Arquivo diários:18/06/2016
Eduardo Cunha vai fazer um pronunciamento, caganeira em Brasilia é grande
Na iminência de perder o mandato de deputado e com bens bloqueados, o deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) está convocando deputados aliados para participarem de um pronunciamento que ele fará na próxima terça-feira, 21, no Hotel Nacional, em Brasília; Cunha tem entrado em contato com os parlamentares para que estejam em Brasília já na segunda-feira, 20; conteúdo da fala de Cunha ainda não é conhecido.
O medo dos inimigos de Cunha é muito grande.. Muito suspense sobre o que ele vai dizer.
Tem gente garantindo que ele vai renunciar, tem outras pessoas que especula que o primo Cunha vai detonar muita gente.
De olho na prefeitura de Natal, primo Rafael Motta está dançando forró em todo canto no RN
Pré-candidato a prefeito de Natal, o deputado federal Rafael Motta (PSB) prestigiou nesta sexta-feira (17) as festividades do São João de Assú, considerado um dos mais famosos do Nordeste.
Mesmo disputando à prefeitura de Natal, Rafael tem se desdobrado para prestigiar seus redutos eleitorais visitando seus amigos e correligionários.
Na cidade, o parlamentar foi recebido pelos vereadores do PSB Everaldo, Valdson, Chico Lavosier e Breno Lopes; pelo prefeito Ivan Júnior e o pré-candidato Patrício Júnior, e participou do tradicional Arraiá do Jegue.
Lascou: miss faz sexo em reality show e perde a coroa
Kitty Vilas BoasTeve erro no anúncio? Sheislane Hayalla roubou a coroa? Nada disso! Zara Holland perdeu o posto de Miss Grã-Bretanha após fazer sexo no reality show ‘Love Island’, exibido pela emissora ITV2.
No programa, o público votou e deu uma festinha privê para Zara, e ela pôde escolher uma companhia para curtir junto. Entre os participantes Alex e James, ela escolheu Alex e, durante a noite, o clima entre os dois esquentou. A cena picante foi ao ar e a organização do Miss Grã-Bretanha descoroou a loira.
“Após os recentes acontecimentos no ‘Love Island’, é com grande pesar que nós, a organização do Miss Grã-Bretanha, anunciamos que Zara Holland foi formalmente destituída do título. A resposta que recebemos do público não nos possibilita promover Zara como um modelo positivo. Entendemos que todos cometem erros, mas Zara, como uma embaixadora do Miss Grã-Bretanha, simplesmente não arcou com a responsabilidade exigida para o título”, comunicou a nota oficial da instituição.
Vai gerar na alta: Temer é refém da Lava Jato, afirma advogado de delatores
BELA MEGALE
ENVIADA ESPECIAL A CURITIBA
Advogado com o maior número de clientes delatores na Lava Jato, 20, Figueiredo Basto defende que a agenda política do Brasil não pode ser pautada pela operação.
Em entrevista à Folha, ele afirma que o presidente interino, Michel Temer, “está refém” da Lava Jato e diz que o peemedebista deve “bancar seus atos e trabalhar com quem confia”. Temer teve três ministros exonerados em decorrência da delação do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado.
O príncipe do impeachment, como o ministro de Educação ficou conhecido, será o próximo a ser demitido
Conhecido como o príncipe do impeachment, o deputado e ministro da Educação, Mendonça Filho deverá ser o próximo a pegar o chapel da viagem.
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, aponta, em documento enviado ao Supremo Tribunal Federal e que se tornou público nesta sexta-feira (17), suspeitas de pagamento de propina de R$ 100 mil, em 2014, para a campanha à reeleição do ministro interino da Educação, Mendonça Filho (DEM-PE), para a Câmara.
Os dados constam de inquérito aberto contra o ex-ministro da Secretaria de Comunicação Social Edinho Silva (PT), que teve o processo remetido para a Justiça Federal do Paraná depois que deixou o governo federal e perdeu o foro privilegiado. Em meio à investigação do petista, foi identificada uma mensagem no celular do ex-diretor financeiro da construtora UTC Walmir Pinheiro Santana, um dos delatores da Lava Jato, que fazia menção a Mendonça Filho.
