Arquivo diários:09/11/2016

Oito políticas de Donald Trump que podem mudar os EUA (e o mundo)

Trump deve ser duro com imigrantes, protecionista nas relações internacionais e contrário a acordos de combate à mudança climática.

BBC BRASIL.com

Donald Trump não só venceu as eleições e se tornará presidente dos Estados Unidos em janeiro como o seu partido terá maioria no Congresso abrindo caminho para que uma série de propostas se torne realidade.

É impossível prever que elementos da retórica de campanha continuarão sendo defendidos e o que, de fato, seria aprovado pelo Congresso.

Mas, com base no que foi dito durante a campanha, confira 8 áreas que podem mudar com Trump na Casa Branca:

1 – Imigração dificultada e muro na fronteira com o México

Tanto Barack Obama quanto Hillary Clinton apoiavam reformas no sistema de imigração americano, que dariam cidadania a imigrantes ilegais que hoje vivem nos Estados Unidos.

Já Trump declarou que pretende deportar 11 milhões de imigrantes ilegais e barrar totalmente a entrada de imigrantes muçulmanos nos Estados Unidos.

Sua promessa de construir um muro na fronteira com o México gerou revolta entre parte da comunidade hispânica no país.

Ao final da campanha, Trump não mudou o tom prometendo, por exemplo, “veto extremo” à imigração. Não deu detalhes, entretanto, sobre quais políticas iria realmente adotar. No entanto, é praticamente certo que as medidas prometidas pelos democratas não sejam implementadas.

2 – Suprema Corte mais conservadora

No momento, a Suprema Corte americana está dividida. Quatro juízes são considerados conservadores e outros quatro são considerados liberais. Falta nomeação do nono integrante.

Com a vitória, Trump poderá indicar mais um juiz conservador para a vaga criada pela morte de Antonin Scalia, em fevereiro.

Com o Senado nas mãos dos Republicanos, não deverá ser difícil para o novo presidente preencher os lugares ocupados por alguns juízes liberais prestes a se aposentar com juízes conservadores. Um supremo menos liberal e mais simpático às causas conservadoras, facilitaria a relação com o Executivo americano.

3 – Mais protecionismo econômico

Trump se manifestou contrário às políticas de comércio da China e prometeu proteger a indústria americana. Sua ameaça de impor tarifas punitivas pode gerar uma guerra tarifária.

Trump já se declarou contrário ao acordo de livre comércio entre os países do Pacífico, a Parceria Trans-Pacífica, que seria firmado entre Estados Unidos, Japão e outros dez países com costa no oceano Pacífico.

O Nafta, acordo entre Estados Unidos, México e Canadá também pode vir a sofrer revisões.

A relação comercial com o Brasil não foi tema de campanha, mas, em 2015, Trump citou o país em uma fala sobre relações comerciais injustas com os Estados Unidos. O discurso protecionista do candidato, portanto, pode entrar em colisão com expectativas do Brasil de exportar mais e amenizar o déficit que acumula com os Estados Unidos.

4 – Revisão da política de combate à mudança climática

Barack Obama é considerado o presidente americano mais ativo em relação às políticas de mudança climática. Trump deve liderar uma guinada nessa área.

Além de abandonar as medidas de Obama, o próximo presidente dos Estados Unidos afirmou durante a campanha que cancelaria os acordos de Paris de combate à mudança climática.

Trump também disse que cancelaria o financiamento americano aos programas de combate ao aquecimento global da ONU.

O posicionamento de Trump na área é claro: mais incentivo aos combustíveis fósseis, menos regulação para a indústria petrolífera e a aprovação do duto de petróleo que passará do Canadá para os Estados Unidos.

5 – Política nuclear e revisão do acordo com o Irã

É notório que Trump mantém nenhum apreço pelo acordo firmado entre os Estados Unidos e o Irã, que impediria o país de produzir armamentos nucleares.

O acordo, firmado após intensas negociações lideradas por Obama e pelo seu secretário de Estado, John Kerry, poderá vir a ser revisado pelo próximo presidente.

Trump também não se mostrou contrário à aquisição de arsenais nucleares por Japão e Coreia do Sul, gerando forte tensão com a China. A posição contrasta, por exemplo, com o comprometimento de Obama com um mundo com menos armas nucleares.

6 – Fim do Obamacare

Aprovado sob duras penas no primeiro mandato de Barack Obama, o Obamacare – principal política doméstica do atual presidente que dá acesso ao seguro de saúde a pessoas que não podiam financiar um plano privado – deve ser substituído.

