Henrique Alves.
Juntos embarcaram para Natal e amanhã conversarão novamente.
Comenta-se, que Marcelo Queiroz garantiu todos os recursos para financiar à candidatura de Carlos Eduardo Alves.
Marcelo, na condição de líder empresarial e ex-presidente da FECOMÉRCIO, estaria arregimentando contribuições financeiras de mil empresários do RN.
A meta é levantar R$ 6 milhões e com isso ser o candidato a vice-prefeito.
Senadores da Comissão Espacial do Impeachment pró-Dilma, acabaram de deixar o recinto da reunião protestando contra o que eles consideram cerceamento de defesa.
O advogado de defesa, José Eduardo Cardoso acompanhou os senadores.
A querela vai parar nas mãos do ministro-presidente do STF, Ricardo Lewandowski que preside o processo de julgamento da presidente afastada Dilma Rousseff.
Carlos Madeiro
Colaboração para o UOL, em AracajuO ex-presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) Joaquim Barbosa afirmou, nesta quinta-feira (2), que a crise política nacional poderá afetar duramente a democracia brasileira e trazer uma mudança de eixo governamental nos próximos anos. Em palestra na Conferência Nacional de Legisladores Estaduais, em Aracaju, ele disse que o cerne do problema está no poder dado ao Congresso Nacional.
“O que muito me preocupa na incerta situação política atual é a fragilidade institucional generalizada que está se criando. Nosso sistema sempre teve como âncora fundamental a Presidência da República. Mas, se essa situação heterodoxa criada pelo segundo processo de impeachment em 24 anos se consolidar, qual será a configuração política fundamental para o Brasil nas próximas décadas? A maioria dos brasileiros não está percebendo, mas pode acontecer o seguinte: haverá nada mais, nada menos, que a transferência do centro político nacional da Presidência para os cafundós do Congresso Nacional. E tenho muitas dúvidas se é isso que os brasileiros querem”, afirmou.
O ministro emérito voltou a dizer que a ascensão do PMDB ao poder, com a abertura de processo de impeachment de Dilma Rousseff, é desprovida de legitimidade, o que obriga o governo interino de Michel Temer a buscar apoio no Congresso, já que não possuiria apoio popular.
MÁRCIO FALCÃO AGUIRRE TALENTO GABRIEL MASCARENHAS RUBENS VALENTE
DE BRASÍLIA
Em sua delação premiada, o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró acusou a presidente afastada, Dilma Rousseff, de ter mentido sobre a compra da refinaria de Pasadena e disse supor que a petista sabia que políticos do PT recebiam propina da estatal.
O conteúdo do depoimento foi tornado público nesta quinta (2). O ex-diretor da área internacional da Petrobras acertou a colaboração premiada em novembro passado, depois que sua defesa entregou evidências de que o senador Delcídio do Amaral (ex-PT-MS), tentou, em conluio com o banqueiro André Esteves, do BTG Pactual, fazer com que ele não fechasse acordo com a Justiça.
Segundo Cerveró, “não corresponde à realidade” a afirmação de Dilma de que aprovou a compra da refinaria, adquirida pela Petrobras em 2006, porque não tinha informações completas. Na época, Dilma era presidente do Conselho de Administração da Petrobras.
Cerveró disse que “houve certa pressa” na aprovação do projeto pelo conselho.
Uma fonte insuspeita disse ao soldado Vasco que um verdadeiro absurdo aconteceu no CIOSP da Polícia Militar de Natal.
Segundo nossa fonte, o secretário de Segurança e Defesa Social, general Ronaldo Lundgren, num final de semana, resolveu ligar para o 190 para pedir informações e verificar pronto atendimento da Central Integrada de Operação Policial. Ao ligar várias e várias vezes, o general constatou que ninguém atendeu sua ligação. Diante disso, o general-secretário pegou seu carro e foi pessoalmente ao CIOSP, ao chegar, verificou que o 190 estava desligado como também o sistema de rastreamento das viaturas.
