Vasopressina e a química do amor

 Ocitocina e vasopressina são os combustíveis do amor 

Por Líria Alves
Graduada em Química

Você já ouviu esta frase: Rolou uma química entre nós! Será que existe mesmo uma explicação científica para o amor?

O sentimento não afeta só o nosso ego de forma figurada, mas está presente de forma mais concreta, produz reações visíveis em nosso corpo inteiro. Se não fosse assim, como explicar as mãos suando, coração acelerado, respiração pesada, olhar perdido, o ficar rubro quando se está perto do ser amado?

Como a Química explica o Amor?
Afinal, o amor tem algo a ver com a Química? Na verdade O AMOR É QUÍMICA! Todos os sintomas relatados acima têm uma explicação científica: são causados por um fluxo de substâncias químicas fabricadas no corpo da pessoa apaixonada. Entre essas substâncias estão: adrenalina, noradrenalina, feniletilamina, dopamina, oxitocina, a serotonina e as endorfinas. Viu como são necessários vários hormônios para sentir aquela sensação maravilhosa quando se está amando?

A dopamina produz a sensação de felicidade, a adrenalina causa a aceleração do coração e a excitação. A noradrenalina é o hormônio responsável pelo desejo sexual entre um casal, nesse estágio é que se diz que existe uma verdadeira química, pois os corpos se misturam como elementos em uma reação química. Todavia, essa sensação pode não durar muito tempo, e é nesse ponto que os casais têm a impressão de que o amor esfriou.

Você sabia que existem substâncias químicas que podem fazer o amor durar mais?
Com o passar do tempo o organismo vai se acostumando e adquirindo resistência, passando a necessitar de doses cada vez maiores de substâncias químicas para provocar as mesmas sensações do início do “romance”. É aí que entram os hormônios ocitocina e vasopressina, que são os responsáveis pela atração que evolui para uma relação calma, duradoura e segura.