Trump prometeu implementar um sistema que seguirá os “princípios do livre mercado”.

Sua proposta provavelmente não encontrará obstrução no Congresso, de maioria republicana.

7 – Temor na Otan e mudança das relações com a Rússia

A Organização do Tratado Atlântico Norte, a maior aliança militar do mundo, encabeçada pelos Estados Unidos, não recebeu garantias do próximo comandante-em-chefe das forças armadas do país.

Pelo contrário, Trump classificou a OTAN de obsoleta e prometeu revisar o funcionamento da organização.

O principal comprometimento entre os países membros da OTAN é uma cláusula no acordo determinando que um ataque a qualquer membro da organização é considerado pelos demais membros como sendo um ataque ao próprio país.

De forma geral, a política internacional de Trump, que pode ser baseada em uma relação mais próxima com a Rússia, pode afetar questões como a guerra civil da Síria e os impasses na Ucrânia.

No entanto, uma eventual revisão do compromisso fundamental com a OTAN representararia uma guinada imprevisível na geopolítica internacional, afetando diretamente a Europa. Na União Europeia, as declarações contrárias a OTAN estão sendo vistas como um segundo baque após a votação dos britânicos pela saída do bloco, conhecida como Brexit.

8 – Menos impostos para negócios americanos

O republicano prometeu cortar impostos como nenhum presidente desde Ronald Reagan.

A promessa é reduzir impostos de maneira generalizada, mas beneficiando, principalmente, segundo a campanha de Trump, famílias com renda média.

Um dos itens dessa reforma prevê que nenhuma empresa americana pague ao governo mais do que 15% de seus lucros. Atualmente, esse percentual máximo pode chegar a 35%

Prefeito Carlos Eduardo Alves vai acender hoje (10) a ‘Árvore dos Lisos’ em Mirassol

Depois que o prefeito Carlos Eduardo Alves disser que ‘os lisos’ podem apreciarem a iluminação natalina, hoje a Árvore de Mirassol será acessa.

arvore de natal mirassolA tradicional Árvore de Mirassol, localizada na zona Sul da cidade, será acesa oficialmente e entregue à população nesta quinta-feira (10), a partir das 18h30. A cerimônia terá a presença do Prefeito Carlos Eduardo, do secretário de Serviços Urbanos Antônio Fernandes, titular da pasta responsável pela decoração natalina, além da apresentação de coral e abertura da Casa do Papai Noel, local onde o bom velhinho receberá as crianças, das 18h às 22h, sempre às sextas, sábados e domingos. Este ano, a cidade terá outras duas árvores natalinas localizadas na Zona Norte. Além da árvore no entorno do Ginásio Nélio Dias, que está na fase final de edificação e possui 30 metros de altura, uma outra árvore está sendo edificada no Espaço de Lazer Marinho Chagas, no Parque dos Coqueiros, também com 30 metros de altura.

 

Bolsonaro parabeniza Trump e avalia que ‘em 2018 será o Brasil no mesmo caminho’

deputado Jair BolsonaroO deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) parabenizou Donald Trump na manhã desta quarta-feira, 9, por ter sido eleito presidente dos Estados Unidos. O parlamentar, que é cotado para lançar sua candidatura a presidente do Brasil em 2018, relacionou o resultado nos EUA com o Brasil. “Vence aquele que lutou contra ‘tudo e todos’. Em 2018 será o Brasil no mesmo caminho”, disse, através de sua conta oficial no Twitter.

Outros políticos também já reagiram ao resultados da eleição americana. O senador Roberto Requião (PMDB-PR) ligou o resultado com a proposta do teto de gastos públicos, enviada ao Congresso pelo presidente Michel Temer e que vai ser apreciada às 10h pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado.

Para Requião, a “insensibilidade grotesca do mercado” foi o motivo da eleição de Trump e “ameaça Brasil com a verdadeira estupidez” do teto de gastos. “Povo irá reagir, agora ou depois”, escreveu. “Trump foi eleito pelos marginalizados pelo capital, vitimas de políticas semelhantes a da PEC241/55”, completou.

Como muitas meninas sabidas: Luiza Brunet pede na separação metade dos bens acumulados pelo ex-namorado

Lírio Parisotto, ao lado de Luiza Brunet; empresário foi notificado em ação da ex-namorada na JustiçaO empresário Lírio Parisotto, acusado pela atriz e modelo Luiza Brunet de agressão, foi notificado nesta terça (8) na ação em que ela pede o reconhecimento de união estável com o empresário.

