Arquivo diários:06/11/2016

Quem são os oito presidentes dos EUA que morreram durante o mandato

BBC BRASIL.com

Se uma das pessoas mais poderosas do planeta é mais perigoso do que se pode imaginar.

Na próxima terça-feira os Estados Unidos novamente escolherão quem vai ocupar a Casa Branca e, na história do país, o cargo chegou a custar a vida para alguns presidentes.

No último sábado, o candidato republicano Donald Trump foi retirado às pressas de um palco por agentes do Serviço Secreto do país durante um comício na cidade de Reno, no estado de Nevada, após um alarme falso sobre uma suposta tentativa de ataque.

Trump estava discursando quando alguém na plateia gritou “arma, arma”. Nesse momento, os agentes retiraram o candidato do palco. Após uma revista, não foi encontrado nenhum dispositivo, mas o suspeito foi detido. Ele protestava durante o evento e segurava uma placa com a frase: “Republicanos contra Trump”.

John Fitzgerald Kennedy foi assassinado em 22 de novembro de 1963.
John Fitzgerald Kennedy foi assassinado em 22 de novembro de 1963.

Foto: Getty Images

Na história dos Estados Unidos, quatro foram assassinados enquanto exerciam suas funções presidenciais e outros quatro morreram por questões de saúde enquanto eram presidentes.

Além disso, nove deles sobreviveram a atentados. Trata-se de um ofício de alto risco.

Tempos violentos

Lincoln foi assassinado por um segregacionista do sul do país.
Lincoln foi assassinado por um segregacionista do sul do país.

Foto: Getty Images

Abraham Lincoln foi o primeiro presidente do Partido Republicano. Ele governou os EUA de março de 1861 a 14 de abril de 1865, quando levou um tiro na cabeça disparado por John Wilkes Booth, um segregacionista do sul do país.

Lincoln teve um importante papel na luta contra os segregacionistas do sul conhecidos como os Estados Confederados de América na Guerra Civil (1861-1865).

Apesar de a guerra ter se desenvolvido por vários fatores, como os modos de produção do norte, mais industrial, e do sul, mais agrário, o grande símbolo do confronto foi a disputa pela abolição da escravatura.

Lincoln fez do abolicionismo sua bandeira e conseguiu não separar os Estados Unidos.

E 16 anos depois do fim da guerra e do assassinato de Lincoln, outro presidente republicano foi alvo de tiros. James Garfield, que governou apenas entre 4 de março e 19 de setembro de 1881.

O responsável pelos disparos foi Charles Guiteau, um advogado desempregado que atirou duas vezes contra o governante. Há suspeitas de que o presidente havia lhe negado uma vaga de emprego e isso teria motivado o ataque.

Mas os tiros não tiraram a vida de James Garfield. Ele morreu porque, ao abrir uma das férias para encontrar a bala, os médicos provocaram uma infecção e hemorragias internas. Ele convalesceu por 10 semanas até falecer.

Matar William

O terceiro presidente assassinado na história dos Estados Unidos foi William McKinley, também republicano.

Um anarquista foi responsável pela morte de McKinley
Um anarquista foi responsável pela morte de McKinley

Foto: Getty Images

Ele governou entre 1897 e 1901 – em 1900 foi reeleito e ainda lhe restavam três anos de mandato. Mas em 5 de setembro de 1901, o anarquista Leon Czolgosz disparou uma arma contra ele no meio de uma exposição na cidade de Buffalo, Nova Iorque. McKinley chegou a sobreviver por alguns dias, mas os disparos atingiram órgãos vitais.

Czolgosz foi julgado e condenado. Durante o julgamento, ele admitiu que a intenção era mesmo matar o presidente e que ele não estava arrependido.

“Eu matei o presidente porque ele era um inimigo das pessoas boas, dos bons trabalhadores. Não sinto arrependido pelo crime”, disse.

JFK

Há várias teorias sobre o assassinato de Kennedy.
Há várias teorias sobre o assassinato de Kennedy.

Foto: Getty Images

A data de 22 novembro de 1963 marca o assassinato de John Fitzgerald Kennedy.