Diante da situação absurda, para não dizer criminosa, o general-secretário determinou o imediato afastamento dos militares presentes e a abertura de um inquérito para apurar o ocorrido e punir os supostos responsáveis.
A fiscalização do general-secretário Ronaldo Lundgren mostrou que infelizmente situações como essa poderiam ocorrer sem o menor conhecimento das autoridades policiais que jamais tomaram uma atitude de dá uma incerta no CIOSP. Com a incerta do general, o sistema foi rapidamente religado.
Policiais que agem assim, são tão bandidos quando os criminosos que eles deveriam prender.
O assunto ficou em sigilo para não macular a imagem da PM, mas, uma fonte insuspeita me relatou o fato.
A força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba investiga um pagamento de R$ 591 mil realizado por empresa do grupo Libra, doadora do PMDB, à mulher do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Cláudia Cruz.
O pagamento foi detectado pelos investigadores nas contas da empresa C3 Produções Artísticas e Jornalísticas, de Cláudia. A Libra opera um terminal no porto de Santos, área de influência do PMDB e do presidente interino Michel Temer.
Os investigadores da Lava Jato fizeram perguntas a Cláudia sobre o pagamento e sobre os acionistas da empresa em depoimento prestado por ela em abril à força-tarefa.
Ela disse não se recordar do motivo do repasse. “Não se recorda a razão do pagamento de R$ 591.254,99 que a empresa C3 recebeu da Libra Terminal em abril de 2007”, diz trecho do depoimento.
Sobre um dos acionistas, Gonçalo Torrealba, ela afirmou conhecer socialmente. Já a filha de Cunha, Danielle Dytz, afirmou que ele é “amigo” de seu pai.
A empresa já foi beneficiada por Cunha no Congresso. Uma emenda apresentada pelo deputado à medida provisória dos portos, em 2013, permitiu que a Libra aderisse a uma arbitragem para sanar sua dívida com a União, segundo reportagem do jornal “O Estado de S. Paulo” publicada em janeiro.
Sobre a empresa, Claudia afirmou que a utiliza para exercer atividades remuneradas, como a de mestre de cerimônias, e que o preço dos eventos “variava muito”.
Procurada na noite desta quarta-feira (1º), a assessoria do Grupo Libra informou que não conseguiu obter informações sobre o pagamento à C3.
A mulher do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Cláudia Cruz, afirmou em depoimento à força-tarefa da Lava Jato em Curitiba que a abertura de sua conta secreta no exterior foi sugerida pelo deputado e que ele próprio autorizava os gastos em lojas de luxo.
Claudia disse acreditar que os recursos eram provenientes de atividades de Cunha no mercado financeiro e empresarial e que nunca fez perguntas sobre a origem do dinheiro.
“A depoente nunca se interessou em perguntar a Eduardo Cunha de onde era a origem do dinheiro utilizado no exterior”, afirmou. E completou: “A depoente nunca tomou conhecimento de nenhuma atividade empresarial desenvolvida por Eduardo Cunha no exterior”.
Um dos argumentos usados por Cunha para justificar o patrimônio no exterior é que vem de trabalho em comércio exterior nos anos 1980. Além disso, o deputado afirmou ao Conselho de Ética que apenas era “dependente”da conta de cartão de crédito de Cláudia.
Segundo Claudia, ela “perguntou a Eduardo Cunha se poderia fazer aquisições de luxo e ele autorizava”. Afirmou ainda que quem levou os formulários para ela assinar, referentes à abertura da conta, foi o marido, autor da sugestão da abertura.
“A depoente não declarou a conta às autoridades brasileiras porque quem era responsável por isto era Eduardo Cunha”, disse.
A mulher do deputado afirmou ainda que não sabia o saldo da conta e nunca estranhou ela estar sempre com dinheiro. “A depoente não tem ideia de quanto ganha um deputado federal”, diz o depoimento.