Arquivo diários:07/06/2016

Deputado saco preto, Rogério Marinho indica acusado de improbidade por enriquecimento ilícito para superintendente do IBAMA

Deputado saco preto e seu indicado Clécio Santos para o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis

O deputado federal saco preto, Rogério Marinho está comendo uma rapadura para ‘colaborar’ com o governo interino do presidente em exercício Michel Temer.

Como Rogério votou pela admissibilidade do impeachment, claro que ele terá direito de indicar seus afilhados para ocuparem cargos federais.

Criterioso como sempre em suas indicações, um dos indicados do deputado saco preto é o senhor Clécio Santos para Superintendente do Ibama no Rio Grande do Norte.

Clécio Santos é liderança política da cidade de Ceará-Mirim e responde processos na justiça acusado de Ação Civil de Improbidade Administrativa por enriquecimento ilícito nº 0022196-22.2006.8.20.0001, e o processo nº 0031519-80.2008.8.20.0001 de dano ao erário público.

O indicado de Rogério para o IBAMA também é réu em Ação Popular / Violação aos Princípios Administrativos nº 0001312-28.2004.8.20.0102.
Clécio também foi diretor-geral do DETRAN/RN e ficou famoso por mandar imprimir com recursos do órgão calendários com sua foto para distribuir em Ceará Mirim.

 

Para Dilma, recriar CPMF evitaria que mais pobres paguem conta da crise

Do UOL, em São Paulo

A presidente afastada, Dilma Rousseff (PT), voltou a defender nesta terça-feira (7) a volta da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) e afirmou que o governo precisa aumentar a arrecadação para evitar que os mais pobres paguem a conta da crise econômica.

“Numa crise, se acirra o conflito distributivo. Os mais ricos não vão querer pagar uma parte da conta. Daí esse horror [dos ricos] com a CPMF”, disse em encontro com historiadores realizado no Palácio do Alvorada, em Brasília. Ela argumentou que a CPMF é positiva porque “quem faz mais transações financeiras paga mais”.

“Em todos os países, diante da crise, se discute quem paga a conta. Se você coloca a conta toda para cima da população, você tem um retrocesso inimaginável. Daí que você tem que necessariamente aumentar a receita. Se não aumentar a receita, a conta é paga pelos mais pobres”, declarou.

Em oposição a cortes de gastos cogitados pelo governo do presidente interino Michel Temer (PMDB), a petista defendeu a manutenção dos investimentos em Educação e Saúde.

Dilma voltou a dizer que não cometeu crime de responsabilidade que justifique o pedido de impeachment e afirmou que a lei que normatiza o afastamento, de 1950, precisa ser atualizada. “A lei que rege o impeachment no Brasil é arcaica.”

Luta grande: Primo Cunha diz que presidente do Conselho de Ética cometeu ‘manobra espúria’

Estadão Conteúdo

Brasília – O presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou que o presidente do Conselho de Ética, José Carlos Araújo (PR-BA), cometeu uma “manobra espúria” ao encerrar a sessão do colegiado desta terça-feira, na qual seria votado o parecer pela cassação do peemedebista.

“A falta de ética do presidente do Conselho de Ética fez com que ele encerrasse a sessão de hoje, em mais uma das suas manobras, de forma abrupta, antirregimental e autoritária”, disse Cunha em nota. “Na sua falta de convicção de alcançar o resultado que desejava, optou pela manobra espúria de encerrar a sessão, sem amparo no Regimento”, acrescentou.

O presidente afastado da Câmara acusou Araújo de realizar as mesmas manobras de “forma abusiva”, “se travestindo de falso moralista em busca da Justiça que, até o momento, ainda não alcançou”. “Da mesma forma que ele mente de forma contumaz, me atribuindo manobras inexistentes, quando busco recursos legais visando rever suas manobras, ele as pratica de forma abusiva”, diz o peemedebista.

Nesta tarde, Araújo encerrou a sessão do conselho sem votar o parecer pela cassação do mandato de Cunha, por temer que o relatório fosse rejeitado.

Vídeo:Em sessão da discussão sobre cassação de Cunha, deputados partiram para agressões verbais: “Rapariga é a tua mulher!”; “Seu patife!”; “Ladrão!”