A versão oficial atribui o crime ao franco-atirador Lee Harvey Oswald, que, por sua vez, foi assassinado dois dias depois de ser preso. Apesar disso, 50 anos depois, muitos questionam essa tese e defendem que não há certeza sobre os motivos do assassinato e que não se sabe ao certo quem teria disparado a arma que acabou tirando a vida do democrata.

JFK foi o 35º presidente dos Estados Unidos e o mandato começou em 20 de janeiro de 1961.

Ele estava no cargo e precisou superar um dos momentos mais tensos da Guerra Fria, lembrado como a “crise dos mísseis”, de 1962.

Um ano antes, Kennedy autorizou a invasão da Baía dos Porcos, em Cuba, protagonizada por um grupo de exilados cubanos anticastristas.

Os dois episódios alimentaram as numerosas teorias que existem sobre o assassinato de Kennedy. Entre as muitas hipóteses acumuladas em mais de cinco décadas, aparecem envolvidos nomes como Richard Nixon, Lyndon B. Johnson, a CIA, os cubanos anticastristas, a máfia e até o governo de Israel.

Pelo menos 15 livros foram escritos com investigações sobre o assassinato de JFK.

Os sobreviventes

Ronald Reagan sobreviveu por causa de uma rápida intervenção médica após o ataque

Ronald Reagan sobreviveu por causa de uma rápida intervenção médica após o ataque

Foto: Getty Images

 

Nove presidentes dos Estados Unidos tiveram mais sorte e sobreviveram a atentados.

Eles são: Andrew Jackson, em 1835; Theodore Roosevelt, em 1912; Franklin Delano Roosevelt, em 1945; e Harry Truman, em 1950. Além deles, Richard Nixon, em 1974, Gerald Ford (1975), Jimmy Carter (1979) e Ronald Reagan em 1981 – que chegou a ter o pulmão perfurado por uma bala em 30 de março daquele ano e sobreviveu graças a uma intervenção médica. O responsável pelos disparos, John Hinckley, afirmou que tentou matar Reagan para chamar a atenção da famosa atriz Judie Foster.

Causas naturais

Quatro presidentes sofreram com a saúde no exercício do cargo.

William Henry Harrison faleceu por problemas pulmonares em 1841, Zachary Taylor de uma complicação gastrointestinal aguda em 1850, Warren G. morreu após um infarto em 1923.

Franklin Delano Roosevelt sofreu uma hemorragia cerebral em 12 de abril de 1945. Horas antes de morrer, o então presidente alertou que sofria fortes dores de cabeça. Ele não chegou a ver o fim da Segunda Guerra Mundial, na qual teve um papel muito importante.

Cirurgia pós-bariátrica criada no SUS reduz tempo de plástica reparadora

Flávia Villela – Repórter da Agência Brasil

Uma técnica cirúrgica pós-bariátrica desenvolvida no Sistema Único de Saúde (SUS) mostrou-se eficaz na redução do tempo de plástica reparadora para pacientes submetidos à redução de estômago.

Com o novo método, o procedimento cirúrgico que costuma levar de oito a dez horas pode ser feito em até quatro horas. A recuperação pós-cirúrgica, que demorava dois meses, também pode ser reduzida para 10 a 15 dias. Além disso, o risco cirúrgico é menor e complicações que exigiam transfusões foram reduzidas quase a zero.

A nova técnica foi desenvolvida no Hospital Federal do Andaraí, na zona norte do Rio de Janeiro, pelo chefe do serviço de cirurgia plástica, Carlos Del Piño Roxo, e sua equipe. O estudo foi tema do Congresso Mundial da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica, em Quioto, no Japão, na última semana.

Segundo Roxo, uma das grandes diferenças da técnica é a previsão de todo o corte para as quatro cirurgias simultâneas que ocorrem, delimitando estritamente o tecido que está sobrando no corpo dos pacientes, sem danificá-lo, como ocorre na cirurgia pós-bariátrica tradicional.

“A cirurgia pós-bariátrica melhora a qualidade da vida das pessoas, é considerada uma cirurgia reparadora. A vantagem de nossa técnica é que podemos realizar várias cirurgias na mesma pessoa ao mesmo tempo, o que facilita a recuperação, diminui o custo para o SUS e reduz consideravelmente a fila, uma vez que esses pacientes necessitam de diversas cirurgias”, explicou o médico.