CARA METADE
No processo, Brunet pede a metade dos bens acumulados por ele nos cinco anos em que teria durado a relação estável, exige auditoria em todas as empresas do ex e também acesso às declarações de Imposto de Renda do período.

ENGANO
O advogado dele, Luiz Kignel, confirma a citação. E afirma que Brunet “finalmente revelou suas verdadeiras intenções: transformar um namoro em um negócio financeiro. Usou a imprensa para posar de vítima e agora pede metade do patrimônio do senhor Lírio Parisotto. Não há o menor fundamento jurídico para essa pretensão”.

MEU DIREITO
A defesa de Brunet afirma: “Luiza está fazendo valer, de forma legítima, os seus direitos. O acesso ao Poder Judiciário é garantia constitucional. Não é porque o relacionamento terminou de forma litigiosa que ela vai abrir mão de buscar a Justiça. Achar que a Luiza não deveria buscar seus direitos é uma interpretação equivocada e que só beneficia o agressor. Caberá ao juiz que vai julgar a causa decidir se houve ou não a união estável e quais são as consequências resultantes desse reconhecimento”. A nota, assinada pelo advogado Pedro Egberto da Fonseca Neto, diz ainda que “o processo de reconhecimento e dissolução de união estável está sob segredo de Justiça”.

Mônica Bergamo

Áudio: Luiz Almir manda o primo Heitor Gregório ‘ que veio lá de Caicó, da casa de cacete” procurar homem

 

heitor-gregorio
Heitor com Henrique e Laurita

Na disputa pela sucessão da Câmara Municipal de Natal tem até vereador mandando blogueiro “procurar homem”

 

O vereador Luiz Almir que é do grupo que apoia o vereador Raniere Barbosa à presidência da Casa, reclamou de uma post que primo blogueiro Heitor Gregório publicou.

 

Luiz Almir no seu estilo chamou o blogueiro da Tribuna do Norte de ” cabra sem vergonha que veio lá de Caicó, da casa do cacete”, e ainda disse: ” arranje um homem se você não gosta de mulher”.

https://soundcloud.com/renato-dantas-2/2016-11-09-audio-00000024

 

 

 

Americanos rejeitam uma política e elegem Trump presidente

Pouco antes das 3 da manhã desta quarta-feira (9), horário de Nova York, Donald Trump iniciou seu discurso de vitória afirmando que minutos antes recebera uma ligação da candidata derrotada Hillary Clinton
Trump, como também afirmou o prefeito eleito de São Paulo João Dória, afirmou que ‘não era político’

Com uma surpreendente vitória nas urnas, mas seguindo uma tendência de negação do povo aos  ‘políticos provisionais’ o republicano Donald Trump, 70 anos, que nunca disputou eleição, foi eleito na madrugada desta quarta-feira (9) o 45° presidente dos Estados Unidos. O resultado contrariou projeções de renomados institutos de pesquisa e derrubou bolsas em todo o mundo.

Pouco antes das 3 da manhã, horário de Nova York, Trump iniciou seu discurso de vitória afirmando que minutos antes recebera uma ligação da candidata derrotada Hillary Clinton – que não discursou concedendo a derrota – para felicitá-lo pelo feito. Trump elogiou a adversária por ter “lutado muito” nesta campanha e disse que o país deve “agradecer a ela pelos serviços prestados ao país”.

Na tentativa de se aproximar dos eleitores democratas, o presidente eleito adotou um tom conciliador: “agora é hora de a América permanecer unida – republicanos, democratas, independentes. Prometo a todo cidadão que serei presidente de todos os americanos, isso é muito importante para mim”, disse Trump, ao lado da esposa, Melania, dos filhos e do vice-presidente eleito, Mike Pence.

Trump disse ainda que sua campanha foi um “movimento incrível” de homens e mulheres em busca de “um futuro melhor para si e suas famílias”. E destacou: “este é um evento histórico, mas temos que fazer um bom trabalho”. “Prometo que não vou desapontá-los.” O republicano voltou a falar em dobrar o crescimento da economia e, já calculando o frenesi global causado por sua vitória, afirmou que os Estados Unidos manterão boas relações “com todos os países que quiserem manter boas relações conosco”. Trump ainda falou em “parceria, e não conflito”.