Zé Geraldo: “Nem se lavar a boca com soda cáustica, ele não pode falar mal do PT”

Durante a discussão do parecer apresentado pelo deputado Marcos Rogério (DEM-RO) sobre as investigações contra Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na reunião do Conselho de Ética de hoje (terça, 7), os parlamentares Zé Geraldo (PT-PA) e Wladimir Costa (SD-PA) se desentenderam e partiram para agressões verbais (assista ao vídeo abaixo). As injúrias começaram quando o deputado petista resolveu contestar as críticas feitas pelo deputado do Solidariedade sobre a gestão da presidente afastada Dilma Rousseff e o Partido dos Trabalhadores.

“Nós temos parlamentares que não deveriam participar de um conselho de ética. Eu ouvi caladinho aqui as ofensas dirigidas pelo deputado paraense Wladimir Costa. Ao nosso partido e à nossa presidente Dilma. Gostaria de dizer que o deputado Wladimir, nem se lavar a boca com soda cáustica uma semana, nem assim ele não pode falar mal do PT e da presidente”, afirmou.

“Esse parlamentar, no Pará, está mais sujo que pau de galinheiro, como diz o ditado popular. Ele está denunciado no Supremo Tribunal Federal por receber dinheiro de funcionários do seu gabinete e repassar para seus irmãos. Esse é o deputado Wladimir Costa que fez aquele discurso. Ele tem umas seis rádios no Pará, conseguiu no ministério das comunicações e usa essas rádios para falar mal, extorquir prefeitos do estado para receber dinheiro”, acrescentou Zé Geraldo.

Ao receber o direito de resposta, Wladimir reagiu:

Wladimir Costa: “Deputado senhor Zé Geraldo, o senhor é um vagabundo”

“Queria dizer que essa figura asquerosa, essa figura indigesta, marido de uma mulher que assaltou e roubou o município de Medicilândia, é um dos membros dessa quadrilha. Uma figura enojada que não merece assento nessa Câmara. Envolvido em vários escândalos. Deputado senhor Zé Geraldo, o senhor é um vagabundo, bandido, juntamente com sua mulher que dilapidaram e sepultaram o município”, disse, aos gritos.

Neste momento, ambos começaram a trocar injúrias. Os microfones dos dois parlamentares já estavam desligados no momento. Ambos, aos gritos, proferiram ofensas como “Rapariga é a tua mulher!”; “Seu patife!”; “Ladrão!”; “Sepulta sua carreira política!” e “Me respeita que eu tenho o triplo do seu voto!”

A equipe de reportagem do Congresso em Foco conseguiu filmar o momento da discussão. Assista:

 

Vailha: em Caicó, mulher morrer após anunciar em rádio que o marido falecido ‘viria buscá-la’

Por 

O rádio caicoense já viveu muitos momentos curiosos. E a Rádio A Voz do Seridó protagonizou mais uma dessas situações. Uma ouvinte de nome Rita Santos da Silva ligou para o programa de Lucineide Medeiros e Juca Bala, para participar de enquete sobre o Dia dos Namorados, e disse ter sonhado com o marido falecido dizendo ‘viria buscá-la’.

Para espanto da apresentadora e, principalmente, da família, nesta terça-feira (07) a ouvinte realmente faleceu após sofrer um infarte quando participava de uma dança. Portanto, menos de 24 horas depois da sua participação do programa. A informação foi confirmada pela direção da emissoraWhatsApp-Image-20160607

 

Presidente do Conselho de Ética adia votação do parecer que pede cassação de Eduardo Cunha

Felipe Amorim e Gustavo Maia
Do UOL, em Brasília

Os deputados do Conselho de Ética adiaram nesta terça-feira (7) a análise do parecer que pedia a cassação do mandato do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O presidente do Conselho de Ética, José Carlos Araújo (PR-BA), deixou para a quarta-feira (8) a votação do parecer.

A decisão de Araújo foi tomada quando já havia sido encerrada a fase de discussão do parecer, quando os deputados podem falar sobre o relatório, e deveria ser aberta a votação. Naquele momento, a previsão de deputados era de que o parecer pela cassação fosse derrotado, por 11 votos a 9.

