O governo federal pretende economizar, em 2017, R$ 20 milhões com o serviço de transporte de servidores públicos federais durante o serviço no Distrito Federal. Atualmente são gastos R$ 32 milhões ao ano com a terceirização desse tipo de serviço, valor que deverá ser reduzido para R$ 12,7 milhões, segundo as estimativas projetadas. Na prática, esse novo modelo de transporte será similar ao usado pelo Uber, com as solicitações sendo feitas a partir de um aplicativo.
Quatro empresas participaram do processo de licitação, feito entre setembro e outubro deste ano. A vencedora foi a Shalom, empresa de agenciamento de táxis. Entre os critérios adotados para a seleção estavam exigências como frota de veículos disponível e sistema de gerenciamento e implementação de aplicativo para solicitação das corridas pelos servidores. Atualmente este serviço é prestado por meio de contrato com empresas terceirizadas.
De acordo com o Ministério do Planejamento, a partir de agora o serviço será centralizado por intermédio de um único contrato que reduzirá despesas desnecessárias – entre elas os custos com veículos e motoristas ociosos. Dessa forma, os carros alugados serão substituídos por táxis, e o pagamento será feito levando em conta o quilômetro percorrido e o tempo de utilizado. Ainda segundo o ministério, os veículos próprios do governo federal serão realocados para atender a outras necessidades da Administração Pública Federal.
Com previsão de iniciar em janeiro de 2017, o projeto-piloto abrangerá cinco ministérios: Ciência, Tecnologia e Comunicações; Planejamento, Desenvolvimento e Gestão; Saúde; Agricultura, Pecuária e Abastecimento e Transparência, Fiscalização e Controle. A expectativa é de que até 2018 o serviço seja ampliado a outras pastas.