Henrique Alves jura não ter conta no exterior, mas a revista Veja diz que ele movimentou muito dinheiro fora do Brasil
A revista Veja publicou uma matéria mais que comprometedora mostrando as transações bancarias do ministro demitido do Turismo Henrique Alves.
Segundo Veja, Henrique movimentou muito dinheiro no exterior.
Ontem Henrique editou uma nota afirmando não ter conta “em seu nome” no exterior. A afirmação do ministro demitido deu margem para especular que ele pode até não ter conta em seu nome, mas, poderia ter em nome de outras pessoas.
O certo é que para ter dinheiro no exterior não precisa ter conta bancárias, existem outras maneiras de guardar uma grana preta sem aparecer em contas de bancos.
Confira o que diz a revista Veja:
As contas suíças do ex-ministro
Por: Hugo Marques, de Brasília
Terceiro ministro do governo Michel Temer demitido em pouco mais de um mês, o peemedebista Henrique Eduardo Alves é chamado carinhosamente pelos amigos de “Henriquinho”, num trocadilho com a boa vida que leva. Ex-presidente da Câmara, ele caiu do Ministério do Turismo depois de ser apontado como beneficiário de propinas repassadas pela OAS e o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, que somariam cerca de 2 milhões de reais.
Um processo que corre em sigilo na Justiça Federal de Brasília mostra que esses valores seriam capazes de bancar apenas uma parte, uma pequena parte, das despesas de Henriquinho.
Em tramitação há doze anos, o processo traz nomes e números de contas do ex-ministro no exterior, além de extratos bancários que detalham seus gastos fora do país entre 1996 e 2004.
O papelório foi entregue às autoridades por Mônica Azambuja, ex-mulher do peemedebista, que o acusou de manter 15 milhões de dólares (cerca de 50 milhões de reais) no exterior. Nada declarado à Receita Federal.
Diz a denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal: “O ora requerido jamais manifestou qualquer reserva quanto a esses documentos, bastando-se em afirmar não possuir patrimônio de 15 milhões de dólares”.
Só em 1996, Henriquinho gastou 1,1 milhão de reais num cartão American Express vinculado a uma conta do banco suíço Union Bancaire Privée.
A conta era batizada de 245333HM, sendo as letras referências ao casal Henrique e Mônica.
A denúncia, a que VEJA teve acesso, compila operações financeiras no exterior, como uma aplicação de 890 mil dólares, e até um bilhete em que o ex-ministro pede ajuda a uma notória operadora do mercado financeiro suíço para administrar seus investimentos: Maria Rodrigues, apontada como a administradora das propinas pagas por contratos superfaturados assinados, na gestão Paulo Maluf, pela prefeitura de São Paulo.
Na quarta-feira à noite, Temer conversou com Henrique Alves sobre as delações da Lava-Jato e as tais contas no exterior.
O presidente interino queria saber a extensão desses casos e se eles poderiam abater algum outro integrante do governo.
A preocupação era compreensível. Entre os documentos à disposição da Justiça, há um papel timbrado da Câmara no qual está anotado o valor de 420.000 e o nome Geddel Vieira Lima, atual ministro da Secretaria de Governo.
“Observa-se também que às folhas 167 há outra anotação referindo-se a 420.000,00 com a mesma caligrafia e em papel timbrado da Câmara dos Deputados, fazendo referência ao nome de Geddel Vieira Lima, deputado da Bahia pelo partido PMDB”, diz a denúncia do MPF.
Geddel disse a VEJA que desconhece o manuscrito com a cifra em dólares e que nunca tratou de dinheiro com Henrique Alves ou recebeu valores dele. Alves considera “absurda” a denúncia da ex-mulher, mas não quis comentar especificamente sobre a anotação com o nome de Geddel.
Ele disse que as provas que constam no processo por enriquecimento ilícito já foram consideradas “ilícitas” e anuladas duas vezes em recursos de sua defesa.
A ação civil de improbidade administrativa, porém, ainda tramita na 16ª Vara Federal de Brasília e espera um despacho do juiz.
A reportagem não conseguiu contato com os advogados do ex-ministro nesta sexta-feira.
Na véspera, Alves e Geddel conversaram pessoalmente. O primeiro pediu demissão. O segundo continua no governo. Ao menos por enquanto.
(Com reportagem de Felipe Frazão)