Na técnica tradicional, os médicos puxam tecidos durante a cirurgia, sem a delimitação planejada, o que leva a falhas, como os lados do abdômen ficarem desproporcionais, por exemplo.

Mudança

A servidora pública Alessandra de Mello Morelli, 34 anos, precisou pagar para fazer uma cirurgia bariátrica de urgência três anos atrás e há seis meses passou pela cirurgia reparadora no SUS com a nova tecnologia.

“Estou totalmente recuperada. Usava cinta dia e noite, fazia roupa para me vestir. De seis meses para cá que passei a usar roupa normal. A mudança de vida foi gigantesca. Nasci de novo praticamente. E se não fosse pelo SUS estaria até agora sem fazer a reparadora.”

Desde 2000, o Hospital Federal do Andaraí realiza cirurgias pós-bariátricas pelo SUS e mais de 670 pacientes já foram submetidos à nova técnica cirúrgica. Por ano, são feitas 50 cirurgias desse tipo na unidade.

Edição: Luana Lourenço

Grupo dos dinossauros se divide e perde força na sucessão da Câmara em Natal

O grupo que abriga alguns vereadores de Natal, conhecido como grupo dos “Dinossauros” por possuir vereadores com parcela considerável de poder e cargos na Câmara, comandado por Raniere Barbosa e que pretende influir na sucessão da Mesa, encontra-se dividido.

Essa divisão ficou patente pelo tumulto acontecido na última reunião, quando foi divulgado que o vereador Luís Almir seria o candidato a vice de Raniere. Comenta-se que integrantes do grupo, vetaram o nome do vereador Luís Almir compondo a chapa e fazendo parte da Mesa Diretora do Legislativo Municipal.

Luís Almir, conhecido por seu temperamento verdadeiro e por expressar seu pensamento sem reservas, sabendo do veto ao seu nome, não deverá concordar com esse veto, se desligando do grupo.

EUA apura se artefato em forma de OVNI achado no Canadá é a bomba atômica perdida em 1950

bombaA Marinha do Canadá apura se um artefato encontrado junto à costa do Pacífico do país é uma bomba atômica perdida pelos EUA em 1950, conforme reportagem do The Guardian. A checagem acontece após a imprensa canadense divulgar a informação de que o mergulhador Sean Smyrichinsky se deparou com um estranho objeto em formato de OVNI junto ao arquipélago Haida Gwaii. Moradores do local, no entanto, acreditam que o homem pode ter encontrado a bomba atômica americana Mark 4, perdida pelos EUA.

“Eu estava apenas à procura de peixes, mas ao mergulhar encontrei a coisa mais estranha que eu já tinha visto e pensei naquele momento: encontrei um UFO”, relatou Smyrichinsky. Em fevereiro de 1950, durante uma missão de treinamento na região, a tripulação do bombardeiro estratégico Convair B-36, da Força Aérea dos EUA, foi forçada a lançar uma bomba atômica ao Oceano Pacífico e a abandonar a aeronave após três de seus seis motores terem pegado fogo por motivos não informados.

Suspeita de atentado contra Trump

trum é capazO candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, foi tirado às pressas do palco de um comício por agentes de segurança durante um discurso em Reno, Nevada, na noite desse sábado (5). Dois agentes de segurança agarraram o candidato no meio do discurso e o empurraram para fora do palco.

A multidão também saiu da sala em pânico. Em seguida, Trump retornou ao palco e agradeceu ao Serviço Secreto. “Ninguém disse que ia ser fácil, mas nunca seremos parados, nada nos vai parar”, disse, e continuou seu discurso.

Relatos dizem que pelo menos uma pessoa foi escoltada para fora do edifício pela polícia.

Várias testemunhas alegaram que o homem detido tinha uma arma em suas mãos. No entanto, esses relatos foram refutados por um representante oficial que disse à rede de TV NBC News que “nenhuma arma foi encontrada”.

“Imediatamente em frente ao palco, um indivíduo não identificado gritou ‘arma’. Agentes do Serviço Secreto e policiais do Reno detiveram imediatamente a pessoa”, disse o Serviço Secreto.