Janot sai de banda e não confirma pedidos de prisão de Renan, Jucá, Sarney e Cunha

Estadão Conteúdo

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, não quis comentar o envio ao Supremo Tribunal Federal de pedidos de prisão de integrantes da cúpula do PMDB por tentar obstruir as investigações da Operação Lava Jato.

“Não confirmo nada”, disse Janot ao deixar a reunião do Conselho Superior do Ministério Público Federal nesta terça-feira, 7.

À tarde, há uma nova sessão do conselho, mas, segundo a assessoria de imprensa da PGR, ele não participará e ficará despachando de seu gabinete.

Integrantes da força-tarefa da Operação Lava Jato de Curitiba estão desde segunda-feira em Brasília e se reuniram nesta terça a portas fechadas no prédio da PGR. Não há confirmação se a reunião tem a ver com os pedidos recentes.

Imprensa nacional destaca denuncias contra Henrique Alves

A grande imprensa nacional tem destacado as acusações que o ministro do Turismo Henrique Alves está submetido.

No site da UOL e na Folha de São Paulo, o ministro Alves foi novamente alvo de matérias negativas.

Cada vez fica mais complicada a permanência dele no governo Temer.

Confira as matérias:

Ministro do Turismo recebeu R$ 8,5 milhões de empresas da Lava Jato em 2014

O ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, que recebeu doações de empresas envolvidas na Lava JatoCarlos Madeiro
Colaboração para o UOL

O ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, recebeu um total de R$ 8,5 milhões de cinco empreiteiras investigadas na operação Lava Jato, durante sua campanha ao governo do Rio Grande do Norte, em 2014. Alves foi ao segundo turno, mas acabou derrotado por Robinson Faria (PSD).

Pela lei eleitoral da época, em 2014 não havia irregularidade em receber doações de empresas para campanha –procedimento que está vetado a partir de 2016.

Nesta segunda-feira (6), o jornal “Folha de S.Paulo” trouxe reportagem citando que o procurador-geral de Justiça, Rodrigo Janot, afirmou ao STF (Supremo Tribunal Federal) que Alves atuou para obter recursos desviados da Petrobras em troca de favores para a empreiteira OAS.

Na prestação de contas que Alves entregou ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), cinco empresas aparecem com 13 doações. São elas: Norberto Odebrecht, Queiroz Galvão, OAS, Galvão Engenharia e Andrade Gutierrez.

Todas as doações foram indiretas, ou seja, feitas aos diretórios nacional ou estadual do PMDB, que por sua vez repassaram à conta de campanha do candidato para custear suas despesas.

A maior doadora de Alves entre as empreiteiras foi a Odebrecht, que repassou –em cinco doações– R$ 5,5 milhões. A empresa, por sinal, foi a maior fonte de receita do ministro em 2014.

Em seguida, entre as empreiteiras, vem a Queiroz Galvão, com R$ 2,09 milhões doados. A OAS, citada por Janot, aparece apenas na terceira posição do ranking, com repasse de R$ 650 mil feito em três doações.

Ao todo, a campanha de Alves teve receita de R$ 23,1 milhões, quase o dobro do candidato eleito Robinson Faria –que recebeu de R$ 12,3 milhões. A campanha do hoje governador potiguar também recebeu doação indireta de empresa investigada na Lava Jato, a Galvão Engenharia, num valor de R$ 200 mil.

Henrique Eduardo Alves negou irregularidades nas doações e disse, em nota aoUOL, que suas “relações com políticos e empresários todas são pautadas pela ética, cordialidade, respeito recíprocos e a liturgia institucional do cargo público ocupado”.

O UOL procurou as cinco empresas citadas na reportagem. Odebrecht, OAS, Galvão Engenharia e Andrade Gutierrez disseram que não iriam se posicionar. A Queiroz Galvão lembrou que não realizou doações diretas a Alves, e sim ao diretório nacional do PMDB. “Todas as suas doações eleitorais seguem a legislação e foram registradas nos órgãos competentes”, informou.

Origem de valores recebidos por Alves:

Norberto Odebrecht – R$ 5,5 milhões

Queiroz Galvão – R$ 2,09 milhões

OAS – R$ 650 mil

Galvão Engenharia – R$ 200 mil

Andrade Gutierrez – R$ 100 mil